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Anais da 27º Semana Científica - Hospital de Clínicas de Porto Alegre

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Revista HCPA 2007; 27 (Supl.1)<br />

um software que gerencia a aplicação <strong>de</strong> formulários-padrão em mídia eletrônica, armazena as respostas em banco <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos e<br />

exporta os resultados em formato universal. O gerenciamento po<strong>de</strong> ser feito por pesquisadores com conhecimentos básicos <strong>de</strong><br />

informática. O software está disponível para cópia gratuita via Internet. Conclusões: A pesquisa médica através <strong>da</strong> WWW é uma<br />

reali<strong>da</strong><strong>de</strong> ao alcance <strong>de</strong> todos. A união <strong>da</strong>s ferramentas certas possibilita o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> soluções que permitem ao<br />

pesquisador gerenciar gran<strong>de</strong> quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos, evitando erros <strong>de</strong> digitação, com custo baixo, alta veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> e confiabili<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Enfermagem Psiquiátrica<br />

REVISÃO DE LITERATURA SOBRE O FUNCIONAMENTO DE UM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL - CAPS<br />

JOEL KUYAVA; ANA CAROLINA LACERDA SCHEIBLER<br />

A substituição do mo<strong>de</strong>lo hospilalocêntrico busca o resgate <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia e dos direitos humanos, especialmente por meio <strong>da</strong>s<br />

práticas <strong>de</strong> reabilitação psicossocial. Para Vizeu (2005), a luta antimanicomial correspon<strong>de</strong> a um movimento ativista em prol dos<br />

direitos humanos transgredidos nos manicômios, tendo como objetivo a <strong>de</strong>núncia do tratamento <strong>de</strong>sumano <strong>da</strong>do aos pacientes.<br />

Nesse contexto, através <strong>de</strong> um intenso movimento social, inicialmente <strong>de</strong> trabalhadores <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> mental, que buscavam a<br />

melhoria <strong>da</strong> assistência no Brasil e <strong>de</strong>nunciavam a situação precária dos hospitais psiquiátricos, criam-se serviços alternativos,<br />

sendo um <strong>de</strong>les o Centro <strong>de</strong> Atenção Psicossocial - CAPS. O presente trabalho relaciona a literatura sobre as características do<br />

atendimento em um CAPS e as vivências <strong>de</strong> estágio no mesmo local. Esse estudo comparativo tem como objetivo compreen<strong>de</strong>r os<br />

reais benefícios <strong>da</strong> realização <strong>de</strong> um atendimento <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> ao paciente portador <strong>de</strong> doença mental. O CAPS é um serviço do<br />

Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> – SUS, um lugar <strong>de</strong> referência e tratamento para pessoas que sofrem com transtornos mentais, psicoses,<br />

neuroses graves e <strong>de</strong>mais quadros, cuja severi<strong>da</strong><strong>de</strong> e/ou persistência justifiquem sua permanência num dispositivo <strong>de</strong> cui<strong>da</strong>do<br />

intensivo, comunitário, personalizado e promotor <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> (BRASIL, 2004). Ao vivenciar as rotinas <strong>de</strong> um CAPS <strong>de</strong> um <strong>Hospital</strong><br />

Universitário, pô<strong>de</strong>-se perceber que alguns aspectos ain<strong>da</strong> <strong>de</strong>vem ser implementados ou melhorados, pois há propostas do<br />

Ministério <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong> que não foram coloca<strong>da</strong>s em prática pela equipe multidisciplinar que trabalha no Serviço. Um bom exemplo<br />

<strong>de</strong>ste fato é a territorialização do serviço, que não ocorre, dificultando que ocorra a referência e a contra referência com os <strong>de</strong>mais<br />

Serviços <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, o que também dificulta o dia-a-dia do usuário do CAPS.<br />

FATORES QUE INFLUENCIAM NO SUICÍDIO INFANTO-JUVENIL: UMA REVISÃO DE LITERATURA<br />

CRISTIANI CAROLINE KNOPKER; MARTA SILVANA DA MOTTA; JULIANA DIAS<br />

Introdução: Na infância, período que muitos consi<strong>de</strong>ram como a melhor fase <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>, <strong>de</strong>sprovido <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s, com<br />

espaços <strong>de</strong>stinados apenas às ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s lúdicas, po<strong>de</strong>m existir fatores que levam a criança a pensar em matar-se? Tal<br />

questionamento motivou a pesquisa, tendo em vista que esse tipo <strong>de</strong> ato configura-se como um problema <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Pública.<br />

Objetivos: verificar quais os fatores <strong>de</strong> risco que levam crianças e adolescentes a cometerem suicídio. Além <strong>de</strong> conhecer quais os<br />

comportamentos prévios apresentados por esses sujeitos. Metodologia: Utilizou-se uma revisão <strong>da</strong> literatura, foram selecionados<br />

artigos científicos publicados nos últimos 10 anos, com classificação A e B. Realizou-se busca ativa nos bancos <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos <strong>de</strong><br />

literatura internacional MEDLINE e LILACS. Resultados: O principal fator <strong>de</strong> risco para o suicídio infanto-juvenil é a <strong>de</strong>pressão.<br />

Outros fatores são a <strong>de</strong>pendência química, o abuso sexual, as <strong>de</strong>cepções amorosas e suicídios nos círculos <strong>de</strong> convívio. Dentre os<br />

comportamentos prévios apresentados <strong>de</strong>stacam-se: dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> aprendizagem, baixa tolerância a frustrações, dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> nas<br />

relações pessoais, ausência <strong>de</strong> prazer nas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s cotidianas, perturbações do apetite e do sono e dores psicossomáticas.<br />

Conclusão: O suicídio é um problema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública que não tem sido <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente manejado pelas equipes <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e<br />

familiares. Isso ocorre porque tal risco não é <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente diagnosticado impossibilitando assim intervenções específicas e<br />

eficazes. A partir <strong>de</strong>ssa premissa, se faz condição sine quo non que os profissionais envolvidos na assistência à saú<strong>de</strong> busquem<br />

conhecer quais as condutas que permeiam o suicídio possibilitando <strong>de</strong>ssa maneira formularem estratégias que visem á redução <strong>de</strong><br />

tal quadro.<br />

QUALIDADE DE VIDA: UM DESAFIO PARA A ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL<br />

LIDIANE PIVETTA TEICHMANN; GILDA MARIA DE CARVALHO ABIB<br />

Introdução: Trata-se <strong>de</strong> um relato <strong>de</strong> experiência <strong>de</strong> duas acadêmicas <strong>de</strong> Enfermagem em sua primeira visita a um hospital<br />

psiquiátrico na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong>, RS. Ao longo <strong>da</strong> nossa trajetória acadêmica tivemos a oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vivenciar muitas<br />

experiências <strong>de</strong> estágio que acrescentaram muito em nossas vi<strong>da</strong>s, tanto profissionalmente quanto pessoalmente. Objetivos:<br />

Analisar e refletir sobre os sentimentos gerados nestas acadêmicas <strong>de</strong> enfermagem durante a visita, pensando em novas<br />

alternativas para melhorar a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>de</strong>sses usuários. Metodologia: Buscou-se no acervo <strong>da</strong> biblioteca <strong>da</strong> Escola <strong>de</strong><br />

Enfermagem <strong>da</strong> UFRGS e em meio eletrônico, no portal CAPES, artigos científicos que tivessem sido publicados nos últimos<br />

cinco anos referentes à quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> nos pacientes psiquiátricos. Resultados e conclusões: Os resultados encontrados,<br />

alertam-nos para a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> observarmos os pacientes em seus diversos contextos, <strong>de</strong> forma a apresentar intervenções <strong>de</strong><br />

enfermagem que realmente possam melhorar a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> dos mesmos não apenas em um contexto individual, mas<br />

também no contexto estrutural em que vivem.<br />

A ETIOLOGIA DOS TRANSTORNOS ALIMENTARES COMO SUBSÍDIO PARA O TRATAMENTO E ADESÃO DOS<br />

PACIENTES<br />

KARINE BERTOLDI; ANA PAULA VANZ; ÉRICA BATASSINI<br />

Devido ao aumento <strong>da</strong> incidência dos transtornos alimentares nos últimos 20 anos, especialmente anorexia e bulimia nervosas, são<br />

necessários estudos sobre as possíveis causas e tratamentos disponíveis para esses distúrbios. O presente artigo é uma revisão

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