14.09.2015 Views

Anais da 27º Semana Científica - Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Anais da 27º Semana Científica - Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Anais da 27º Semana Científica - Hospital de Clínicas de Porto Alegre

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Educação Física<br />

224<br />

Revista HCPA 2007; 27 (Supl.1)<br />

EXPRESSÃO DA FAMÍLIA DE PACIENTES TERMINAIS FRENTE A EQUIPE MULTIDISCIPLINAR.<br />

TATIANA FRAGA DALMASO; PAULA ROSANA DA SILVA EUSTÁQUIO; ISABEL CRISTINA ROSSATO<br />

Introdução: A família do paciente com câncer vive numa situação <strong>de</strong> insegurança, medo, ansie<strong>da</strong><strong>de</strong> e culpa, isto se atribui ao fato<br />

<strong>de</strong> que o câncer é uma doença <strong>de</strong> prognóstico <strong>de</strong>licado e que ain<strong>da</strong> causa gran<strong>de</strong> impacto em nossa à socie<strong>da</strong><strong>de</strong>. Com a diminuição<br />

dos recursos terapêuticos, a iminência <strong>de</strong> morte se acentua, gerando aumento <strong>da</strong>s emoções. Neste contexto <strong>de</strong>ve se consi<strong>de</strong>rar uma<br />

estrutura que propicie a comunicação e a expressão do paciente e <strong>da</strong> família. À equipe multidisciplinar cabe também aju<strong>da</strong>r a<br />

família a ter maior conforto, relacionado ao pesar. Objetivo: Verificar qual profissional a família busca para po<strong>de</strong>r expressar seus<br />

sentimentos e ao que se <strong>de</strong>ve essa escolha. Metodologia: O estudo é <strong>de</strong> natureza quantitativa e foi realizado na Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Oncologia Pediátrica do HCPA. Para a coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos foi aplicado um questionário aberto para o pai, mãe ou responsável pelo<br />

paciente, fora <strong>de</strong> possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s terapêuticas, em se<strong>da</strong>ção profun<strong>da</strong>, que tivessem freqüentado a sala <strong>de</strong> recreação num mínimo<br />

necessário <strong>de</strong> um turno, quando internados na mesma uni<strong>da</strong><strong>de</strong>. Resultados: Apenas 50 %dos pais aceitaram respon<strong>de</strong>r o<br />

questionário, 100% citaram a equipe médica como escolhi<strong>da</strong> para expressar sentimentos referentes à per<strong>da</strong>, 75% os<br />

recreacionistas e 50% a enfermagem. Quanto ao motivo <strong>de</strong>sta escolha 75% referiram <strong>de</strong>dicação e empatia; 50% confiança<br />

estabeleci<strong>da</strong> durante o tratamento, 25% experiência e 25% franqueza do profissional. Conclusão: Os membros <strong>da</strong> família<br />

apresentam, entre eles, dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s para a expressão e comunicação <strong>de</strong> seu pesar, porém alguns encontram na equipe<br />

multidisciplinar, àqueles pelos quais conseguem estabelecer um diálogo aberto construído com o <strong>de</strong>correr do tratamento, através<br />

<strong>de</strong> uma relação <strong>de</strong> afeto, confiança e franqueza.<br />

QUALIFICAÇÃO DOS VOLUNTÁRIOS NO ATENDIMENTO LÚDICO TERAPÊUTICO A PACIENTES ONCOLÓGICOS<br />

PEDIÁTRICOS<br />

TATIANA FRAGA DALMASO; PAULA ROSANA DA SILVA EUSTÁQUIO; ISABEL CRISTINA ROSSATO<br />

Introdução: Nos últimos anos houve um crescimento consi<strong>de</strong>rável quanto a participação do voluntariado em hospitais. Nas<br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s liga<strong>da</strong>s ao brincar <strong>da</strong> criança com câncer, percebe-se a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> voluntários qualificados para atuarem. O<br />

objetivo, <strong>de</strong>ste estudo, é verificar quais hospitais trabalham com voluntários, e o comprometimento <strong>da</strong>s instituições com a<br />

qualificação dos mesmos. Métodos: Este estudo é <strong>de</strong> natureza quantitativa, com a aplicação <strong>de</strong> um questionário aberto nos<br />

hospitais <strong>de</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong> que dispõem <strong>de</strong> internação pediátrica para pacientes com câncer . Resultados: De 6 hospitais<br />

investigados, 3 contam com o trabalho <strong>de</strong> voluntários. No hospital A os voluntários passam por um processo <strong>de</strong> seleção e são<br />

encaminhados para os projetos oferecidos. Recebem uma capacitação e a<strong>da</strong>ptação no local, on<strong>de</strong> têm contato direto com<br />

profissionais/pacientes. To<strong>da</strong> a semana são ofereci<strong>da</strong>s palestras visando à qualificação do atendimento. No hospital B os<br />

voluntários passam por uma visita para conhecerem as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> área que irão atuar. Primeiro realiza observações para<br />

posteriormente auxiliar o profissional responsável pelas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s. No hospital C os voluntários passam por um curso <strong>de</strong><br />

preparação, com carga horária <strong>de</strong> 20 horas. Após são encaminhados para um treinamento, com profissionais <strong>da</strong>s áreas <strong>de</strong><br />

psicologia, nutrição e enfermagem. Conclusão: Dos 3 hospitais que contam com o trabalho <strong>de</strong> voluntários, apenas 2<br />

disponibilizam uma capacitação inicial para o voluntariado. Destes dois, apenas o hospital A tem voluntários que recebem<br />

qualificação contínua. O que se conclui é que existem hospitais que ain<strong>da</strong> não incluíram o trabalho <strong>de</strong> voluntários no atendimento<br />

lúdico embora alguns que contam com esta participação, o acompanhamento para uma prática mais a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> é <strong>de</strong>ficiente.<br />

RECREAÇÃO TERAPÊUTICA: REALIDADE DO ATENDIMENTO A PACIENTES ONCOLÓGICOS PEDIÁTRICOS EM<br />

SISTEMA DE INTERNAÇÃO<br />

TATIANA FRAGA DALMASO; PAULA ROSANA DA SILVA EUSTÁQUIO; ISABEL CRISTINA ROSSATO<br />

INTRODUÇÃO: Existem leis que reconhecem a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> espaços lúdico terapêuticos em hospitais no regime <strong>de</strong><br />

internação, entretanto, pouco se fala <strong>da</strong> qualificação profissional para atuar neste espaço. Temos como objetivo fazer um<br />

mapeamento para verificar quais hospitais, com internação pediátrica em oncologia, dispõem <strong>de</strong> espaços lúdicos, e qual a<br />

formação do profissional que ali atua. MÉTODOS: Este estudo é <strong>de</strong> natureza quantitativa, on<strong>de</strong> para a coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos foi<br />

realiza<strong>da</strong> uma visita aos hospitais <strong>de</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong>, com internação pediátrica em oncologia, nos quais foi aplicado um<br />

questionário aberto. RESULTADOS: De 6 hospitais, 5 tinham espaços lúdicos. Destes 5, apenas o hospital A dispõe <strong>de</strong> espaço<br />

exclusivo para pacientes com câncer. Referente a formação do profissional, o hospital A é o único que contam com um serviço <strong>de</strong><br />

recreação. Os profissionais que aten<strong>de</strong>m têm formação em pe<strong>da</strong>gogia ou educação física. No hospital B o atendimento é <strong>de</strong><br />

responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> uma terapeuta ocupacional. No hospital C existe um atendimento lúdico on<strong>de</strong> as responsáveis são duas<br />

técnicas <strong>de</strong> enfermagem que exercem a função <strong>de</strong> recreacionistas. No hospital D o atendimento existente fica a cargo <strong>de</strong> uma<br />

pe<strong>da</strong>goga. O hospital E se iguala ao D quanto a capacitação profissional, porém a pe<strong>da</strong>goga responsável também atua na creche<br />

do mesmo hospital. Salientando que o espaço e o atendimento lúdico foram <strong>de</strong>sativados há 6 meses. No hospital F não existe<br />

espaço nem profissionais que trabalhem com o lúdico. CONCLUSÃO: Concluímos que, mesmo com a lei, que obriga as<br />

instituições <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, a oferecerem uma proposta lúdica, não são todos os hospitais que contam, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> sua proposta<br />

terapêutica, com espaços lúdicos. Quanto à formação, não existe um perfil <strong>de</strong>finido do profissional que atua nesta área.<br />

INFLUÊNCIA DO TEMPO DE PRÁTICA DE HIDROGINÁSTICA AO LONGO DA GESTAÇÃO NO COMPORTAMENTO<br />

DA FREQÜÊNCIA CARDÍACA E DA PRESSÃO ARTERIAL, EM REPOUSO, DENTRO E FORA DA ÁGUA<br />

ANA CAROLINA KANITZ; ROBERTA BGEGINSKI; ILANA FINKELSTEIN; LUIZ FERNANDO MARTINS KRUEL<br />

O comportamento <strong>da</strong> freqüência cardíaca (FC) e <strong>da</strong> pressão arterial (PA) <strong>de</strong> gestantes em repouso tem sido estu<strong>da</strong><strong>da</strong>, porém os<br />

estudos limitam-se a <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s i<strong>da</strong><strong>de</strong>s gestacionais e poucos avaliam a influência do exercício. O objetivo <strong>de</strong>ste estudo foi<br />

avaliar a influência do tempo <strong>de</strong> prática <strong>de</strong> hidroginástica ao longo <strong>da</strong> gestação no comportamento <strong>da</strong> FC e <strong>da</strong> PA, em repouso,

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!