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Anais da 27º Semana Científica - Hospital de Clínicas de Porto Alegre

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Revista HCPA 2007; 27 (Supl.1)<br />

MDA sugere que o tratamento <strong>de</strong> ratos diabéticos com EA <strong>de</strong> Sacaca possa ter uma ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> antioxi<strong>da</strong>nte em situações <strong>de</strong><br />

estresse oxi<strong>da</strong>tivo. Contudo, o aumento dos níveis <strong>de</strong> MDA no grupo CcB 20 dias sugere uma ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> pró-oxi<strong>da</strong>nte nos animais<br />

tratados por longo prazo. Apoio Financeiro: CAPES, FAPERGS, Fipe/HCPA e ULBRA.<br />

AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE IN VITRO POR HPLC DE DIFERENTES TIPOS DE EXTRATOS DE<br />

COGUMELOS.<br />

ÉDER MARCOLIN; RODRIGO NORONHA DE MELLO; GIOVANI CIGNACHI; MARC FRANÇOIS RICHTER<br />

Os cogumelos, frutificações <strong>de</strong> alguns fungos, são utilizados <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a antigui<strong>da</strong><strong>de</strong> nas nações orientais e têm seu uso ca<strong>da</strong> vez mais<br />

constante nos países oci<strong>de</strong>ntais. Este estudo objetiva a avaliação do potencial antioxi<strong>da</strong>nte in vitro dos extratos <strong>de</strong> cogumelos<br />

(Agaricus blazei, Pleurotus spp., Lentinula edo<strong>de</strong>s) por HPLC. Foi utilizado o método enzimático <strong>da</strong> XO, com incubação <strong>de</strong><br />

hipoxantina, ferro(III), ácido etilenodiamino tetra-acético (EDTA), ácido salicílico e a enzima XO na presença <strong>de</strong> extratos dos<br />

cogumelos em concentrações <strong>de</strong> 0,1, 0,25, 0,5, 1 e 2ml/ml gerando os produtos estáveis <strong>de</strong>rivados do radical hidroxila, 2,3- e 2,5-<br />

DHBA (dihidroxi-ácido-benzóico), que são <strong>de</strong>tectáveis por HPLC (Waters 2695), coluna <strong>de</strong> fase reversa NovaPak C18, com<br />

gradiente a base <strong>de</strong> metanol/água/ácido acético e a <strong>de</strong>tecção UV-vis em 325 nm. As análises estatísticas foram por One-Way<br />

ANOVA - Tukey's Multiple Comparison Test. Os resultados preliminares obtidos pelas análise <strong>da</strong>s áreas dos picos<br />

cromatográficos dos ensaios enzimáticos <strong>da</strong> XO com extratos <strong>de</strong> cogumelos <strong>de</strong>monstram que houve redução <strong>de</strong> 58,7% na<br />

formação <strong>de</strong> espécies ativas <strong>de</strong> oxigênio na presença <strong>de</strong> extrato <strong>de</strong> Pleurotus spp. 30,2% na presença <strong>de</strong> Lentinula edo<strong>de</strong>s e 77,6%<br />

na presença <strong>de</strong> Agaricus blazei, ambos numa concentração <strong>de</strong> 2mg/ml, sugerindo uma provável ação antioxi<strong>da</strong>nte in vitro. Mais<br />

estudos são necessários para comprovar suas ações como antioxi<strong>da</strong>ntes e seus empregos no tratamento <strong>de</strong> doenças.<br />

INFLUÊNCIA DO ESTADO REDOX CELULAR SOBRE A ATIVIDADE DA ACIL-COA:COLESTEROL<br />

ACILTRANSFERASE (ACAT) EM MACRÓFAGOS DE RATO TRATADOS COM PROSTAGLANDINA A2<br />

JOÃO ROBERTO FERNANDES; AUGUSTUS JOLI MARTINS FERNANDES; MARIANA FERRAZ RODRIGUES;<br />

JULIANE DA SILVA ROSSATO; BIBIANA SGORLA ALMEIDA; ALEXANDRE MASLINKIEWICZ; LUCILA LUDMILA<br />

PAULA GUTIERREZ; PAULO IVO HOMEM DE BITTENCOURT JR.<br />

Introdução: A ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> enzima ACAT, responsável pela síntese <strong>de</strong> ésteres <strong>de</strong> colesterol (ECOL), está relaciona<strong>da</strong> ao<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> aterosclerose. A PGA2 é eletrofílica e a ACAT apresenta duas cisteínas reativas suscetíveis a reações <strong>de</strong><br />

adição <strong>de</strong> Michael, bloqueando a síntese <strong>de</strong> ECOL em macrófagos/foam cells.. Objetivos: Investigou-se o papel do estado redox<br />

no efeito <strong>da</strong> PGA2 sobre a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> ACAT. Métodos e Resultados: Macrófagos peritoneais <strong>de</strong> ratos machos Wistar foram<br />

cultivados e tratados por 1 ou 24h com PGA2 (1mM) na presença ou ausência <strong>de</strong> butionina sulfoxamina e dietilmaleato<br />

(BSO/DEM, 2,5mM/ 5mM, para <strong>de</strong>pleção <strong>da</strong> glutationa [GSH] intracelular) ou N-acetilcisteína (NAC, 20mM, que eleva os níveis<br />

<strong>de</strong> GSH). Os resultados estão expressos como a média ± erro padrão <strong>da</strong> média, valores obtidos <strong>de</strong> três preparações experimentais<br />

em triplicatas (2x106 células por well). Em 24h, a PGA2 diminui a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> ACAT (pmol/min/mg proteína) em<br />

macrófagos/foam cells (56%, controle 23,3±9,1 e PGA2 10,3±1,7, p2 aumenta a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> em 68% (<strong>de</strong> 11,2±2,0 para 18,9±4,4 p2,<br />

em 24h, aumentou 73,6% a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> glutationa (GSH, <strong>de</strong> 0,87± 0,10 para 1,51±0,18), <strong>de</strong>vido ao efeito estimulatório <strong>da</strong><br />

PGA2 sobre a expressão <strong>da</strong> g-glutamilcisteína sintetase, enzima-chave <strong>da</strong> síntese <strong>de</strong> GSH. O BSO/DEM diminui a GSH em 46%<br />

em 1h (p2 potencializa o efeito do BSO/DEM, inibindo totalmente a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> ACAT (p2 sobre a síntese <strong>de</strong> ECOL parece ser<br />

específico para macrófagos/foam cells e po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>vido a alterações no estado redox.<br />

Fisiologia do Esforço<br />

INFLUÊNCIA DA SUPLEMENTAÇÃO DE CARBOIDRATOS NO METABOLISMO DE GLICOSE EM EXERCÍCIO<br />

INTERMITENTE<br />

MARÍLIA REINHEIMER; VIVIAN TREICHEL GIESEL; EDISON CAPP; HELENA VON EYE CORLETA; LUCAS<br />

ARAÚJO; KLAUS MAILLARD VON EYE; LOLITA SCHNEIDER; MATEUS RECHE<br />

Introdução: O exercício intermitente é muito utilizado nos programas <strong>de</strong> treinamento e, associado à suplementação <strong>de</strong><br />

carboidratos, po<strong>de</strong> provocar alterações metabólicas. Objetivos: Analisar a associação entre a infusão <strong>de</strong> glicose durante o<br />

exercício físico intermitente e seus efeitos no metabolismo <strong>da</strong> glicose em ratos. Material e Métodos: Quarenta ratos Wistar<br />

machos foram divididos em 8 grupos baseados no treinamento, exercício e ingestão <strong>de</strong> carboidrato (glicose 20%): TEC<br />

(Treinados, exercitados com carboidrato), TES (Treinados, exercitados sem carboidrato), TNC (Treinados, não exercitados com<br />

carboidrato), TNS (Treinados, não exercitados sem carboidrato), SEC (Se<strong>de</strong>ntários, exercitados com carboidrato), SES<br />

(Se<strong>de</strong>ntários, exercitados sem carboidrato), SNC (Se<strong>de</strong>ntários, não exercitados com carboidrato), SNS (Se<strong>de</strong>ntários, não<br />

exercitados sem carboidrato). O exercício consistiu em 1 minuto <strong>de</strong> corri<strong>da</strong> <strong>de</strong> alta intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> e 30 segundos <strong>de</strong> recuperação em<br />

baixa intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> em esteira. O sangue foi analisado para glicemia antes (T1) e <strong>de</strong>pois do exercício (T2). O IGF-1, glicogênio<br />

muscular e hepático foram medidos após <strong>de</strong>slocamento cervical em T2. Resultados: A glicemia foi maior nos grupos TEC, TNC,<br />

UEC e UNC em T2 comparado com T1. O glicogênio em ambos os tecidos se mostrou em maiores concentrações nos grupos<br />

treinado e suplementado. Os níveis <strong>de</strong> IGF-1 foram maiores nos ratos exercitados, e esta diferença não existia quando os ratos<br />

previamente treinados eram analisados separa<strong>da</strong>mente. Conclusão: A suplementação <strong>de</strong> carboidratos no exercício intermitente é<br />

eficiente na manutenção dos níveis <strong>de</strong> glicemia e dos estoques <strong>de</strong> glicogênio. O exercício aumenta os níveis <strong>de</strong> IGF-1 mas este<br />

aumento é totalmente in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte dos níveis <strong>de</strong> glicemia e <strong>da</strong> concentração <strong>de</strong> glicogênio muscular e hepático.

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