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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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<strong>CRISE</strong> <strong>DE</strong> <strong>CONSCIÊNCIA</strong><br />

minha surpresa e alegria quando descobri, pelo seu conteúdo, que o<br />

editor estava começando a abrir os olhos para temas que, por alguns<br />

anos, haviam proporcionado grande regozijo aos nossos corações aqui<br />

em Allegheny — que o objetivo da volta do nosso Senhor não é<br />

destruir, mas abençoar todas as famílias da terra, e que a sua vinda<br />

seria como um ladrão, e não na carne, mas como um ser espiritual,<br />

invisível aos homens; e que o ajuntamento da sua igreja e a separação<br />

do “trigo” do “joio” prosseguiria no fim desta era sem que o mundo<br />

estivesse consciente disso.<br />

Regozijei-me em descobrir que outros estavam chegando à mesma<br />

posição avançada, mas fiquei espantado em encontrar a declaração<br />

expressa com muita cautela de que o editor acreditava nas profecias<br />

que indicavam que o Senhor já estava presente no mundo (fora da<br />

vista, portanto, invisível), e que já estava no tempo da obra da colheita<br />

do trigo, — e que este entendimento era corroborado pelas profecias<br />

relativas ao tempo, as quais, apenas uns poucos meses atrás, ele<br />

supunha terem falhado.<br />

Eis aqui um novo raciocínio: Seria possível que as profecias<br />

relativas ao tempo, que eu havia desprezado por tanto tempo, por<br />

causa do seu mau uso pelos Adventistas, pretendiam realmente indicar<br />

quando o Senhor estaria invisivelmente presente para estabelecer seu<br />

reino — algo que eu entendia claramente que não podia ser percebido<br />

de nenhuma outra maneira? Parecia, falando sem exagero, uma coisa<br />

razoável, muito razoável, esperar que o Senhor informasse seu povo<br />

sobre o assunto — especialmente por ter ele prometido que o fiel não<br />

haveria de ser abandonado na escuridão do mundo, e que, embora o dia<br />

do Senhor viesse como um ladrão de noite sobre todos os demais<br />

(furtivamente, sem avisar), não haveria de ser assim com os santos<br />

vigilantes e zelosos. — 1 Tessalonicenses 5:4.<br />

Recordo certos argumentos usados por meu amigo Jonas Wendell e<br />

por outros Adventistas para provar que 1873 testemunharia a queima<br />

do mundo, etc. — a cronologia do mundo indicando que os seis mil<br />

anos desde Adão terminaram com o início de 1873 — e outros<br />

argumentos tirados das Escrituras que se supunha coincidir. Seria<br />

possível que estes argumentos relativos ao tempo, os quais eu havia<br />

desconsiderado como não merecendo atenção, contivessem realmente<br />

uma verdade importante que eles haviam aplicado erroneamente?”<br />

Observe que, até esta ocasião, Russell afirma que não dava<br />

nenhuma importância a profecias relativas ao tempo, que as tinha, na<br />

verdade, “desprezado”. Que fez ele então?

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