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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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Conseqüências<br />

individualidade.” Compare isso com o que ocorreu depois a estas duas<br />

Testemunhas irlandesas.<br />

Uma semana após seu regresso, foi marcada uma visita ao escritório<br />

da filial na Irlanda e Lloyd Barry, do Corpo Governante, chegou para<br />

cumprir esta designação. Martin e John acharam que ele talvez fizesse<br />

arranjos para conversar com eles, e discutir suas perguntas com eles.<br />

Ele não o fez. Porém, ele fez algo. Pôs em funcionamento as ações<br />

judicativas na Irlanda.<br />

Na manhã seguinte, John e Martin foram contatados pelo escritório<br />

da filial, solicitando-lhes uma reunião com a comissão de filial. A<br />

viagem deles a América foi assunto de considerável interrogatório. O<br />

desfecho da reunião foi que a comissão de filial pediu a eles que não<br />

falassem com outros sobre o que tinham ouvido nos Estados Unidos.<br />

Pessoalmente, achei interessante comparar o modo como se tratou<br />

do caso deles e o modo com que se tratou do meu, a desigualdade na<br />

aplicação das próprias normas da Sociedade. O testemunho de que eu<br />

tomara uma refeição com um homem dissociado foi tido como base<br />

suficiente para que se tomasse ação de desassociação contra mim.<br />

Aqui, em contraste, havia dois homens que passaram cinco dias e<br />

noites na casa deste mesmo homem, comeram com ele e comigo<br />

inúmeras vezes e discutiram assuntos conosco por horas a fio. O Corpo<br />

Governante fora informado da visita de cinco dias deles. Ainda assim,<br />

nenhuma ação contra eles foi tomada.<br />

Acho que a razão é evidente. O escritório da filial estava bem a par<br />

da atitude das testemunhas irlandesas, da pouca disposição de serem<br />

dominadas ou tratadas de modo autoritário; sabiam do respeito que<br />

tinham a estes dois homens as Testemunhas de Jeová em todo o norte<br />

da Irlanda. Eles sentiram, sem dúvida, que tinham em mãos uma<br />

situação que tornava “politicamente” mais proveitoso que não se<br />

tomassem medidas mais severas.<br />

Todavia, de modo similar ao meu próprio caso, cerca de seis meses<br />

depois, um superintendente de circuito (E.G. Watt) foi enviado para a<br />

área de Dublim. Não muito depois disso, formou-se uma comissão<br />

judicativa para investigar John May e Martin Merriman. Quando John<br />

falou ao superintendente de circuito Watt que o único interesse deles<br />

era o de conhecer a verdade dos fatos, ele lhes disse, “o ponto não é o<br />

que é verdadeiro ou falso, certo ou errado. O ponto é, ‘se está em<br />

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