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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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Credenciais e Motivo<br />

como demonstrando um espírito rebelde e só resultará em mais<br />

desassociação. Uma vez que a informação não pode ser discutida<br />

dentro e nem é para ser discutida fora da organização, isso significa<br />

que deve ficar sem ser considerada ou totalmente ignorada. Alguns,<br />

evidentemente, gostariam que ficasse desse jeito, mas, seria isso justo?<br />

É verdade que o cristão confia apropriadamente em Deus para que<br />

veja todas as coisas e seja o Juiz verdadeiro e final de todos os<br />

assuntos. Inegavelmente, somente Ele pode eliminar de modo total e<br />

final todas as injustiças cometidas. Não há jamais justificativa alguma<br />

para retaliação furiosa ou recriminações rancorosas. Não há lugar para<br />

‘táticas de difamação’. As Escrituras não deixam dúvidas a esse<br />

respeito. 36 Todavia, exige isto que se mantenha um silêncio total<br />

quanto à injustiça? Requer isto que se mantenha calado enquanto o<br />

erro é propagado em nome de Deus? É, talvez, a discussão dela uma<br />

evidência de ‘desrespeito pela autoridade divinamente instituída’? 37<br />

A posição da organização é de que não existe nenhuma injustiça. De<br />

que aquilo que se tem feito e que se está fazendo está em plena<br />

harmonia com as Escrituras, que as Escrituras, de fato, requerem que<br />

se tome tal medida. Se for assim, então não deveria haver objeção<br />

alguma a que houvesse uma discussão franca das coisas. Tal discussão<br />

deveria, na verdade, fazer com que a legitimidade da posição da<br />

organização se tornasse mais evidente, deveria inocentá-la de qualquer<br />

acusação de injustiça. Somente pessoas verdadeiramente responsáveis<br />

pela injustiça preferem o silêncio e procuram impô-lo, como tem sido,<br />

desde muito tempo, o caso de governos ditatoriais e de religiões<br />

autoritárias, tanto no passado como em tempos recentes.<br />

Instam os exemplos bíblicos em si, contra a revelação de erros,<br />

quando estes envolvem os que ocupam posições elevadas de<br />

autoridade? Não parece ser assim, já que a obra dos profetas hebreus<br />

concentrava-se com freqüência em tais pessoas, mostrando a esses<br />

mesmos profetas os modos pelos quais aqueles líderes e homens de<br />

autoridade haviam se desviado das normas de Deus, e os problemas<br />

36 Salmo 37:5-9, 32, 33; Romanos 12:17-21; 1 Pedro 2:21-23.<br />

37 A Sentinela de 15 de fevereiro de 1983 (página 28), ao discutir as observações de<br />

Judas com relação àqueles que “falam de modo ultrajante dos gloriosos” (versículo<br />

8), diz que esses gloriosos incluem os “superintendentes cristãos designados” e<br />

adverte contra a “tendência para desrespeitar a autoridade conferida por Deus”.<br />

Veja também a informação do quadro na página 29 dessa mesma A Sentinela.<br />

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