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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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Apêndice<br />

Alguns anciãos da região acham que o fato de estarem empregados na<br />

Warehouse Groceries lhes faculta ficarem livres de acusação ao comerem com<br />

Peter Gregerson, que é o presidente da diretoria. Ainda assim, meu<br />

relacionamento é mais íntimo, mais envolvido que o deles, já que não somente<br />

trabalho para a Warehouse Groceries, como também trabalho para ele<br />

pessoalmente, executando serviços em sua propriedade e em sua casa, de um<br />

modo que são necessárias conversas regulares, com freqüência, em sua casa, à<br />

hora das refeições, e em outras ocasiões. Sou incapaz de entender por que uma<br />

abordagem fraternal não permitiria uma atitude compassiva, compreensiva,<br />

pesando minhas circunstâncias e reconhecendo os “fatores que distinguem<br />

uma situação de outra”.<br />

Na audiência judicativa, apenas uma das testemunhas prestou depoimento<br />

relacionado com qualquer coisa subseqüente à publicação de A Sentinela de<br />

15 de setembro de 1981, que coloca as pessoas dissociadas na mesma<br />

categoria das desassociadas. Uma testemunha declara que me vira no<br />

restaurante com Peter e Janet Gregerson, mas reconheceu que a ocasião fora<br />

no verão, e portanto, antes da publicação desta revista. A menos que se<br />

ponham em prática leis de efeito retroativo, esse testemunho dificilmente<br />

poderia ser relevante.<br />

A outra testemunha falou sobre uma ocasião mais recente, tendo me visto<br />

entrar num restaurante em companhia de minha esposa e de Janet Gregerson<br />

(que não é dissociada) e então, subseqüentemente, viu Peter Gregerson entrar.<br />

Esta mesma testemunha, junto com um ancião da congregação Gadsden Leste,<br />

comeram com Peter Gregerson em um restaurante em duas ocasiões<br />

subseqüentes à publicação de A Sentinela de 15 de setembro de 1981. Em<br />

nenhum dos casos Peter pediu para sentar-se com eles, mas em ambos, ele foi<br />

convidado a sentar-se à mesa deles e a conversar com eles livremente.<br />

Aparentemente, isto não foi considerado como algo que exigisse uma<br />

audiência judicativa, mas a única ocasião referente à minha pessoa foi vista<br />

como merecendo tal tratamento. Menciono isto unicamente em virtude de sua<br />

carta de 19 de novembro ter me garantido estarem os anciãos encarregados de<br />

meu caso isentos de pré-julgamento, e que seriam objetivos em sua<br />

abordagem. A aparente inconsistência torna difícil convencer-me de que este é<br />

o caso. Levanta sérias questões quanto à motivação da própria ação judicativa<br />

e quanto à decisão a que se chegou.<br />

Considero igualmente difícil entender a acusação a mim dirigida, quando<br />

ela é tomada no contexto do que está acontecendo na região de Gadsden.<br />

Alistar as ocasiões em que anciãos e outros comeram, ou de outro modo<br />

tiveram contato social com pessoas dissociadas e desassociadas seria difícil, já<br />

que elas são numerosas. Assim mesmo, o meu caso foi selecionado para uma<br />

acusação. Se o ponto de vista é de que é simplesmente uma questão de se<br />

começar por alguém, por que deveria o testemunho de uma única pessoa,<br />

sobre uma única ocasião, desde o surgimento de A Sentinela de 15 de<br />

setembro de 1981, resultar em eu ser selecionado como aquele pelo qual<br />

começar? Isto também levanta questões quanto à objetividade e à motivação<br />

imparcial.<br />

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