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CRISE DE CONSCIÊNCIA - PORTUGUÊS

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Perspectiva<br />

Uma Testemunha de um estado do sul , uma das mais ativas em sua<br />

congregação, começou a notar quão longe a organização estava se<br />

desviando do ensino bíblico. Ela contou a uma conhecida que, apesar<br />

disto, não tinha nenhum pensamento de renunciar. Como ela mesma<br />

expressou: “Existem tantas pessoas em nossa congregação com quem<br />

estudei pessoalmente a Bíblia e a quem ajudei a vir a associar-se com a<br />

congregação. Sinto um profundo amor por elas e pelas outras e, por<br />

este motivo, acho que devo ficar. Não posso afastar-me destas pessoas<br />

a quem amo.” Não muito tempo depois disto, os anciãos, ao ficarem<br />

cientes de que ela tinha reservas sobre alguns ensinos, começaram a<br />

questionar sua “lealdade”. Quase de um dia para outro, as atitudes em<br />

relação a ela sofreram uma mudança. Ela se achou sendo considerada<br />

culpada de insinuação contra a congregação e tagarelice. Conforme ela<br />

comentou: “Descobri que o profundo amor que imaginava existir tinha,<br />

na realidade, uma só direção. Sem sequer falar comigo para certificarse<br />

de como eu realmente me sentia, as pessoas que eu amava tanto se<br />

tornaram de repente frias comigo.”<br />

Quando sua própria reverência, devoção e integridade para com<br />

Deus são difamadas — a maior calúnia possível — é uma experiência<br />

assustadora ouvir alguém, que você considerava um amigo firme,<br />

dizer: “Não sei o que aconteceu e prefiro não saber.” Ou saber que ele<br />

tenha dito: “Não tenho conhecimento dos fatos mas, o que quer que a<br />

organização tenha feito, deve ter havido uma boa razão.”<br />

Com grande freqüência, o amor de que tanto se jactam como parte<br />

do “paraíso espiritual” demonstra ser muito superficial. Numa<br />

conversa telefônica, uma Testemunha de um estado vizinho, ainda<br />

ativamente associada, me contou que seu marido, um ancião<br />

proeminente da cidade, estivera durante certo tempo sob considerável<br />

pressão por parte dos outros anciãos locais. “Se eles pudessem<br />

conseguir absolutamente qualquer coisa contra ele, o enforcariam na<br />

árvore mais alta”, disse ela. Meu comentário foi que isto me fazia<br />

lembrar o ditado: “Com amigos como estes, quem precisa de<br />

inimigos?” “Você não sabe quantas vezes temos repetido isso”, foi sua<br />

resposta.<br />

Meus sentimentos são semelhantes aos contidos numa carta de uma<br />

pessoa que tinha passado por uma rejeição cruel e que escreveu:<br />

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