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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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Apêndice<br />

Ou como podemos achar que é possível deixar cair sobre outros a<br />

responsabilidade pelos nossos atos, se nós, erroneamente, sem verdadeiro<br />

fundamento, declararmos a alguém, como uma pessoa com quem não se pode<br />

comer, ‘hostil a Cristo’? Enfatizando nossa relação e responsabilidade<br />

pessoais para com ele, e para com seu Pai, o Filho de Deus disse: “Saberão<br />

que sou eu quem pesquisa os rins e os corações, e eu vos darei<br />

individualmente segundo as vossas ações”. – Revelação 2:23.<br />

A lealdade a Deus me obriga a ser guiado por minha consciência, que é<br />

moldada por estes textos. Será que proceder segundo minha consciência me<br />

torna objeto de condenação? É verdade que o superintendente de circuito disse<br />

em minha casa que ‘o Corpo Governante pode sobrepor-se à nossa<br />

consciência’. Quando ele declarou – para usar suas próprias palavras que,<br />

‘igual a um papagaio, repetia o que o Corpo Governante diz,’ parece que falou<br />

de sua própria iniciativa, pois não sei de nenhuma publicação da Sociedade<br />

que faça declaração tal qual a dele. E ainda mais importante, desconheço<br />

qualquer texto bíblico que apóie este ponto de vista. O apóstolo inspirado nos<br />

diz que, mesmo que uma ação seja correta em si mesma, se a pessoa a faz com<br />

dúvidas “já está condenado”, já que “tudo o que não vêm da fé é pecado”.<br />

(Romanos 14:23). Se minha consciência deve mudar, deve ser por meio do<br />

poder e da força da Palavra de Deus, não por meros raciocínios humanos, pois<br />

estou resolvido a deixar que “seja Deus achado verdadeiro, embora todo<br />

homem seja achado mentiroso” e igualmente resolvido a estar entre aqueles<br />

que não estão “adulterando a palavra de Deus, mas, por tornar manifesta a<br />

verdade, recomendando-nos a toda consciência humana à vista de Deus.” –<br />

Romanos 3:4 e 2 Coríntios 4:2.<br />

Apresento esta informação em detalhes para habilitá-los a ver o problema<br />

que enfrento, o de aceitar sem questionar e sem nenhuma dor de consciência o<br />

ponto de vista decretado, a saber, de que a carta escrita por Peter Gregerson<br />

(cópia em anexo), por si própria e sem nenhuma evidência justificativa em<br />

apoio, dê a alguém o direito de dizer que ele se tornou, automaticamente, uma<br />

pessoa iníqua, com quem cristãos não devem comer. Será que me foge o<br />

significado dos textos que agora me impedem de fazer automaticamente tal<br />

julgamento? Será que eles não dizem o que eu acredito que dizem? E será que<br />

minha preocupação conscienciosa de ser fiel à Palavra de Deus vai agora<br />

tornar-me passível de condenação, também uma pessoa iníqua, com quem não<br />

se deve comer? Três homens dentre vocês proferiram tal julgamento. Escrevo<br />

isto tanto no benefício como no genuíno interesse deles, como também pelo<br />

restante de vocês. Se eu estou errado e a Palavra de Deus diz algo diferente do<br />

que eu vejo nela, então que vocês me repreendam por meio de provas<br />

extraídas da inspirada Palavra de Deus, as quais não só aceitarei como<br />

agradecerei.<br />

Estou fornecendo uma cópia desta carta a cada membro do seu corpo de<br />

anciãos, já que a comissão judicativa que proferiu essa decisão contra mim foi<br />

designada por ele. Estou também enviando cópias ao Corpo Governante e ao<br />

Departamento de Serviço, já que suas designações como anciãos provêem<br />

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