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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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<strong>CRISE</strong> <strong>DE</strong> <strong>CONSCIÊNCIA</strong><br />

com aquilo que ela realmente é. Entretanto, quando insistem em<br />

“lealdade à organização”, eles têm de saber, certamente devem saber,<br />

que não estão falando sobre esse domínio — sobre as milhares de<br />

congregações e seus membros dirigidos pela organização. Eles estão<br />

falando sobre lealdade à fonte dessa direção, à fonte dos ensinamentos,<br />

à fonte da autoridade. Quer os membros do Corpo Governante o<br />

reconheçam quer prefiram não pensar a respeito, permanece o fato de<br />

que, nestes aspectos cruciais, eles, e somente eles, são “a organização”.<br />

Qualquer outra autoridade que exista — a das comissões de filial, a dos<br />

superintendentes de distrito e de circuito, a dos corpos de anciãos<br />

congregacionais — essa autoridade é totalmente dependente deles,<br />

sujeita a ajuste, alteração ou supressão por decisão deles,<br />

unilateralmente, sem serem questionados. O apóstolo Paulo em<br />

Romanos, capítulo 13, diz que os governos terrenos “acham-se<br />

colocados por Deus em suas posições relativas”. Suas palavras<br />

poderiam ser comparadas à situação acima, pois todas as autoridades<br />

existentes dentro da organização “acham-se colocadas pelo Corpo<br />

Governante em suas posições relativas”, sujeitas inteiramente a seu<br />

controle.<br />

Como mencionei, duvido que a maioria destes homens pensem<br />

nestes fatos. Dessa forma, para eles, “a organização” permanece como<br />

algo um tanto indefinido, abstrato, mais um conceito do que uma<br />

entidade concreta. Talvez por causa de tal visão ilusória “da<br />

organização”, um homem pode ser membro de tal Corpo, o qual detém<br />

poder e autoridade virtualmente ilimitados, e não sentir, entretanto, um<br />

profundo senso de responsabilidade pessoal por aquilo que o Corpo<br />

faz, por qualquer dano ou informação enganosa e pelos resultados<br />

provenientes da má orientação. “Foi a organização quem fez isso, não<br />

nós”, parece ser o modo de pensar. E, ao crer que “a organização” é o<br />

instrumento escolhido de Deus, passa-se a responsabilidade para Deus.<br />

Foi vontade Dele — ainda que, mais tarde, uma determinada decisão<br />

ou um determinado ensinamento autorizado se mostre errado e seja<br />

alterado. Pessoas podem ter sido desassociadas ou, de outro modo,<br />

prejudicadas pelas decisões erradas. Mas o membro individual do<br />

Corpo Governante se sente absolvido da responsabilidade pessoal.<br />

Qualquer trapalhada que se tenha criado será removida por Deus para o<br />

bem da “organização”.

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