Anais da 27º Semana CientÃfica - Hospital de ClÃnicas de Porto Alegre
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Revista HCPA 2007; 27 (Supl.1)<br />
teste clínico com instilação <strong>de</strong> pilocarpina, com rápi<strong>da</strong> e intensa resposta miótica por hipersensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s fibras <strong>de</strong>nerva<strong>da</strong>s é<br />
típico, mas não específico.<br />
AVALIAÇÃO RETROSPECTIVA DOS TRANSPLANTES DE CÓRNEA<br />
FELIPE TELOKEN DILIGENTI; STEFANO BLESSMANN MILANO, DIANE RUSCHEL MARINHO, SERGIO KWITKO,<br />
CLAUDETE LOCATELLI, SAMUEL RYMER<br />
Introduçao: Transplante <strong>de</strong> córnea é um procedimento cirúrgico indicado para diversas situações clínico-oftalmológicas e que tem<br />
como objetivos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a melhoria <strong>da</strong> acui<strong>da</strong><strong>de</strong> visual (AV) até a manutenção <strong>da</strong> integri<strong>da</strong><strong>de</strong> do globo ocular. As doenças oculares<br />
mais responsabiliza<strong>da</strong>s pela indicação <strong>de</strong> transplante <strong>de</strong> córnea são o ceratocone, a ceratopatia bolhosa, a distrofia <strong>de</strong> Fuchs, a<br />
ceratopatia herpética, trauma ocular e falência <strong>de</strong> transplante anterior. Objetivo: Avaliar <strong>de</strong>sfechos objetivos e subjetivos em<br />
pacientes submetidos a Transplante <strong>de</strong> Córnea no <strong>Hospital</strong> <strong>de</strong> Clínicas <strong>de</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong>. Material e métodos: Revisão dos<br />
prontuários <strong>de</strong> pacientes submetidos a transplante <strong>de</strong> córnea <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2004 no setor <strong>de</strong> oftalmologia do HCPA. Resultados: Foram<br />
avaliados 125 prontuários <strong>de</strong> pacientes submetidos à transplante <strong>de</strong> córnea <strong>de</strong>s<strong>de</strong> janeiro/2004 até janeiro/2006. Dentre as<br />
características <strong>da</strong> população, 54% eram mulheres, com i<strong>da</strong><strong>de</strong> média <strong>de</strong> 52 anos (10-83). As principais causas <strong>de</strong> transplante foram<br />
ceratopatia bolhosa (41%) e ceratocone (38%). Demais causas foram leucoma herpético, trauma, distrofias corneanas e úlceras<br />
infecciosas. Dos 125 transplantes 86% apresentou acui<strong>da</strong><strong>de</strong> visual melhor que 0,7 após 2 anos <strong>de</strong> acompanhamento, 94%<br />
apresentou córnea transparente após o mesmo período. Conclusão: As principais indicações <strong>de</strong> transplante <strong>de</strong> córnea no nosso<br />
meio são ceratopatia bolhosa e ceratocone. A longo prazo, o transplante <strong>de</strong> córnea apresenta bons resultados <strong>de</strong> acui<strong>da</strong><strong>de</strong> visual e<br />
transparência corneana, com reabilitação visual.<br />
Nefrologia<br />
AVALIAÇÃO DE PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA SUBMETIDOS A TRATAMENTO DIALÍTICO<br />
EM CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA: SOBREVIDA, RECUPERAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL E QUALIDADE DE<br />
VIDA<br />
JORDANA DE FRAGA GUIMARÃES; RENATA HECK, CÁSSIA MORSCH, ANTÔNIO BALBINOTTO, FERNANDO<br />
SALDANHA THOMÉ, ELVINO JOSÉ GUARDÃO BARROS<br />
Introdução: A insuficiência renal agu<strong>da</strong> (IRA) se refere a uma diminuição abrupta (1 a 7dias) e sustenta<strong>da</strong> (> 24 horas) <strong>da</strong> função<br />
renal. Vários estudos têm <strong>de</strong>monstrado a influência <strong>da</strong> IRA na mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> maneira in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte. Não dispomos, no nosso<br />
meio, <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos epi<strong>de</strong>miológicos suficientes relativos aos pacientes com IRA hospitalizados no Centro <strong>de</strong> Terapia Intensiva (CTI).<br />
Objetivos: Avaliar a mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> e os fatores prognósticos dos pacientes submetidos à Terapia Renal Substitutiva (TRS) no CTI.<br />
Metodologia: Foi realizado um estudo <strong>de</strong> coorte em que foram acompanhados todos os pacientes em TRS no CTI do HCPA<br />
durante o período <strong>de</strong> 01 <strong>de</strong> junho 2006 a 31 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2007. Um questionário padronizado do Serviço <strong>de</strong> Nefrologia, preenchido<br />
pelo médico assistente e pelo bolsista, era <strong>de</strong>stinado para ca<strong>da</strong> paciente no momento em que este ingressava na terapia dialítica.<br />
Posteriormente, era realiza<strong>da</strong> a revisão dos pronturários para a busca <strong>de</strong> informações que eventualmente não tivessem sido<br />
coleta<strong>da</strong>s. Resultados: Durante o período estu<strong>da</strong>do, 228 pacientes entraram em programa dialítico no CTI do HCPA, entretanto,<br />
houve uma per<strong>da</strong> <strong>de</strong> 12 pacientes, em que não possível localizar as variáveis que estavam em estudos. O tipo <strong>de</strong> insuficiência<br />
renal responsável pela diálise foi: insuficiência renal agu<strong>da</strong> (IRA) em 143 indivíduos (66,2%); insuficiência renal crônica<br />
agudiza<strong>da</strong> (IRCa) em 50 (23,1%); a insuficiência renal crônica (IRC) em 15 (6,9%) e o transplante renal em 8 (3,7%). A etiologia<br />
mais freqüente <strong>da</strong> per<strong>da</strong> <strong>de</strong> função renal foi a sepse (76,8%). Dos 216 pacientes, 135 (62,5%) evoluíram para óbito. Conclusões: A<br />
mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos pacientes com necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> TRS é muito eleva<strong>da</strong>, ocorrendo em aproxima<strong>da</strong>mente 63% <strong>de</strong>sses. A análise<br />
estatística comparando as características acima <strong>de</strong>scritas com a mortali<strong>da</strong><strong>de</strong>, visando à obtenção dos fatores prognósticos ain<strong>da</strong><br />
não foi realiza<strong>da</strong>.<br />
AVALIAÇÃO DE PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL SUBMETIDOS A TRATAMENTO DIALÍTICO EM<br />
CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA: FATORES PROGNÓSTICOS.<br />
RENATA HECK; JORDANA FRAGA GUIMARÃES; CÁSSIA MORSH; ANTÔNIO BALBINOTTO; ELVINO BARROS;<br />
FERNANDO SALDANHA THOMÉ<br />
Introdução: A Terapia Renal Substitutiva (TRS) é amplamente utiliza<strong>da</strong> em pacientes gravemente enfermos nos Centros <strong>de</strong><br />
Terapia Intensiva (CTI). Nunca antes foi realizado um estudo para conhecermos as características dos pacientes submetidos a este<br />
suporte vital no HCPA. Saber as particulari<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>sta população po<strong>de</strong> aju<strong>da</strong>r tanto manejo como na escolha terapêutica <strong>da</strong><br />
mesma. Objetivos: Avaliar as características e os fatores prognósticos dos pacientes submetidos à TRS no CTI do HCPA.<br />
Metodologia: Realizamos um estudo <strong>de</strong> coorte em que foram acompanhados todos os pacientes em TRS no CTI do HCPA durante<br />
o período <strong>de</strong> 01 <strong>de</strong> junho 2006 a 31 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2007. Os prontuários dos pacientes eram analisados retrospectivamente após<br />
<strong>de</strong>sfecho <strong>de</strong> saí<strong>da</strong> <strong>da</strong> CTI, e eram obtidos <strong>da</strong>dos para o preenchimento <strong>de</strong> um questionário padronizado. Resultados: 216 pacientes<br />
entraram em programa dialítico no CTI do HCPA. O tipo <strong>de</strong> insuficiência renal responsável pela diálise foi: insuficiência renal<br />
agu<strong>da</strong> (IRA) em 143 indivíduos; insuficiência renal crônica agudiza<strong>da</strong> (IRCa) em 50; a IRC em 15 e o transplante renal em 8. A<br />
etiologia mais freqüente <strong>da</strong> per<strong>da</strong> <strong>de</strong> função renal foi a sepse. O uso <strong>de</strong> ventilação mecânica (VM) foi necessário em 85,2% dos<br />
pacientes, e o vasopressor em 78,7%. O número médio <strong>de</strong> sessões <strong>de</strong> diálise foi <strong>de</strong> 6,52 sessões. Cem pacientes realizaram apenas<br />
hemodiálise veno-venosa contínua; e 51 apenas hemodiálise intermitente; 65 pacientes necessitou <strong>da</strong>s duas estratégias <strong>de</strong> diálise.<br />
Conclusões: A análise estatística <strong>de</strong>talha<strong>da</strong> ain<strong>da</strong> não foi realiza<strong>da</strong>. Os resultados já analisados nos permitem afirmar que a sepse é<br />
um importante fator implicado na necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> TRS. Também po<strong>de</strong>mos afirmar que os pacientes com TRS são paciente