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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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<strong>CRISE</strong> <strong>DE</strong> <strong>CONSCIÊNCIA</strong><br />

Meus sentimentos são como os expressos pelo apóstolo em Gálatas 6:17:<br />

“Doravante, que ninguém me cause dificuldades, pois estou levando no meu<br />

corpo as marcas dum escravo de Jesus.” Durante as últimas oito semanas,<br />

minha esposa e eu fomos submetidos a tal angústia mental, não tanto pelas<br />

repetidas visitas e as mais de uma dúzia de chamadas telefônicas (a ponto de o<br />

toque do telefone se tornar desagradável), mas mais especialmente pela<br />

atitude expressa. Há agora, somado a tudo isto, o conhecimento de uma<br />

investigação feita sorrateiramente, que é claramente contrária a meus justos<br />

interesses. Passei por um tratamento similar no ano passado em Nova York,<br />

onde se fizeram esforços similares durante um mês — e não me disseram uma<br />

palavra sequer durante esse período que indicasse que minha conduta estava,<br />

de alguma maneira, sob acusação, isto apesar do fato de eu ter dado uma clara<br />

oportunidade aos que conduziam a investigação de expressá-la. Não tenho o<br />

menor desejo de sofrer semelhantes maus-tratos outra vez, já que,<br />

particularmente, não há nada que indique que a verdade do assunto se<br />

manifeste de maneira tal, que remova a mancha injustificada produzida. Isso<br />

deve ser deixado nas mãos de Deus. — Mateus 10:26<br />

Ter eu retirado minha apelação não deve ser interpretado de maneira<br />

alguma como admissão de culpa ou como aceitação da decisão de<br />

desassociação, como se fosse de certo modo apropriada, justa ou bíblica. Mais<br />

uma vez, posso dizer junto com o apóstolo: “Ora, para mim é um assunto<br />

muito trivial o de eu ser examinado por vós ou por tribunal humano. Até<br />

mesmo, eu não me examino a mim mesmo. Pois não estou cônscio de nada<br />

contra mim mesmo. Contudo, não é por isso que eu seja mostrado justo, mas<br />

quem me examina é Jeová.” (1 Coríntios 4:3, 4) Minha confiança em seu<br />

julgamento justo é absoluta e minha confiança na justeza e veracidade de sua<br />

Palavra só se fortalecem com o que tenho passado. E, enquanto vida eu tiver,<br />

esforçar-me-ei para tornar conhecida a verdade dessa Palavra a outros para a<br />

bênção destes e louvor de Deus.<br />

Quanto a meus irmãos entre as Testemunhas de Jeová, posso dizer que a<br />

boa vontade de meu coração e minha súplica a Deus são em seu favor. Tenho<br />

labutado conscienciosamente desde 1938 em prol de seu interesse espiritual e<br />

lhes asseguro que, se eu visse qualquer esperança de que sujeitar-me a mais<br />

provações resultaria em benefício para eles, eu as suportaria com alegria. —<br />

Compare com Romanos 9:1-3.<br />

Respeitosamente,<br />

R.V.Franz<br />

Havia pouca dúvida em minha mente de que os que coordenavam<br />

todo o assunto tinham começado a pensar que a “evidência” usada para<br />

desassociar-me — uma única refeição com Peter Gregerson — pudesse<br />

parecer um tanto fraca. Em vez de procurar fornecer evidência da<br />

Palavra de Deus (demonstrando que meu ato era realmente<br />

pecaminoso), como eu tinha solicitado em minha carta de apelação,

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