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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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<strong>CRISE</strong> <strong>DE</strong> <strong>CONSCIÊNCIA</strong><br />

Talvez se diga que não expressei arrependimento por ter comido com<br />

Peter Gregerson. Para expressar arrependimento é preciso primeiro que eu<br />

esteja convencido de que o que fiz foi um pecado contra Deus. O único meio<br />

de se prover tal convicção deve apropriadamente vir da Palavra de Deus, a<br />

única que é inspirada e infalivelmente confiável. (2 Timóteo 3: 16, 17). Meu<br />

entendimento das Escrituras é que a lealdade a Deus e à sua Palavra é de<br />

suprema importância e que ela se sobrepõe à quaisquer outras espécies de<br />

lealdade. (Atos 4:19, 20; 5:29). Meu entendimento é também de que não cabe<br />

a mim ou a qualquer outro humano ou grupo de humanos fazer acréscimos a<br />

essa Palavra, sob pena de se vir a ser “mostrado mentiroso” ou até de receber<br />

pragas divinas. (Provérbios 30:5,6; Revelação 22:18,19). Não posso fazer<br />

pouco caso de tais advertências bíblicas. Em vista de todas as admoestações<br />

das Escrituras contra se julgar outros, sinto um temor salutar de colocar a mim<br />

mesmo (ou a qualquer humano ou grupo de humanos) como legisladores, e<br />

sinto-me compelido a deixar que apenas a Palavra de Deus faça tal<br />

julgamento. Para fazer isso preciso ter certeza de que não estou simplesmente<br />

seguindo algum padrão humanamente delineado que se apresenta como um<br />

padrão divino, mas que é, de fato, não inspirado, e não fundamentado na<br />

Palavra de Deus. Não desejo ser culpado de presunção e impertinência em<br />

julgar alguém a quem Deus em sua expressa Palavra não julgou. – Romanos<br />

14:4,10-12; Tiago 4:11,12; Veja também Comentário à Carta de Tiago,<br />

páginas 161 a 168.<br />

Asseguro-lhes de que se me ajudarem a ver nas Escrituras que o ato de<br />

comer com Peter Gregerson é um pecado, arrepender-me-ei humildemente de<br />

tal pecado diante de Deus. Aqueles que até agora conversaram comigo não<br />

fizeram isso, mas citaram a revista acima mencionada como sua “autoridade”<br />

(termo usado pelo presidente da comissão judicativa). Meu entendimento é de<br />

que toda autoridade dentro da congregação cristã deve se derivar da Palavra<br />

de Deus e estar solidamente baseada nela. Provérbios 17:15 declara que<br />

“Quem declarar justo ao iníquo e quem pronunciar iníquo ao justo – sim<br />

ambos são algo detestável para Jeová”. De modo algum desejo ser detestável<br />

para Deus e portanto, muito me preocupa este assunto.<br />

Aceito plenamente os ensinos bíblicos em 1 Coríntios 5:11-13 e 2 João 7-<br />

11 e garanti àqueles com quem falei que não tenho nenhum desejo de me<br />

associar ou comer ou ter em minha casa pessoas da espécie ali descrita,<br />

pessoas iníquas e anticristos. Meu problema é ver como estes textos se<br />

aplicam à pessoa que está no centro da questão contra mim dirigida, Peter<br />

Gregerson. Sob pressão, ele renunciou à congregação das Testemunhas de<br />

Jeová, mas conforme sabem ele declarou o seguinte em sua carta:<br />

“Foi trazido à minha atenção ontem que causei perturbação a muitos<br />

irmãos em Gadsden e em nosso circuito. Tentei arduamente evitar isso.<br />

É verdade que venho experimentando sérias dúvidas com respeito a certos<br />

ensinos da Sociedade Torre de Vigia. Contudo, gostaria de deixar claros dois<br />

pontos importantes. Primeiro, não venho discutindo ativamente estes assuntos<br />

dentro da congregação. Nem mesmo os discuti com o Corpo de Anciãos por

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