Anais da 27º Semana CientÃfica - Hospital de ClÃnicas de Porto Alegre
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Revista HCPA 2007; 27 (Supl.1)<br />
(P=0,711). Nos 82 pacientes que tiveram controle bioquímico, o intervalo mediano livre <strong>de</strong> recidiva foi <strong>de</strong> 49,5 meses para<br />
TDPSA < 9 meses e <strong>de</strong> 47,8 meses para TDPSA ≥ 9 meses (P=0,310). CONCLUSÃO: O TDPSA não foi preditor <strong>de</strong> controle<br />
bioquímico para radioterapia <strong>de</strong> salvamento <strong>de</strong> planejamento conformacional em pacientes com câncer <strong>de</strong> próstata recidivado<br />
após prostatectomia radical.<br />
Ginecologia e Obstetrícia<br />
USO DE DIFERENTES MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS E PREVALÊNCIA DOS SINTOMAS DE DISFUNÇÃO<br />
SEXUAL EM MULHERES EM IDADE FÉRTIL ATENDIDAS NO AMBULATÓRIO DE SEXOLOGIA NO HOSPITAL DE<br />
CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE<br />
DANIELE LIMA ALBERTON; GUILHERME HOHGRAEFE NETO (HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE),<br />
MILENE MOEHLECKE (HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE), CLÁUDIA BARTH DOS SANTOS (HOSPITAL<br />
DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE), ÂNGELA MASSIGNAN (HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE) E<br />
HEITOR HENTSCHEL (HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE)<br />
Introdução: Desor<strong>de</strong>ns relaciona<strong>da</strong>s à disfunção sexual na mulher incluem alterações do <strong>de</strong>sejo, excitação/lubrificação, orgasmo e<br />
dispareunia. Disfunções do eixo hipotalâmico-pituitário, castração cirúrgica ou medicamentosa, falência ovariana e i<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
avança<strong>da</strong> são causas comuns para tais sintomas. Objetivo: Pesquisar os diferentes métodos anticoncepcionais (MAC) utilizados<br />
em pacientes com diversos sintomas <strong>de</strong> disfunção sexual, atendi<strong>da</strong>s no ambulatório <strong>de</strong> Sexologia do HCPA. Material e Métodos:<br />
Foram analisados os prontuários <strong>de</strong> 298 mulheres férteis, que consultaram <strong>de</strong> 01/07/1999 a 01/07/2007. Questionou-se sobre o<br />
MAC que utilizavam no momento <strong>da</strong> primeira consulta e sobre os sintomas <strong>de</strong> disfunção sexual. Resultados: A média <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>da</strong>s pacientes foi 32±8 anos. Cento e trinta e cinco (45%) utilizavam anticoncepcional oral (ACO); 36 (12%), dispositivo intrauterino;<br />
15 (5%), hormônio injetável; 21 (7%), preservativo; 25 (8%) haviam realizado ligadura tubária e 66 (22%) não utilizavam<br />
MAC. Os sintomas mais observados foram <strong>de</strong>sejo sexual hipoativo 179 (36%), anorgasmia 173 (35%), dispareunia 63 (12%),<br />
diminuição <strong>da</strong> lubrificação/excitação 74 (14%), não especificados 15 (3%). Conclusões: Do ponto <strong>de</strong> vista estritamente biológico,<br />
a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> sexual tem como finali<strong>da</strong><strong>de</strong> a reprodução. Qualquer MAC é antinatural e tem repercussão maior ou menor na ativi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
sexual. Estudos relatam que, embora alterações <strong>da</strong> sexuali<strong>da</strong><strong>de</strong> tenham sido nota<strong>da</strong>s em vários subgrupos <strong>de</strong> pacientes em uso <strong>de</strong><br />
anticoncepcional, não há resultados consistentes relacionando o uso <strong>de</strong> MAC e disfunção sexual. Efeitos na relação sexual mais<br />
comumente representam a combinação <strong>de</strong> efeitos sociais, biológicos e psicológicos. Portanto, são necessários mais estudos a fim<br />
<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar qual <strong>de</strong>stes fatores po<strong>de</strong> ter maior efeito.<br />
ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO AVALIANDO O USO DO SISTEMA INTRAUTERINO (SIU) COM<br />
LEVONORGESTREL ASSOCIADO AO ESTRADIOL VIA ORAL EM BAIXA DOSE COMPARADO A UMA<br />
ASSOCIAÇÃO DE ESTRADIOL E DROSPIRENONA VIA ORAL EM MULHERES NA PÓS-MENOPAUSA.<br />
VIVIANE RENATA PHILIPSEN; MARIA CELESTE OSÓRIO WENDER; LUIZA SCHVARTZMAN; JÚLIA MARQUES<br />
ROCHA AZEVEDO; CAROLINA CASTRO PEREIRA; LUÍSA FRANCO SORIANO; ÂNGELA MASSIGNAN; ALINE<br />
NAGATOMI; CLÁUDIA BARTH DOS SANTOS<br />
O climatério sintomático, relacionado ao <strong>de</strong>clínio <strong>da</strong> função ovariana, acomete gran<strong>de</strong> parte <strong>da</strong>s mulheres, prejudicando suas<br />
ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s habituais e quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>. Apesar <strong>da</strong>s polêmicas surgi<strong>da</strong>s com estudos recentes, é consenso que a Terapia<br />
Hormonal (TH), quando corretamente proposta e administra<strong>da</strong> por tempo controlado, traz benefícios relevantes às pacientes pósmenopáusicas<br />
recentes com climatério sintomático. Objetivo Principal: comparar os efeitos endometriais <strong>de</strong> uma associação<br />
estroprogestativa <strong>de</strong> baixa-dose (estradiol 1mg/d e drospirenona 2mg/d) à associação do estradiol 1 mg/d oral e SIU com<br />
levonorgestrel. Objetivos Secundários: comparar a espessura endometrial, padrão <strong>de</strong> sangramento uterino, perfil lipídico,<br />
<strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> mamográfica e a<strong>da</strong>ptação <strong>da</strong>s usuárias aos dois tratamentos. Foram incluí<strong>da</strong>s 30 mulheres pós-menopáusicas<br />
sintomáticas, com útero, sem uso <strong>de</strong> TH . As pacientes foram submeti<strong>da</strong>s a anamnese, exame físico global (com avaliação <strong>de</strong><br />
pressão arterial, peso, altura) e exame ginecológico, com coleta <strong>de</strong> citopatológico <strong>de</strong> colo uterino. Foram solicitados exames<br />
complementares, conforme a rotina do ambulatório <strong>de</strong> climatério. Na ausência <strong>de</strong> anormali<strong>da</strong><strong>de</strong>s aos exames supracitados, as<br />
pacientes foram encaminha<strong>da</strong>s à histeroscopia para avaliação e biópsia endometrial. Na randomização, as pacientes foram<br />
dividi<strong>da</strong>s em dois grupos: 1) Estradiol 1 mg/dia e sistema intrauterino <strong>de</strong> levonorgestrel 2) Estradiol 1 mg/dia e drosperinona<br />
2mg/dia. As pacientes são orienta<strong>da</strong>s sobre o preenchimento <strong>de</strong> diário para verificação <strong>de</strong> sangramento uterino e sintomatologia.<br />
As pacientes retornam ao ambulatório após 1, 3, 6, 9 e 12 meses. Os exames bioquímicos, ultra-sonográfico, mamografia e a<br />
biópsia endometrial são repetidos aos 12 meses <strong>de</strong> tratamento. A análise dos <strong>da</strong>dos já coletados encontra-se em an<strong>da</strong>mento. A TH<br />
administra<strong>da</strong> nos regimes propostos neste estudo ain<strong>da</strong> não foi avalia<strong>da</strong> em mulheres no nosso meio, e tem possíveis vantagens<br />
sobre os regimes utilizados hoje.<br />
TAXA DE CESÁREA: ANÁLISE NO BRASIL E HCPA NO PERÍODO DE 2002-2007.<br />
FABIANA COSTA MENEZES; ALBERTO MANTOVANI ABECHE; CAROLINE VIEIRA PINHEIRO; ISRAEL DE<br />
QUADROS CARDOSO<br />
Introdução: A taxa <strong>de</strong> cesárea po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> como o percentual <strong>de</strong> partos cesáreos em relação ao total <strong>de</strong> partos hospitalares<br />
em <strong>de</strong>terminado espaço geográfico, no ano consi<strong>de</strong>rado. Nas últimas déca<strong>da</strong>s tem havido incrementos significativos nas taxas e<br />
cesarianas em todo o mundo. As taxas do Brasil e do HCPA em 2006 foram, respectivamente, 30,14% e 32,06%, apesar do<br />
recomen<strong>da</strong>do pela OMS ser <strong>de</strong> 15%. Objetivo: Analisar a taxa <strong>de</strong> cesárea no Brasil e no HCPA durante o período <strong>de</strong> 2002 a<br />
março <strong>de</strong> 2007. Materiais e Métodos: Estudo dos <strong>da</strong>dos obtidos no site do SIPAGEH (Sistema <strong>de</strong> Indicadores Padronizados para<br />
Gestão <strong>Hospital</strong>ar) e no Serviço <strong>de</strong> Arquivo Médico e <strong>de</strong> Informações em Saú<strong>de</strong> do HCPA. Resultados: A taxa <strong>de</strong> cesárea no