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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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1914 e “Esta Geração”<br />

“Há algumas coisas que sei — eu sei que Jeová é Deus, que Cristo<br />

Jesus é seu Filho, que ele deu sua vida como resgate por nós e que há<br />

uma ressurreição. De outras coisas, não tenho muita certeza. 1914 —<br />

eu não sei. Nós temos falado sobre 1914 durante muito tempo. Talvez<br />

estejamos certos e espero que estejamos.” 4<br />

Nessa reunião, a data em discussão era 1975, de modo que foi uma<br />

surpresa que a data muito mais fundamental de 1914 fosse mencionada<br />

em tal contexto. Como foi mencionado, as palavras do presidente<br />

foram proferidas, não em conversa particular, mas perante o Corpo<br />

Governante reunido.<br />

Antes da discussão principal sobre 1914 (na sessão plenária do<br />

Corpo Governante de 14 de novembro de 1979), a Comissão de<br />

Redação do Corpo havia discutido, numa reunião de comissão, se seria<br />

aconselhável continuar a enfatizar 1914. 5 Na discussão da comissão,<br />

sugeriu-se que devíamos pelo menos refrear-nos de “insistir com” a<br />

data. Pelo que recordo, Karl Klein nos fez lembrar a prática muitas<br />

vezes seguida de simplesmente não mencionar certo ensino por algum<br />

tempo, de modo que, caso chegasse a ocorrer alguma mudança, isto<br />

não iria causar uma impressão muito forte.<br />

É notável como a Comissão de Redação votou unanimemente a<br />

favor de seguir-se basicamente essa mesma diretriz nas publicações<br />

com relação a 1914. Esta posição teve, no entanto, vida curta, já que a<br />

reunião geral do Corpo Governante em 14 de novembro de 1979<br />

deixou claro que a maioria era a favor de que se enfatizasse a data<br />

como de costume.<br />

Que as dúvidas quanto a este ensino não se limitavam a Brooklyn<br />

tornou-se evidente para mim por um incidente ocorrido enquanto eu<br />

estava numa viagem a África Ocidental, no outono de 1979. Na<br />

Nigéria, dois membros da comissão da filial nigeriana e um<br />

missionário veterano, me levaram para ver uma propriedade que a<br />

4 Este não parece ter sido um pensamento momentâneo por parte do presidente<br />

Knorr, pois o mesmo ponto de vista foi expresso virtualmente nas mesmas palavras<br />

por um de seus associados mais íntimos, George Couch. Conhecendo os dois,<br />

parece mais provável que Couch tenha adquirido este ponto de vista de Knorr e não<br />

vice-versa.<br />

5 O quadro de membros da Comissão de Redação era então composto por Lloyd<br />

Barry, Fred Franz, Raymond Franz, Karl Klein e Lyman Swingle.<br />

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