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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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<strong>CRISE</strong> <strong>DE</strong> <strong>CONSCIÊNCIA</strong><br />

podia levar. Disse que queria que eu soubesse que, se eu achasse<br />

aconselhável não ter mais qualquer associação com ele, ele entenderia.<br />

Lembrei-lhe um incidente que ocorrera um ano e meio antes, certa<br />

noite, pouco antes da minha ida a Brooklyn em maio de 1980, para<br />

minha reunião final com o Corpo Governante. Ele e eu estávamos no<br />

seu carro e eu lhe disse que Cynthia e eu havíamos considerado a<br />

situação e decidido que seria melhor não voltarmos para o Alabama<br />

depois da reunião, mas que, em vez disso, deveríamos ir para a casa de<br />

membros da família de Cynthia. Disse-lhe que não sabia o que podia<br />

resultar da reunião, talvez “o pior”, e eu não queria causar problemas<br />

para ele e sua família. 12 Achávamos que havia menos possibilidade de<br />

se criar problemas para a família de minha esposa se fôssemos para lá.<br />

Ele respondeu que queriam muito que nós voltássemos, que estavam<br />

contando com isso. Disse-lhe que apreciávamos isso imensamente mas<br />

que ele tinha uma família grande — esposa, filhos e filhas, irmãos e<br />

irmãs, netos e cunhados, todos Testemunhas — e que, se eu fosse<br />

desassociado, a minha volta poderia resultar em consideráveis<br />

dificuldades e aborrecimentos para eles por parte da organização.<br />

Sua resposta foi: “Estou ciente disso, e não ache que não tenho<br />

pensado bastante nessa possibilidade. Mas já consideramos cabalmente<br />

a situação e nos antecipamos ao problema. Queremos que voltem,<br />

aconteça o que acontecer.”<br />

Seria difícil dizer o quanto aquelas palavras significaram para mim<br />

naquele momento. Disse-lhe que não via como eu podia fazer menos,<br />

ainda mais agora que a situação tinha se invertido. Eu não podia<br />

compactuar com algo que tachava um homem de iníquo simplesmente<br />

por ter agido em harmonia com sua consciência, motivado pela<br />

preocupação para com a verdade e os interesses dos outros.<br />

Depois da reunião de “reajustamento” com os dois anciãos da<br />

Congregação Gadsden Leste, não me disseram mais nada até a chegada<br />

do superintendente de circuito Wesley Benner, algumas semanas<br />

depois. Ele fez arranjos para vir à minha casa com Dan Gregerson.<br />

Tom Gregerson, também irmão de Peter, e o segundo dos quatro filhos<br />

da família Gregerson, esteve também presente por sua própria<br />

solicitação.<br />

12 Na ocasião, Peter ainda não tinha se dissociado. Sua dissociação ocorreu<br />

aproximadamente um ano depois.

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