23.04.2013 Views

CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

414<br />

<strong>CRISE</strong> <strong>DE</strong> <strong>CONSCIÊNCIA</strong><br />

Exatamente sete dias depois de entregar minha carta de apelação, o<br />

ancião French telefonou para dizer-me que havia sido formada uma<br />

comissão de apelação, dando os nomes dos membros selecionados.<br />

Passaram-se três dias e veio outro telefonema; fui informado de que a<br />

comissão de apelação se reuniria comigo no domingo. Eu lhe disse que<br />

havia escrito a ele solicitando os nomes específicos (ele tinha me dado<br />

apenas os nomes de família de alguns deles) e que iria pedir uma<br />

mudança na composição da comissão. Quando eu quis saber por que<br />

estes homens em particular haviam sido escolhidos, sua resposta foi<br />

que Wesley Benner, o representante da Sociedade, os havia<br />

selecionado.<br />

Os homens que ele havia escolhido como membros da comissão de<br />

apelação eram Willie Anderson, Earl Parnell e Rob Dibble. Em vista<br />

do fato de que a principal acusação contra mim era minha associação<br />

com Peter Gregerson, achei esta seleção incrível.<br />

Era muito pouco provável que qualquer destes homens<br />

demonstrasse objetividade no que se relacionava a Peter.<br />

Conforme destaquei em minha carta aos anciãos de Gadsden<br />

(apesar de eles mesmos já saberem disto), Willie Anderson havia<br />

presidido uma comissão que causou bastante agitação em Gadsden<br />

devido a sua maneira de tratar de um assunto envolvendo grande<br />

número de jovens das congregações locais. Peter Gregerson tinha<br />

apelado à sede em Brooklyn a fim de ser enviada uma comissão de<br />

revisão e, quando se fez isto, descobriu-se que a comissão presidida<br />

por Willie Anderson havia exagerado em várias de suas ações. Isto<br />

teve um impacto observável no relacionamento entre o ancião<br />

Anderson e Peter Gregerson daí em diante.<br />

A escolha de Earl Parnell pelo superintendente de circuito Benner<br />

era ainda mais difícil de entender. Uma das filhas de Peter Gregerson<br />

fora casada com um filho do ancião Parnell, mas acabara de divorciarse<br />

dele. As relações tensas entre ambos os pais eram óbvias. O<br />

superintendente de circuito sabia da ação de divórcio e, alguém poderia<br />

pensar, ele devia ter sensibilidade suficiente para ter-se dado conta de<br />

quão inapropriado era designar o ancião Parnell para um caso do qual<br />

Peter Gregerson era a figura central.<br />

Acontecia o mesmo com Rob Dibble. Ele era genro do ancião<br />

Parnell, sua esposa era irmã do filho de Parnell, divorciado<br />

recentemente da filha de Peter Gregerson.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!