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Anais da 27º Semana Científica - Hospital de Clínicas de Porto Alegre

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Revista HCPA 2007; 27 (Supl.1)<br />

PRODUÇÃO ASSISTENCIAL DO HCPA<br />

HALIM ROBERTO BAJOTTO; LARA MOMBELLI<br />

Introdução:A produção assistencial me<strong>de</strong> o atendimento hospitalar quanto ao número <strong>de</strong><br />

consultas,partos,internações,cirurgias,transplantes e exames realizados.Faz parte <strong>da</strong> avaliação <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> assistencial,<strong>de</strong>termina<br />

a gran<strong>de</strong>za <strong>de</strong> um hospital e o quanto <strong>de</strong> trabalho na área <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> foi realizado. De um hospital <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte como o HCPA,<br />

espera-se que a produção assistencial seja eleva<strong>da</strong> para correspon<strong>de</strong>r ao gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> pacientes que procuram<br />

atendimento.Objetivos:Avaliar 4 dos 6 componentes medidos na produção assistencial: internações, consultas, cirurgias e exames<br />

por internação. Demonstrar a produção assistencial através <strong>de</strong> gráficos, utilizando a tendência no tempo e a comparação <strong>de</strong> 2007<br />

com a média histórica <strong>de</strong> 2002 a 2006. Material e métodos:A partir dos <strong>da</strong>dos coletados no SAMIS do HCPA, referentes aos anos<br />

<strong>de</strong> 2002 a 2007, foram calculados em MSEexcel as médias e <strong>de</strong>svios-padrões. Os resultados foram transformados em gráficos <strong>de</strong><br />

tendência no tempo e comparativos <strong>de</strong> 2007 com a média histórica. Resultados:Analisando a tendência no tempo, os quesitos<br />

cirurgias, internações e exames por internações aumentam, enquanto que a do número <strong>de</strong> consultas permanece constante.Maio <strong>de</strong><br />

2007 ultrapassou dois <strong>de</strong>svios-padrões acima <strong>da</strong> média histórica nos quesitos cirurgias, consultas e internações, sendo que o<br />

mesmo acontece no mês <strong>de</strong> abril para exames por internações. Durante fevereiro, todos os parâmetros diminuem em relação aos<br />

<strong>de</strong>mais meses, exceto o número <strong>de</strong> exames por internação que, ao contrário, aumenta no mês referido.Conclusões:A produção<br />

assistencial do HCPA avalia<strong>da</strong> nesses quatro componentes está <strong>de</strong> acordo com o esperado para um hospital <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte.Po<strong>de</strong>se<br />

dizer que, em relação a internações e cirurgias, há um crescente <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> serviços. Estão sendo requisitados mais exames<br />

por internação e a produção do ambulatório se mantém constante.<br />

DERIVAÇÃO DE ESCORE DE RISCO PARA MORTE, INFECÇÃO E PERMANÊNCIA HOSPITALAR EM ADULTOS<br />

ROBERTA FERLINI; MARIUR GOMES BEGHETTO, VIVIAN CRISTINE LUFT, CARÍSI ANNE POLANCZYK, ELZA<br />

DANIEL DE MELLO<br />

Objetivo: Avaliar a associação entre o estado nutricional e <strong>de</strong>sfechos hospitalares, em adultos do <strong>Hospital</strong> <strong>de</strong> Clínicas <strong>de</strong> <strong>Porto</strong><br />

<strong>Alegre</strong>. Método: Entre outubro <strong>de</strong> 2005 e junho <strong>de</strong> 2006, 1002 adultos <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> clínica e cirurgia do HCPA foram<br />

aleatoriamente incluídos e avaliados nas primeiras 72 horas <strong>da</strong> admissão. Foram consi<strong>de</strong>rados <strong>de</strong>sfechos: morte, infecção, e longa<br />

permanência (LP) (acima do percentil 75 <strong>da</strong> especiali<strong>da</strong><strong>de</strong>). Foi utilizado o pacote estatístico SPSS 10.0. O estudo foi aprovado<br />

pelo CEP do HCPA. Resultados: Pacientes que evoluíram para piores <strong>de</strong>sfechos hospitalares apresentaram pior estado nutricional<br />

(albumina < 3,5g/dL, per<strong>da</strong> <strong>de</strong> peso > 5% em 6 meses, linfócitos < 1500U/µL, <strong>de</strong>snutrição, pela ANSG, e IMC < 18,5Kg/m2).<br />

Após ajuste para fatores <strong>de</strong> confusão, pacientes <strong>de</strong>snutridos, pela ANSG, com valores <strong>de</strong> albumina (Alb) < 3,5g/dL, ajustados para<br />

a presença <strong>de</strong> comorbi<strong>da</strong><strong>de</strong>s crônicas (CC) e <strong>de</strong> pior condição física apresentaram maior risco para morte. Os fatores<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> risco para infecção foram: Alb < 3,5g/dL, presença <strong>de</strong> CC e uso <strong>de</strong> cateter venoso central. Desnutrição (ANSG),<br />

Alb < 3,5g/dL, comorbi<strong>da</strong><strong>de</strong>s crônicas e agu<strong>da</strong>s foram fatores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> risco para LP. Os valores dos escores <strong>de</strong> predição<br />

tiveram relação ascen<strong>de</strong>nte com o aumento <strong>da</strong> incidência dos <strong>de</strong>sfechos. A acurácia preditiva dos escores, quando avaliados <strong>de</strong><br />

forma contínua e dicotomizados foi semelhante. O escore <strong>de</strong> predição <strong>de</strong> óbito foi acurado ao predizer infecção e LP, sendo <strong>de</strong><br />

excelente sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> e baixa probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> pós-teste negativa. Conclusão: Variáveis clínicas e nutricionais foram preditivas <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>sfechos hospitalares clinicamente relevantes, integrando escore aplicável na triagem <strong>de</strong> pacientes à hospitalização, ain<strong>da</strong> que<br />

haja necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vali<strong>da</strong>ção <strong>de</strong>ste escore.<br />

ENSAIO RANDOMIZADO COMPARANDO O EFEITO DE SUPLEMENTAÇÃO DE LICOPENO COM INGESTÃO<br />

DIETÉTICA DE EXTRATO DE TOMATE EM PACIENTES COM HIPERPLASIA BENIGNA DA PRÓSTATA<br />

FAIRUZ HELENA SOUZA DE CASTRO; MAGDA EDINGER DE SOUZA, WALTER JOSÉ KOFF, TANIA WEBER<br />

FURLANETTO, NATÁLIA KIRSCH KOFF<br />

Introdução: A próstata é um órgão <strong>da</strong> anatomia masculina que po<strong>de</strong> experimentar duas importantes doenças: a Hiperplasia<br />

Benigna <strong>da</strong> Próstata (HBP) e o Câncer <strong>de</strong> Próstata (CaP). Além <strong>de</strong> fatores hormonais, estímulos dietéticos e nutricionais po<strong>de</strong>m<br />

ter efeito na etiologia <strong>da</strong> HBP, embora a literatura científica ain<strong>da</strong> não tenha esclarecido essas hipóteses. Acredita-se que o<br />

licopeno, encontrado nos tomates, tenha efeito direto sobre a próstata, melhorando a saú<strong>de</strong> e reduzindo o risco <strong>de</strong> CaP. Objetivos:<br />

estu<strong>da</strong>r os efeitos <strong>da</strong> ingestão <strong>de</strong> suplemento <strong>de</strong> licopeno ou dieta com extrato <strong>de</strong> tomate em pacientes com diagnóstico <strong>de</strong> HBP no<br />

Ambulatório <strong>de</strong> Urologia do <strong>Hospital</strong> <strong>de</strong> Clínicas <strong>de</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong>. Material e Métodos: para esta avaliação, serão comparados os<br />

níveis plasmáticos <strong>de</strong> PSA total e livre, testosterona total, IGF-1 e licopeno antes e após a ingestão <strong>de</strong> licopeno, dieta com extrato<br />

<strong>de</strong> tomate ou placebo em pacientes com HBP. Também serão comparados os sintomas relacionados ao prostatismo, através do<br />

Escore Internacional <strong>de</strong> Sintomas Prostáticos (I-PSS) e o Índice <strong>de</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Vi<strong>da</strong> (IQV), bem como o fluxo urinário através<br />

<strong>da</strong> urofluxometria antes e após o tratamento acima citado. Resultados: Uma primeira análise do estudo, que ain<strong>da</strong> está em<br />

an<strong>da</strong>mento, revelou uma melhora global dos valores do I-PSS (24,5%) e do IQV (8,3%) para os três grupos avaliados. Dentre os<br />

grupos que ingeriram cápsula, o grupo A apresentou uma melhora <strong>de</strong> 26,6% no I-PSS e <strong>de</strong> 15% no IQV. Já o grupo B, mostrou<br />

uma melhora <strong>de</strong> 33,4% no I-PSS e <strong>de</strong> 10,25% no IQV. Finalmente, o grupo C, que ingeriu extrato <strong>de</strong> tomate revelou uma melhora<br />

<strong>de</strong> 2,6% do I-PSS, porém não houve melhora significativa do IQV. Conclusão: Houve uma melhora relativa para os três grupos<br />

estu<strong>da</strong>dos. O grupo que ingeriu extrato <strong>de</strong> tomate apresentou os menores valores para ambos os métodos avaliados. Ain<strong>da</strong> não é<br />

possível afirmar se essa melhora inferior tem uma valor preditivo importante, visto que tais métodos são um tanto subjetivos.<br />

APLICAÇÕES DA TELEMEDICINA NOS SERVIÇOS DE SAÚDE<br />

TIAGO SELBACH GARCIA; AMANDA VITORETI; ANA PAULA AMARAL; LUIZ HENRIQUE LIMA; CEZAR RICHE;<br />

MARINA ANDRADE; MONIA WERLANG; HELENA HUBERT<br />

INTRODUÇÃO: Telemedicina é o intercâmbio <strong>de</strong> informações médicas entre diferentes locais por métodos eletrônicos <strong>de</strong><br />

comunicação objetivando o aprimoramento <strong>da</strong> saú<strong>de</strong> <strong>da</strong> população. Essas trocas se dão através <strong>de</strong> vi<strong>de</strong>oconferências, transmissão<br />

<strong>de</strong> imagens, monitoração remota <strong>de</strong> sinais vitais, educação médica continua<strong>da</strong> entre outros. Com a entra<strong>da</strong> <strong>de</strong> alunos <strong>da</strong>

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