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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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<strong>CRISE</strong> <strong>DE</strong> <strong>CONSCIÊNCIA</strong><br />

Russell como esse servo; e esta dúvida o leva posteriormente à<br />

conclusão de que o irmão Russell não era de forma alguma “aquele<br />

servo”. Ele começa a duvidar daquilo que o irmão Russell escreveu e<br />

assim se expressa. Agora ele desconsidera a palavra do Senhor que diz:<br />

“Confia no Senhor com todo o teu coração e não te apóies em tua<br />

própria compreensão. Reconhece-o em todos os teus caminhos e ele<br />

dirigirá as tuas sendas.”<br />

Portanto, ao desconsiderar esta admoestação e ser induzido pela<br />

influência sutil do adversário, ele se convence de que é sua missão<br />

solene desfazer todas as coisas que o irmão Russell ensinou e corrigir a<br />

visão da igreja para a direção correta. Prepara um manuscrito e<br />

representações gráficas em apoio da mesma, expondo suas idéias. Ao<br />

submetê-lo a outras pessoas e ser advertido de que seus pensamentos<br />

estão errados, atribui isso ao desejo de não deixar brilhar a sua luz e<br />

rejeita tal advertência. Fica tão convencido de que deve ensinar as<br />

pessoas e desfazer o que tem sido ensinado que começa com a<br />

publicação de seus pensamentos, enviando-os aos consagrados. Seus<br />

argumentos parecem razoáveis aos que fazem apenas um exame<br />

superficial e especialmente aos que se esqueceram daquilo que lhes foi<br />

ensinado. Surgem dúvidas nas mentes de alguns que vão até certo<br />

ponto na leitura. É aí que vem a prova.<br />

A lealdade aos ensinos da Sociedade, recebidos de Russell, era<br />

igualada à lealdade a Deus e a Cristo. Rejeitar os ensinos de Russell<br />

significava rejeitar a Cristo. Esta pretensão espantosa está claramente<br />

expressa no mesmo número de A Sentinela:<br />

Jesus indicou claramente que teria, durante sua segunda presença,<br />

um servo fiel e prudente na igreja, por meio do qual ele daria o<br />

alimento à família da fé no tempo apropriado. A evidência concernente<br />

à segunda presença do Senhor, ao tempo da colheita, e de que o cargo<br />

“daquele servo” foi preenchido pelo irmão Russell é sobrepujante. Isto<br />

não é de maneira alguma adoração de homem. Não interessa quem era<br />

Charles T. Russell — se era médico, servente de pedreiro ou vendedor<br />

de camisas. São Pedro era pescador; São Paulo advogado. Mas estas<br />

questões são irrelevantes. Acima de tudo, estes homens eram os vasos<br />

escolhidos do Senhor. Independente de sua vocação terrena, o irmão<br />

Russell era, acima de tudo, o servo do Senhor. Assim, repudiar a ele e<br />

à sua obra equivale a repudiar ao Senhor, com base no princípio<br />

anunciado anteriormente.<br />

Esta linha de raciocínio é exatamente a mesma que foi usada meio<br />

século mais tarde, nos anos oitenta, ao condenar os chamados

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