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Anais da 27º Semana Científica - Hospital de Clínicas de Porto Alegre

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Revista HCPA 2007; 27 (Supl.1)<br />

variação <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s não tem sua importância bem <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>. Assim torna-se necessária relação, ain<strong>da</strong> que os valores se<br />

mantenham aceitáveis, para que uma possível falha seja prevista antes <strong>da</strong> extubação. Objetivos: Relacionar a variação do IRRS<br />

com a falha <strong>de</strong> um protocolo <strong>de</strong> extubação. Metodologia: Estudo <strong>de</strong> coorte retrospectivo, que analisa uma população <strong>de</strong> pacientes<br />

adultos <strong>de</strong> uma Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Terapia Intensiva num período <strong>de</strong> dois meses <strong>de</strong> aplicação <strong>de</strong> um protocolo <strong>de</strong> extubação. Os<br />

pacientes foram extubados conforme a associação <strong>de</strong> critérios clínicos, avaliação <strong>da</strong> equipe e índices preditivos <strong>de</strong> extubação.<br />

Neste caso, o IRRS foi mensurado no primeiro e 30° minutos do teste <strong>de</strong> ventilação espontânea. As médias <strong>da</strong> variação foram<br />

relaciona<strong>da</strong>s com a falha <strong>da</strong> extubação. O sucesso era reconhecido como 48 horas <strong>de</strong> ventilação espontânea sem necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

reintubação ou ventilação não invasiva, a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> um <strong>de</strong>stes recursos era reconheci<strong>da</strong> como falha. Resultados: Em 43<br />

extubações observamos 74,4% <strong>de</strong> sucesso e 25,6% <strong>de</strong> falha, a média <strong>de</strong> variação do IRRS foi <strong>de</strong> 14,06 e 21 respectivamente.<br />

Conclusão: Uma maior variação nas mensurações do IRRS entre o primeiro e 30º minutos do teste <strong>de</strong> ventilação espontânea está<br />

relaciona<strong>da</strong> com um maior numero <strong>de</strong> falhas na extubação.<br />

COMPARAÇÃO DAS PRESSÕES INSPIRATÓRIAS MÁXIMAS, DE PACIENTES SOB VENTILAÇÃO MECÂNICA<br />

INVASIVA, ATRAVÉS DA UTILIZAÇÃO DE MANOVACUÔMETROS ANALÓGICO E DIGITAL.<br />

MORGANA DA SILVA VARGAS; DIANA BITTNER DOS REIS, CRISTIANE B.E TREVISAN<br />

Introdução: A avaliação <strong>da</strong> Pressão Inspiratória Máxima (PImax) através <strong>da</strong> manovacuometria, é um método efetivo para estimar<br />

a força dos músculos inspiratórios, sendo empregado como índice preditivo para <strong>de</strong>smame <strong>da</strong> ventilação mecânica. Objetivos:<br />

Consistiram em comparar as diferenças <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s <strong>da</strong> pressão inspiratória máxima obti<strong>da</strong> por intermédio dos manovacuômetros<br />

analógico e digital. Verificar e quantificar as diferenças dos resultados <strong>de</strong> PImax através <strong>de</strong>stes aparelhos. Materiais e Métodos:<br />

Este estudo foi realizado no <strong>Hospital</strong> <strong>de</strong> Clínicas <strong>de</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong>, durante o período <strong>de</strong> março a junho <strong>de</strong> 2007. Foram utilizados<br />

dois equipamentos para mensuração <strong>da</strong> PImax, um analógico e outro digital. Foram realiza<strong>da</strong>s a escolha do equipamento por<br />

forma <strong>de</strong> sorteio; o paciente era posicionado sentado a 45°, o mesmo era <strong>de</strong>sconectado <strong>da</strong> VMI e conectado a uma válvula<br />

unidirecional ocluí<strong>da</strong> no ramo inspiratório, on<strong>de</strong> era realizado 4 mensurações com intervalo <strong>de</strong> 1 minuto entre elas, e para a<br />

realização com outro aparelho, havia um intervalo <strong>de</strong> 20 minutos, on<strong>de</strong> o paciente permanecia conectado ao ventilador mecânico.<br />

Foram avaliados 12 pacientes adultos (7 feminino e 5 masculino) em VMI, em regime ventilatório suporte pressórico, em<br />

processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>smame. Resultado: A média dos valores <strong>da</strong> PImax do aparelho analógico foi <strong>de</strong> 33 cmH2O ±12,24 cmH2O. A<br />

média dos valores <strong>da</strong> PImax do aparelho digital foi <strong>de</strong> 34,33 cmH2O ±19,15 cmH2O. Conclusão: Este estudo <strong>de</strong>monstrou que, a<br />

pressão inspiratória máxima mensura<strong>da</strong> com o manovacuômetro digital e analógico, não apresentou resultados estatisticamente<br />

importantes, quando comparados os dois aparelhos.<br />

AVALIAÇÃO DE FATORES ASSOCIADOS AO NÃO-CONTROLE DA ASMA BRÔNQUICA EM PACIENTES<br />

AMBULATORIAIS<br />

ANGELA ZANONATO; DIEGO MILAN MENEGOTTO; LIANA FRANCISCATTO; FERNANDO SOLIMAN; MARCUS<br />

FELIPE OLIVEIRA; MARCELO COELHO PATRÍCIO; MARCELO DE FIGUEIREDO; THAÍS HELENA GONÇALVES;<br />

ROSIMARY RICARDA PETRIK PEREIRA; PAULO DE TARSO ROTH DALCIN<br />

A avaliação sistemática do grau <strong>de</strong> controle <strong>da</strong> asma em resposta ao tratamento é fun<strong>da</strong>mental no manejo <strong>de</strong>ssa situação. A<br />

i<strong>de</strong>ntificação dos fatores associados com a ausência <strong>de</strong> controle <strong>da</strong> doença po<strong>de</strong>ria contribuir para uma intervenção mais eficaz na<br />

busca do controle <strong>da</strong> doença. Objetivos: avaliar o grau <strong>de</strong> controle <strong>da</strong> asma nos pacientes em acompanhamento ambulatorial,<br />

buscando i<strong>de</strong>ntificar fatores associados com o não-controle <strong>da</strong> doença. Métodos: estudo transversal, prospectivo, em pacientes<br />

com diagnóstico <strong>de</strong> asma e em acompanhamento ambulatorial. Foi realiza<strong>da</strong> coleta dos <strong>da</strong>dos clínicos por questionário e revisão<br />

<strong>da</strong> técnica inalatória. A avaliação <strong>da</strong> gravi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> doença e do seu grau <strong>de</strong> controle foi <strong>de</strong> acordo com o proposto pela Global<br />

Initiative for Asthma (GINA). Resultados: Foram estu<strong>da</strong>dos 116 pacientes, sendo que 63,6% apresentaram asma não-controla<strong>da</strong>,<br />

13,6% asma controla<strong>da</strong> e 21,2% asma totalmente controla<strong>da</strong>. As variáveis que se associaram com o não-controle <strong>da</strong> asma foram:<br />

sexo feminino (p = 0,029), não utilização do corticói<strong>de</strong> inalado (p = 0,034), uso do beta-agonista <strong>de</strong> curta ação (p = 0,001), técnica<br />

inalatória ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> (p = 0,014) e gravi<strong>da</strong><strong>de</strong> clínica <strong>da</strong> asma (p < 0,001). Conclusões: Uma parcela significativa dos pacientes<br />

asmáticos em tratamento ambulatorial não apresenta controle <strong>da</strong> doença. O principal fator associado ao não-controle <strong>da</strong> asma foi a<br />

gravi<strong>da</strong><strong>de</strong> cínica <strong>da</strong> doença. Uso <strong>de</strong> corticói<strong>de</strong> inalatório e a utilização correta dos dispositivos inalatórios são aspectos passíveis<br />

<strong>de</strong> intervenção.<br />

A PORTABLE LEVEL III DEVICE FOR DIAGNOSING THE SLEEP APNOEA/HYPOPNOEAS SYNDROME, A<br />

VALIDATION STUDY<br />

LUIZ FELIPE TEER DE VASCONCELLOS; ANA CLAUDIA TONELLI DE OLIVEIRA; DENIS MARTINEZ; SANDRO<br />

CADAVAL GONÇALVES; MIGUEL GUS; ERLON OLIVEIRA DE ABREU SILVA; SANDRA DA COSTA FUCHS;<br />

FLAVIO DANNI FUCHS<br />

Introduction: Conventional polysomnography (PSG) is the gol<strong>de</strong>n stan<strong>da</strong>rd for the diagnosis of obstrutive sleep apnea syndrome<br />

(OSA), but this method is expensive and labor intensive.Objectives: To compare diagnostic accuracy of PSG with a portable<br />

respiratory monitoring (PM) <strong>de</strong>vice in patients with suspected OSA.Methods: Consecutive patients were submitted, in random<br />

or<strong>de</strong>r, to PSG and PM (Somnocheck, Weinman GmbH). PM was performed both at sleep laboratory concurrently with PSG<br />

(PMlab), and at home (PMhome). Recordings were co<strong>de</strong>d to ensure blinding. Apnoea hypopnoea in<strong>de</strong>x (AHI; episo<strong>de</strong>s per hour<br />

of sleep) was <strong>de</strong>termined by PSG and estimated by PM.Results: In the sample of 158 PSG studies analyzed, 73% of patients were<br />

men; mean(SD) age: 45(12) years old; body mass in<strong>de</strong>x: 30(6) kg/m2; AHI: 31(29) episo<strong>de</strong>s/hour. We obtained 149 valid<br />

comparisons with PMlab and 121 valid comparisons with unatten<strong>de</strong>d self-applied PMhome. Data losses due to technical problems<br />

did not exceed 10%. Diagnostic AHI cutoff of > 5 was used to establish the accuracy and validity of the PM. The PMlab to PSG<br />

comparison yiel<strong>de</strong>d a sensitivity of 89,1%, a specificity of 95%%, LR+ of 17,8 and LR- of 0.11. For the comparison of PMhome<br />

and PSG a sensitivity, specificity, LR+ and a LR- were 91,3%, 94,1%, 15,5 and 0.09, respectively. Intraclass correlation

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