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Anais da 27º Semana Científica - Hospital de Clínicas de Porto Alegre

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Revista HCPA 2007; 27 (Supl.1)<br />

COMPLICAÇÕES ANESTÉSICAS EM PROCEDIMENTOS DE PEQUENO PORTE NA ONCOLOGIA PEDIÁTRICA<br />

CLARICE FRANCO MENESES; COPETTI, F; FREITAS, J; CASTRO JR, CG; PANDIKOW, H; BRUNETTO, AL<br />

INTRODUÇÃO: Procedimentos <strong>de</strong> pequeno porte como o aspirado e/ou biópsia <strong>de</strong> medula óssea, a punção lombar e a<br />

quimioterapia intratecal são realizados com freqüência no tratamento <strong>de</strong> crianças com câncer. O objetivo é avaliar a incidência <strong>de</strong><br />

complicações anestésicas relaciona<strong>da</strong>s à realização <strong>de</strong>stes procedimentos. PACIENTES E MÉTODOS: Estudo prospectivo com<br />

<strong>da</strong>dos coletados entre nov/03 e ago/05. Incluídos pacientes menores <strong>de</strong> 21 anos, com diagnóstico <strong>de</strong> neoplasia, atendidos pelo<br />

Serviço <strong>de</strong> Oncologia Pediátrica e submetidos a procedimentos <strong>de</strong> pequeno porte no CCA do HCPA. Foram registra<strong>da</strong>s as<br />

intercorrências trans e pós-operatórias. As drogas e a técnica anestésica foram escolhi<strong>da</strong>s pelo anestesista. RESULTADOS: Cento<br />

e trinta e sete pacientes foram submetidos a 423 procedimentos sob anestesia geral. Eram do sexo masculino 65% <strong>da</strong>s crianças. A<br />

média <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> foi <strong>de</strong> 7,5 anos (0,2 a 21) e ASA II 98%. Pacientes com leucemias e linfomas perfizeram 86,4% ficando o restante<br />

nos tumores sólidos. Cerca <strong>de</strong> noventa por cento dos procedimentos não apresentaram intercorrências trans-operatórias. Em 5%<br />

<strong>de</strong>les foram necessárias manobras simples com ajuste <strong>de</strong> oxigenação e em 5% o uso <strong>de</strong> medicações endovenosas. Somente um<br />

paciente internou em <strong>de</strong>corrência do procedimento, por dor lombar no pós-operatório, com suspeita <strong>de</strong> hematoma subdural não<br />

confirmado. Não houve evento adverso grave no trans-operatório ou no pós-operatório que <strong>de</strong>man<strong>da</strong>sse reanimação<br />

cardiorespiratória ou internação em uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> terapia intensiva. CONCLUSÃO: Os procedimentos <strong>de</strong> pequeno porte sob<br />

anestesia geral, em crianças em tratamento para neoplasia, realizados em centro cirúrgico ambulatorial, sob monitorização<br />

a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> e com profissionais treinados, apresentam baixa morbi<strong>da</strong><strong>de</strong> e po<strong>de</strong>m ser realizados com segurança.<br />

AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR EM PACIENTES COM ASMA<br />

MARIA ÂNGELA MOREIRA; PAULINE ZANIN, RENATA HECK, PEDRO BARCELOS, LUCIANA TESSER, SERGIO<br />

MENNA BARRETO<br />

O aumento <strong>da</strong> força dos músculos respiratórios representa uma resposta a<strong>da</strong>ptativa à obstrução <strong>da</strong>s vias aéreas. A asma aumenta a<br />

carga <strong>da</strong> bomba ventilatória por causar aumento <strong>da</strong> resistência <strong>da</strong>s vias aéreas, volumes pulmonares e ventilação minuto. Os<br />

músculos inspiratórios suportam a maioria <strong>de</strong>sta carga , enquanto o recrutamento dos músculos expiratórios é relativamente<br />

menor. Há possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> que ocorra fraqueza ou fadiga <strong>da</strong> musculatura inspiratória na asma contribuindo para piora <strong>da</strong> dispnéia e<br />

insuficiência ventilatória. Objetivo: Avaliar o comportamento <strong>da</strong> pressão inspiratória máxima (PImax) e <strong>da</strong> pressão expiratória<br />

máxima (PEmax) em pacientes asmáticos com obstrução <strong>da</strong>s vias aéreas <strong>de</strong> graus variados (classifica<strong>da</strong>s como leve(DVOL),<br />

mo<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>(DVOM) e grave(DVOG) <strong>de</strong> acordo com as DPFP <strong>de</strong> 2002) e a influência do broncodilatador(BD) nas mesmas.<br />

Metodologia: Incluímos no estudo pacientes asmáticos adultos submetidos a espirometria e mensuração <strong>da</strong>s pressões respiratórias<br />

máximas, na Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Fisiologia Pulmonar do HCPA. Utilizamos equipamentos <strong>da</strong> marca Jaeger para ambos os testes. Os<br />

exames foram realizados antes e após 20 minutos do uso do broncodilatador(BD). Resultados: O grupo ficou constituído <strong>de</strong> 34<br />

pacientes (29 mulheres e 5 homens) com média <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 53 anos. Encontramos 4 indivíduos com espirometria normal e 30<br />

com DVO: 13 leves, 9 mo<strong>de</strong>rados e 8 graves. A PEmax média foi 74cmH2O, a PImáx média foi 60cmH2O e o VEF1 (Volume<br />

Expiratório Forçado no 1ºsegundo) foi 1432mL(60%). A variação após o BD foi 8,43 cmH2O na PEmax, 4,75 cmH2O na PImax<br />

e 192mL no VEF1. A correlação entre a PEmáx e o VEF1 não foi significativa (P=0,29, p>0,01). A correlação entre a PImax e o<br />

VEF1 foi significativa (P=0.467, pConclusão: Na amostra estu<strong>da</strong><strong>da</strong>, os resultados sugerem que o aumento <strong>da</strong> obstrução<br />

(evi<strong>de</strong>ncia<strong>da</strong> pela redução do VEF1) e a redução <strong>da</strong> PImáx estão correlacionados. O efeito do BD não ocasionou variação<br />

significativa em nenhum dos parâmetros estu<strong>da</strong>dos.<br />

SEGURANÇA E EFICÁCIA DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA EM RECÉM-NASCIDOS PRÉTERMO<br />

TALITHA COMARU; ELIEREZ SILVA<br />

Estudos sobre fisioterapia respiratória neonatal têm freqüentemente apresentado resultados sem <strong>de</strong>talhar a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente o<br />

<strong>de</strong>lineamento e o rigor metodológico com que foram realizados. Visando conhecer a segurança e eficácia <strong>da</strong> fisioterapia em<br />

recém-nascidos pré-termo, internados em uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> terapia intensiva neonatal, este trabalho proce<strong>de</strong>u à revisão crítica <strong>de</strong><br />

estudos clínicos sobre o tema publicados no período <strong>de</strong> 1994 a 2007. Na análise dos estudos encontrados, foram consi<strong>de</strong>rados o<br />

<strong>de</strong>lineamento do estudo, cálculo amostral, controle <strong>de</strong> vieses <strong>de</strong> seleção e aferição, formação do profissional que realiza o<br />

atendimento, análise dos <strong>da</strong>dos, mensuração do <strong>de</strong>sfecho principal, técnica <strong>de</strong> fisioterapia utiliza<strong>da</strong>, <strong>de</strong>scrição <strong>da</strong> técnica e<br />

possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> reprodução pelo leitor. Foram analisados seis estudos, cujos resultados são divergentes. Esta revisão conclui que<br />

são necessários estudos qualificados sobre o tema, com possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> reprodução ou simulação <strong>da</strong> técnica por parte do leitor,<br />

visando estabelecer protocolos seguros para a realização <strong>de</strong> fisioterapia respiratória em recém-nascidos pré-termo e <strong>de</strong>finir<br />

padrões <strong>de</strong>sejáveis <strong>de</strong> atendimento.<br />

CONTENÇÃO POSTURAL EM RECÉM-NASCIDOS PRÉTERMO<br />

TALITHA COMARU; ERNANI MIURA<br />

Objetivo: Determinar os efeitos <strong>de</strong> um protocolo <strong>de</strong> contenção postural sobre a estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> fisiológica e comportamental <strong>de</strong><br />

recém-nascidos pré-termo quando submetidos à troca <strong>de</strong> fral<strong>da</strong>s. Método: Ensaio clínico <strong>de</strong> randomização cruza<strong>da</strong> com 47 recémnascidos<br />

<strong>de</strong> peso ao nascer (PN) < 2000g e i<strong>da</strong><strong>de</strong> gestacional (IG) < 35 semanas internados no Serviço <strong>de</strong> Neonatologia do<br />

<strong>Hospital</strong> <strong>de</strong> Clínicas <strong>de</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong>. Os bebês foram avaliados com e sem o uso <strong>da</strong> intervenção proposta, que se trata do<br />

posicionamento do bebê em um "ninho", previamente produzido com toalhas enrola<strong>da</strong>s <strong>de</strong> forma a <strong>da</strong>r contenção ao redor <strong>de</strong> todo<br />

o corpo, cabeça, costas, membros e <strong>da</strong>ndo apoio aos pés. Durante a observação como Controle, foi consi<strong>de</strong>rado o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />

cui<strong>da</strong>do utilizado no serviço, que propõe intervenções específicas quanto ao posicionamento, mantendo o bebê apoiado com rolos<br />

<strong>de</strong> cueiros macios, posicionado em <strong>de</strong>cúbito lateral ou ventral com os membros agrupados junto ao corpo.Uma Planilha <strong>de</strong><br />

Avaliação foi elabora<strong>da</strong> para investigar os efeitos <strong>de</strong>ste protocolo <strong>de</strong> Contenção Postural cinco minutos antes, imediatamente<br />

após, cinco minutos após e <strong>de</strong>z minutos após a realização <strong>de</strong> troca <strong>de</strong> fral<strong>da</strong>s.Resultados: A comparação entre os grupos mostrou<br />

maior Frequência Cardíaca (p=0,012), e menor Escore <strong>de</strong> Retraimento, Mímica Facial e Escore Facial <strong>de</strong> Dor (p

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