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Anais da 27º Semana Científica - Hospital de Clínicas de Porto Alegre

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220<br />

Revista HCPA 2007; 27 (Supl.1)<br />

Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> Ginástica <strong>de</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong> – Sogipa, sendo 19 (57,5%) do sexo masculino e 14 (42,2%) do sexo feminino, com média<br />

<strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 17,6 anos. Para <strong>de</strong>terminar as principais lesões <strong>de</strong>correntes <strong>da</strong> pratica <strong>de</strong> atletismo, foi utilizado, como instrumento <strong>de</strong><br />

media<strong>da</strong> o Inquérito <strong>de</strong> Morbi<strong>da</strong><strong>de</strong> Referi<strong>da</strong> (IMR) testado e vali<strong>da</strong>do por Pastre, 2004. Os resultados mostram que 87,8% dos<br />

atletas relataram lesão, sendo o tipo <strong>de</strong> lesão mais elevado foi a tendinopatia (25,7%), seguido <strong>de</strong> entorse e distenção muscular<br />

(20,0%), entre outros menos relevantes. O local anatômico com maior incidência foi tornozelo (27,0%), seguido <strong>de</strong> coxa posterior<br />

e joelho (16,2%) e <strong>de</strong>mais regiões pouco significativas. A incidência <strong>de</strong> retorno às ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s prevaleceu à sintomática com 72,4%<br />

<strong>de</strong> atletas com dor. Com os resultados obtidos neste estudo, mostrou a importância <strong>da</strong> realização <strong>de</strong> um trabalho preventivo<br />

juntamente com os treinadores e os Fisioterapeutas, com intuído <strong>de</strong> reduzir esses altos índices <strong>de</strong> lesões nos atletas.<br />

O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA CORPORAL DURANTE TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM INDIVÍDUOS<br />

ESCOLIÓTICOS ADULTOS<br />

DEISIRÊ ECKERT; CRISTINE HELENA DE MELLO; CARLA ITATIANA BASTOS DE BRITO<br />

Introdução: A escoliose é <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> como uma <strong>de</strong>formi<strong>da</strong><strong>de</strong> tridimensional (Ferreira et al, 2001). Está relaciona<strong>da</strong> a uma<br />

modificação <strong>da</strong> consciência corporal, a qual proporciona a posição correta do corpo em relação ao meio. Consi<strong>de</strong>rando que o<br />

tratamento fisioterapêutico baseia-se em estímulos proprioceptivos e que esses, por sua vez, alteram o estado <strong>da</strong> musculatura<br />

corporal, a reorganização postural se faz fun<strong>da</strong>mental no tratamento <strong>da</strong> escoliose (Bass, 2006). Objetivo: Verificar a importância<br />

<strong>da</strong> consciência corporal após o tratamento fisioterapêutico em indivíduos escolióticos adultos. Métodos: Estudo do tipo<br />

qualitativo, com variáveis quantitativas, sendo a amostragem <strong>de</strong> conveniência.Realizado no período <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2006 a abril <strong>de</strong><br />

2007 no Centro Universitário Metodista IPA. Selecionados seis indivíduos adultos com diagnóstico <strong>de</strong> escoliose idiopática. Após<br />

a seleção, foram submetidos à avaliação postural, avaliação <strong>da</strong> consciência corporal, avaliação <strong>da</strong> satisfação postural e ao<br />

tratamento fisioterapêutico com duração <strong>de</strong> seis meses. Resultados: De uma forma geral, na escala <strong>de</strong> satisfação postural houve<br />

melhora na percepção postural. Além disso, houve melhora na conscientização corpórea visualiza<strong>da</strong> através dos <strong>de</strong>poimentos dos<br />

indivíduos:<br />

AVALIAÇÃO DOS SINTOMAS E DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA DE PACIENTES SUBMETIDOS À<br />

ARTROPLASTIA TOTAL DO JOELHO APÓS 12 SEMANAS DE CIRURGIA<br />

MARIANA UTZ PESSOTA; CLÁUDIA GUDOLLE HERBSTRITH, DANIEL PEREIRA CARDOSO DE BRUM<br />

O presente estudo consistiu em avaliar os sintomas e as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> diária <strong>de</strong> pacientes submetidos à artroplastia total <strong>de</strong><br />

joelho após 12 semanas <strong>de</strong> cirurgia. Participaram <strong>de</strong>sta pesquisa nove pacientes, com i<strong>da</strong><strong>de</strong> média <strong>de</strong> 65,6 anos, <strong>de</strong> ambos os<br />

sexos, com diagnóstico pré-operatório <strong>de</strong> artrose <strong>de</strong> joelho, que haviam realizado a artroplastia total <strong>de</strong> joelho no <strong>Hospital</strong><br />

In<strong>de</strong>pendência <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Luterana do Brasil, em <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong>. Foram utilizados como instrumentos <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos:<br />

uma ficha <strong>de</strong> avaliação, contendo as informações <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação do paciente e o histórico <strong>da</strong> patologia <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> um, e a Escala <strong>de</strong><br />

Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Vi<strong>da</strong> Diária Knee Outcome Survey – que compreen<strong>de</strong> 17 questões envolvendo sintomas e incapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> funcional<br />

em ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> diária, gradua<strong>da</strong>s <strong>de</strong> zero (0) a cinco (5), sendo a maior nota consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> melhor capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> funcional e a<br />

menor representando capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> funcional <strong>de</strong>ficitária ou incapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> funcional. Os resultados mostraram que após 12 semanas<br />

<strong>de</strong> cirurgia, 94,9% dos pacientes enquadraram-se nas graduações 5 e 4 <strong>da</strong> escala Knee Outcome Survey, referentes aos sintomas<br />

como dor, rigi<strong>de</strong>z, instabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, bloqueio e diminuição <strong>de</strong> força muscular no joelho, o que significa que os sinais clínicos, quando<br />

existentes, não interferem na realização <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> diária. Os achados do presente trabalho também <strong>de</strong>monstraram que<br />

69,4% dos pacientes apresentaram habili<strong>da</strong><strong>de</strong> satisfatória para caminhar, subir e <strong>de</strong>scer esca<strong>da</strong>s e para sentar-se em uma ca<strong>de</strong>ira, o<br />

que correspon<strong>de</strong> na mesma escala às graduações 5 e 4. Conclui-se que com três meses <strong>de</strong> pós-operatório, os indivíduos portadores<br />

<strong>de</strong> prótese total <strong>de</strong> joelho possuem capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> funcional suficiente para realizar <strong>de</strong> maneira in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> vi<strong>da</strong><br />

diária.<br />

INFLUÊNCIAS DE UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PULMONAR NA FORÇA MUSCULAR PERIFÉRICA E<br />

FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PNEUMOPATAS CRÔNICOS: RESULTADOS<br />

PRELIMINARES<br />

MICHELE HAGI FRANTZESKI; LETÍCIA KRÁS BORGES; SIMONE LADEIA SERAFIM; ROBERTA<br />

SCHLOSSMACHER; MAX WILLIAN RUSCH; JOYCE MICHELE SILVA; ANDREA PASSUELO; PATRICIA ALINE<br />

DISIUTA; LAÍS RIZZO; CARINE MACHADO; JANICE LUISA LUKRAFKA; DANIELE RUZZANTE RECH; GILBERTO<br />

BUENO FISCHER.<br />

Crianças e adolescentes com doenças pulmonares crônicas em geral apresentam uma piora progressiva <strong>da</strong> função pulmonar. Os<br />

programas <strong>de</strong> Reabilitação Pulmonar (RP) visam minimizar e/ou reverter a sintomatologia <strong>de</strong>ssas doenças. O objetivo <strong>de</strong>ste<br />

estudo foi verificar as influências <strong>da</strong> RP na força muscular periférica e respiratória <strong>de</strong> crianças e adolescentes com pneumopatia<br />

crônica. A amostra estu<strong>da</strong><strong>da</strong> foi composta por cinco pacientes, com i<strong>da</strong><strong>de</strong> entre oito e 17 anos, que realizaram inicialmente<br />

avaliação médica, nutricional e os seguintes testes: Microespirometria, Manovacuometria, Questionário <strong>de</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Vi<strong>da</strong><br />

(PEDsQL), Teste <strong>de</strong> Força Muscular (1RM) em membros superiores (MMSS) e inferiores (MMII), Medi<strong>da</strong>s Antropométricas e<br />

Teste <strong>de</strong> Caminha<strong>da</strong> <strong>de</strong> 6 Minutos (TC 6'). O programa foi <strong>de</strong>senvolvido duas vezes por semana, durante 12 semanas, no<br />

ambulatório <strong>de</strong> RP do <strong>Hospital</strong> <strong>da</strong> Criança Santo Antônio, totalizando 24 atendimentos. Ca<strong>da</strong> atendimento foi composto por<br />

alongamentos iniciais e finais <strong>de</strong> MMSS e MMII, treinamento muscular respiratório (com Threshold) e periférico (aeróbico e<br />

anaeróbico) e higiene brônquica, se necessário. Após a oitava, a décima sexta e a vigésima quarta sessão, os pacientes foram<br />

reavaliados conforme os testes realizados na linha <strong>de</strong> base. Todos os participantes apresentaram incremento <strong>da</strong> força muscular<br />

periférica em todos os grupos musculares testados. Quatro pacientes apresentaram aumento na força muscular respiratória (DPI<br />

máx = 94,5%; 29,3%; 141,9% e 25% e DPE máx = 11,5%; 7,8%; 48,4% e 82,1%, respectivamente) e um apresentou leve redução<br />

nesses parâmetros (DPI máx = -4,5% e DPE máx = -5,6%). Esse paciente necessitou internação hospitalar no período final do<br />

programa, <strong>de</strong>vido a uma infecção bacteriana, o que acarretou em prejuízos à sua avaliação final. Os resultados sugerem que um

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