Anais da 27º Semana CientÃfica - Hospital de ClÃnicas de Porto Alegre
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Revista HCPA 2007; 27 (Supl.1)<br />
com os participantes <strong>da</strong> GL e 97% ótima ou boa as instruções e correções dos exercícios durante as aulas. Os resultados<br />
apontaram que os funcionários apresentaram um alto grau <strong>de</strong> satisfação com as aulas <strong>de</strong> GL.<br />
2º JOGOS COOPERATIVOS CAPS II::UM CONVITE À PRÁTICA ESPORTIVA NA SAÚDE MENTAL<br />
DANIEL BRAZ CAVALHEIRO; CLENI T. DE PAULA ALVES, JAQUELINE FERRI REHMENKLAU, DANIEL RIOS,<br />
VÂNIA DE ABREU ESPINOSA, JULIANA CORDEIRO KRUG<br />
INTRODUÇÃO: A reabilitação psicossocial, através do eixo “lazer” “… possibilita mu<strong>da</strong>nças na forma <strong>de</strong> relação entre os<br />
sujeitos envolvidos, socie<strong>da</strong><strong>de</strong> e grupos excluídos por suas limitações e ou <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>”. (SARACENO 1999). Com o projeto<br />
<strong>de</strong>nominado Jogos Cooperativos CAPS II: “Um convite à prática esportiva na Saú<strong>de</strong> Mental”, tem a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver,<br />
junto às pessoas portadoras <strong>de</strong> sofrimento psíquico, ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s com ênfase na cooperação e através disso, promover a prática<br />
esportiva como estratégia reabilitadora e inclusiva. OBJETIVOS: Estimular a melhora dos participantes no que se refere à:<br />
autonomia, bem-estar, concentração, cooperação, além <strong>de</strong> promover a prática <strong>de</strong>sportiva e socialização e ampliar o acesso ao<br />
esporte a lazer como um todo. MATERIAIS E MÉTODOS: Os jogos ocorreram em uma tar<strong>de</strong> em com a duração <strong>de</strong> quatro horas.<br />
O esporte usado foi o tênis <strong>de</strong>vido à sua a<strong>de</strong>quação aos objetivos traçados para os jogos. Foi realizado na primeira parte um jogo<br />
<strong>de</strong> perguntas e respostas sobre o tênis, para melhor conhecimento dos participantes. Logo após foram realizados jogos educativos<br />
e jogos reduzidos visando a cooperação entre os participantes. Por fim um atleta profissional realizou uma breve palestra falando e<br />
suas experiências no tênis e dos seus benefícios. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Os jogos cooperativos <strong>de</strong> 2007 tiveram<br />
gran<strong>de</strong> sucesso e pleno êxito na busca <strong>de</strong> seus objetivos na opinião <strong>de</strong> seus i<strong>de</strong>alizadores e <strong>de</strong> todos os participantes. A idéia <strong>de</strong><br />
usar o esporte como uma forma <strong>de</strong> reabilitação psicossocial foi comprova<strong>da</strong> durante a realização dos jogos <strong>da</strong>ndo suporte para<br />
novas intervenções nesse sentido.<br />
Farmácia<br />
PREVALÊNCIA DE INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS EM PRESCRIÇÕES DE PACIENTES PEDIÁTRICOS EM UM<br />
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO<br />
MARIANE MARTINS DA SILVA; LUCIANA DOS SANTOS; JACQUELINE K MARTINBIANCHO; JOICE<br />
ZUCKERMANN<br />
Introdução: A prescrição <strong>de</strong> diversos medicamentos po<strong>de</strong> <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ar efeitos diferentes dos esperados pela presença <strong>de</strong> possíveis<br />
interações medicamentosas. Estima-se que ocorram em 3 - 13% dos pacientes que recebem poucos medicamentos, elevando-se<br />
para 20 - 82% quando são utilizados acima <strong>de</strong> 7 fármacos. Objetivo: Verificar a taxa e o perfil <strong>da</strong>s interações medicamentosas nas<br />
prescrições pediátricas do <strong>Hospital</strong> <strong>de</strong> Clínicas <strong>de</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong>. Método: Realizou-se estudo <strong>de</strong>scritivo, <strong>de</strong> 2005 a 2006. Incluiuse<br />
pacientes entre zero a 12 anos, contendo prescritos acima <strong>de</strong> 4 medicamentos. A análise <strong>da</strong>s possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> interações foi<br />
realiza<strong>da</strong> através do Microme<strong>de</strong>x® e outras fontes, em dias aleatórios, até alta do paciente. Resultados: Analisou-se 11181<br />
prescrições <strong>de</strong> 3170 pacientes (média <strong>de</strong> 3,5). Encontrou-se 6857 interações nas prescrições (média <strong>de</strong> 1,9). Ampicilina e<br />
gentamicina apareceram em 220 (3,2%) prescrições, diazepam e hidrato <strong>de</strong> cloral em 215 (3,1%). A taxa foi 61,3%, com média <strong>de</strong><br />
10 itens por prescrição. Após análise, 1201 (5,6%) interações foram clinicamente relevantes para <strong>de</strong>terminados pacientes e<br />
tiveram o horário <strong>de</strong> administração alterados com o intuito <strong>de</strong> minimizar os possíveis efeitos resultantes. Esta intervenção foi<br />
realiza<strong>da</strong> em conjunto com equipes médica e <strong>de</strong> enfermagem. Destas interações que resultaram em intervenção, classificou-se 204<br />
(17%) como graves, 672 (56%) mo<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s e 325 (27%) leves. A prevalência <strong>de</strong> interações em adultos é 49,7%, sendo 3,4%<br />
consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s graves. Em pediatria, há breves estudos sobre prevalência <strong>de</strong> interações com taxas <strong>de</strong> 32%. Conclusões: Utilização<br />
<strong>de</strong> programas informatizados, monitoramento farmacoterapêutico e farmacêutico na equipe multidisciplinar são formas <strong>de</strong><br />
melhorar a assistência terapêutica ao paciente hospitalizado.<br />
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS POTENCIAIS EM PRESCRIÇÕES DA UNIDADE DE ONCOLOGIA PEDIÁTRICA<br />
DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO<br />
MARIANE MARTINS DA SILVA; LUCIANA DOS SANTOS<br />
Introdução: Pacientes oncológicos freqüentemente recebem múltiplos medicamentos para tratamento <strong>da</strong> patologia e outros fatores<br />
clínicos associados como <strong>de</strong>pressão, emese, dor. O número <strong>de</strong> fármacos prescritos, quimioterápicos ou não, e seu uso<br />
concomitante favorecem o aumento no risco <strong>de</strong> possíveis interações medicamentosas. Embora a administração <strong>de</strong> múltiplos<br />
medicamentos favoreça o aumento <strong>de</strong> interações, <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> freqüência, conseqüências clínicas e condutas a serem adota<strong>da</strong>s são<br />
muito limita<strong>da</strong>s na literatura, principalmente se relacionados à pediatria. Objetivo: Quantificar a freqüência <strong>de</strong> interações<br />
medicamentosas potenciais nas prescrições <strong>da</strong> oncologia pediátrica do <strong>Hospital</strong> <strong>de</strong> Clínicas <strong>de</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong>. Método: Realizou-se<br />
estudo <strong>de</strong>scritivo, durante 3 meses, com pacientes <strong>da</strong> oncologia pediátrica. Suas prescrições foram analisa<strong>da</strong>s quanto às<br />
possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> interações medicamentosas, em dias aleatórios, através do programa Microme<strong>de</strong>x® e outras fontes terciárias.<br />
Resultados: Analisou-se 243 prescrições <strong>de</strong> 115 pacientes, média <strong>de</strong> 5 interações por prescrição. Encontrou-se, por paciente, 578<br />
interações relaciona<strong>da</strong>s com medicamentos não quimioterápicos e 87 envolvendo quimioterápicos. Cinqüenta e seis pacientes<br />
(48,7%) tiveram mais <strong>de</strong> 16 medicamentos prescritos, média <strong>de</strong> 7 interações/prescrição; reduzindo para 2 quando prescritos<br />
menos fármacos (≤15), em 59 (51,3%) pacientes. A freqüência <strong>de</strong> interações foi 11%. Ciclosfosfami<strong>da</strong> e on<strong>da</strong>nsetrona apareceram<br />
em 10,3%, metotrexato e mercaptopurina em 6,9% e petidina e prometazina em 5%. Quanto à gravi<strong>da</strong><strong>de</strong>, são interações<br />
mo<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s a graves. Conclusões: Interações medicamentosas potenciais são comuns em pacientes oncológicos hospitalizados,<br />
aumentando o risco <strong>de</strong> efeitos in<strong>de</strong>sejados com o aumento no número <strong>de</strong> medicamentos prescritos.