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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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Tradução<br />

Corpo de Anciãos da Congregação Gadsden Leste<br />

Gadsden, AL<br />

Prezados irmãos:<br />

Conseqüências<br />

23 de dezembro de 1981<br />

Estou, por meio desta carta, retirando minha apelação da decisão de<br />

desassociar-me. Minha razão para agir dessa maneira é a seguinte:<br />

Com base no depoimento de que tive uma refeição, numa só ocasião, com<br />

Peter Gregerson desde a publicação de A Sentinela de 15 de setembro de<br />

1981, a comissão judicativa inicial decidiu desassociar-me. Que os quarenta<br />

anos de serviço de tempo integral não podem ser levados em conta diante de<br />

um motivo tão insignificante me dá a entender que não há um verdadeiro<br />

interesse em tomar em consideração meus sentimentos de consciência,<br />

expressos detalhadamente em minha carta de 8 de dezembro de 1981, nem<br />

interesse em provar para mim, através das Escrituras, no que foi que errei.<br />

Adicionalmente, a seleção dos membros da comissão de apelação,<br />

conforme feita pelo superintendente de circuito, não me fornece nenhuma<br />

base concreta para esperar uma consideração imparcial do meu caso. A<br />

seleção feita, conforme salientado em minha carta de 20 de dezembro de<br />

1981, foi de três pessoas que estão obviamente entre os menos prováveis de<br />

serem capazes de cuidar de meu caso de maneira objetiva, livres da influência<br />

de sentimento pessoal. Não posso imaginar nenhuma justificativa para tal<br />

seleção, e creio que esta se constitui numa bizarra caricatura da justiça.<br />

Parece não haver nenhuma evidência indicando que o Corpo Governante<br />

esteja disposto a providenciar-me alguma ajuda ou alívio, já que minha carta<br />

de 5 de novembro de 1981 se encontra agora com sete semanas<br />

aproximadamente sem nenhuma resposta. O presidente da comissão judicativa<br />

inicial declarou que ligou para o Departamento de Serviço em mais de uma<br />

ocasião e as conversas não deram sinal de alívio já que, segundo o presidente,<br />

eles disseram que ‘nada mudou e que fossem em frente’.<br />

Finalmente, fiquei sabendo agora que estão fazendo um esforço, por<br />

telefone, até por ligação interurbana, procurando encontrar algo para usar<br />

contra mim num empenho de incriminar-me. Isto tem sido feito nestes últimos<br />

dias, desde que enviei minha carta de 20 de dezembro de 1981, solicitando<br />

uma comissão de apelação diferente. Embora a pessoa contatada nunca tivesse<br />

feito nenhuma queixa a meu respeito, pediu-se para ela que tentasse se<br />

lembrar de alguma coisa que eu tivesse dito que pudesse ser vista como<br />

imprópria. Certamente, se eu fosse responsável por causar distúrbio na<br />

congregação, de um tipo verdadeiramente perverso ou malicioso, jamais seria<br />

necessário recorrer a tais métodos para fundamentar tal acusação.<br />

A continuação de tal método só pode resultar em maior prejuízo para meu<br />

bom nome e caráter. É um amplo convite à suspeita e tagarelice.<br />

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