Anais da 27º Semana CientÃfica - Hospital de ClÃnicas de Porto Alegre
Anais da 27º Semana CientÃfica - Hospital de ClÃnicas de Porto Alegre
Anais da 27º Semana CientÃfica - Hospital de ClÃnicas de Porto Alegre
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
104<br />
Revista HCPA 2007; 27 (Supl.1)<br />
poucos sobre o <strong>de</strong>sfecho malformações congênitas Destacamos a importância <strong>de</strong> estudos epi<strong>de</strong>miológicos para se inferir sobre os<br />
efeitos dos contaminantes ambientais sobre a saú<strong>de</strong> embrio-fetal.<br />
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE ENSINO EM REANIMAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA<br />
ALEXANDRE TAKAYOSHI ISHIZAKI; OLIVEIRA JH, TROTTA EA, VIEIRA SR<br />
Introdução: Aproxima<strong>da</strong>mente 40% <strong>da</strong>s vítimas <strong>de</strong> Para<strong>da</strong> Cardiorrespiratória (PCR) fora do hospital <strong>de</strong>monstram fibrilação<br />
ventricular (FV) na análise inicial. A Reanimação Cardiorrespiratória (RCR) imediata po<strong>de</strong> duplicar a triplicar a chance <strong>da</strong> vítima<br />
sobreviver a uma PCR por FV. Assim, é extremamente importante que os alunos <strong>da</strong> Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina tenham<br />
conhecimentos básicos a<strong>de</strong>quados sobre RCR. Objetivo: Avaliar a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ensino <strong>da</strong>s manobras <strong>de</strong> ressuscitação pelos<br />
instrutores do Núcleo <strong>de</strong> Treinamento em Reanimação Cardiorrespiratória HCPA-FAMED-UFRGS (NTRCR), e o conhecimento<br />
prévio do assunto dos alunos dos semestres iniciais. Materiais e Métodos: Os alunos do Primeiro e Segundo Semestres <strong>da</strong><br />
Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina respon<strong>de</strong>ram cinco questões sobre ressuscitação básica, antes e após uma aula prática, com o objetivo <strong>de</strong><br />
avaliar o conhecimento prévio dos alunos e a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ensino dos instrutores do NTRCR. Resultados: Foram analisados testes<br />
<strong>de</strong> 110 alunos do 1º e 2º semestres, sendo 49 alunos do primeiro e 61 do segundo. A média <strong>de</strong> acertos no Pré-Teste foi <strong>de</strong> 3,83<br />
questões, e no Pós-Teste <strong>de</strong> 4,62 questões. O maior número <strong>de</strong> erros ocorreu na questão <strong>de</strong> número 4, enquanto o maior número<br />
<strong>de</strong> acertos ocorreu na <strong>de</strong> número 1. Discussão A análise <strong>da</strong>s questões com mais erros, principalmente no Pós-Teste, po<strong>de</strong>rá<br />
significar ina<strong>de</strong>quação <strong>da</strong> questão ou <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do treinamento. A análise do conhecimento prévio dos alunos po<strong>de</strong>rá indicar<br />
uma estratégia diferente <strong>da</strong>quela usualmente utiliza<strong>da</strong>, para melhor aproveitamento dos treinamentos. Conclusão: São necessárias<br />
mais questões (ou a análise <strong>de</strong> mais testes) para avaliar se realmente há diferença estatisticamente significativa em relação ao<br />
aprendizado dos alunos. Seria i<strong>de</strong>al que o Pré-Teste fosse aplicado antes <strong>da</strong> aula teórica.<br />
ADESÃO A RECOMENDAÇÕES DE USO DE OMEPRAZOL EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO<br />
PAULO CORREA DA SILVA NETO; MARIA ANGÉLICA PIRES FERREIRA; LEILA BELTRAMI MOREIRA; MONICA<br />
VINHAS DE SOUZA; BIANCA MICHEL SPINDLER; PAOLA PANAZZOLO MACIEL; JACQUELINE KOHUT<br />
MARTINBIANCHO; DAIANDY DA SILVA; LUCIANA DOS SANTOS; THALITA JACOBY; JOICE ZUCKERMANN<br />
Introdução: Bloqueadores <strong>da</strong> bomba <strong>de</strong> prótons (BBP) são consi<strong>de</strong>rados os inibidores mais eficazes <strong>da</strong> aci<strong>de</strong>z gástrica,<br />
substituindo os inibidores H2 (IH2) em gran<strong>de</strong> parte <strong>da</strong>s situações clínicas. Há evidências <strong>de</strong> uso indiscriminado <strong>de</strong> BBPs,<br />
levando a discussões quanto à segurança e custos para os pacientes e sistema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. Não foi <strong>de</strong>monstra<strong>da</strong> superiori<strong>da</strong><strong>de</strong> dos<br />
BBPs sobre IH2 para to<strong>da</strong>s as situações clínicas e há evidências <strong>de</strong> que a supressão áci<strong>da</strong> está associa<strong>da</strong> a efeitos adversos como<br />
pneumonia, anemia por <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> vitamina B12 e infecções por Clostridium difficille. Objetivos: Avaliar o perfil <strong>de</strong> uso <strong>de</strong><br />
omeprazol intravenoso (IV) em pacientes internados em hospital universitário, observando a<strong>de</strong>são às recomen<strong>da</strong>ções <strong>de</strong> uso<br />
(a<strong>de</strong>são ao protocolo institucional), indicações, esquemas posológicos e formas farmacêuticas emprega<strong>da</strong>s. Material e métodos:<br />
Estudo transversal, após introdução do protocolo. Avaliados pacientes internados que usaram omeprazol IV. Cento e dois cursos<br />
<strong>de</strong> omeprazol foram avaliados. Resultados e conclusão: Análise parcial, até o momento, dos pacientes tratados após a implantação<br />
do protocolo mostrou que tempo <strong>de</strong> uso médio foi <strong>de</strong> 6,3 dias (DP 4,6), sendo recomen<strong>da</strong>do o uso por até 72 horas ou enquanto<br />
NPO. As indicações mais freqüentes <strong>de</strong> uso foram hemorragia digestiva alta (32,4%), úlcera péptica (8,8%), prevenção <strong>de</strong> úlcera<br />
péptica (8,8%). Em 63,7% dos casos foi encontra<strong>da</strong> uma indicação não prevista nas recomen<strong>da</strong>ções <strong>de</strong> uso. A indicação <strong>de</strong><br />
supressão áci<strong>da</strong> com BBP foi encontra<strong>da</strong> em 66,7% dos casos; enquanto a a<strong>de</strong>quação <strong>da</strong> via IV e <strong>da</strong> posologia foram vistos em<br />
apenas 28,4% e 44,1%. Quarenta e três pacientes (42,1%) tinham indicação a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> e usaram a dose correta. A<strong>de</strong>são é parcial,<br />
sendo os maiores problemas relacionados ao esquema <strong>de</strong> administração.<br />
AVALIAÇÃO DA TÉCNICA INALATÓRIA NO USO DE BRONCODILATADORES E CORTICOESTERÓIDES EM<br />
PACIENTES INTERNADOS<br />
BIANCA MICHEL SPINDLER; MARIA ANGÉLICA PIRES FERREIRA; LEILA BELTRAMI MOREIRA; PAOLA<br />
PANAZZOLO MACIEL; PAULO CORREA DA SILVA NETO; LUIS ALFREDO CENTENO LEISTNER; LUCIANA DOS<br />
SANTOS; JACQUELINE MARTINBIANCHO<br />
Introdução: A Asma e a DPOC representam um grave problema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública no Brasil. O controle dos sintomas e prevenção<br />
<strong>de</strong> exacerbações são feitos por broncodilatadores e corticoesterói<strong>de</strong>s inalatórios, comumente administrados por nebulizador ou por<br />
sprays. Os métodos são igualmente eficazes, entretanto os sprays são mais custo-efetivos, contanto que a técnica <strong>de</strong> inalação<br />
utiliza<strong>da</strong> esteja correta. A instrução e treinamento do paciente quanto à correta técnica inalatória durante internação possibilitaria<br />
o uso <strong>da</strong> medicação <strong>de</strong> forma mais efetiva. Assim, o presente estudo objetiva avaliar a técnica <strong>de</strong> uso dos sprays administra<strong>da</strong> pelo<br />
próprio paciente internado ou pelo responsável pelos cui<strong>da</strong>dos do mesmo e verificar a freqüência e a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> orientação a<br />
respeito <strong>da</strong> técnica <strong>de</strong> uso dos sprays durante a internação. População e Métodos: Estudo transversal com 100 pacientes (40<br />
adultos e 60 pediátricos) internados, em utilização <strong>de</strong> broncodilatadores e/ou corticoesterói<strong>de</strong>s inalatórios por spray, sendo<br />
excluídos aqueles com i<strong>da</strong><strong>de</strong> inferior a 5 anos, se<strong>da</strong>dos, incapazes <strong>de</strong> informar, em ventilação mecânica e com traqueostomia . Os<br />
pacientes são i<strong>de</strong>ntificados através <strong>de</strong> relatórios diários obtidos pelo sistema AGH. Dados <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação e <strong>da</strong>dos terapêuticos<br />
são coletados através dos prontuários. Duas visitas são realiza<strong>da</strong>s aos pacientes, nas quais avalia-se a técnica inalatória na<br />
aplicação do spray e realiza-se entrevista sobre orientações na internação sobre a técnica inalatória. Resultados e conclusão: Até<br />
então foram avaliados os <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> 20 pacientes, entre os quais nenhum realizou a técnica <strong>de</strong> forma completamente correta. O erro<br />
mais comum foi a falta <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nação inspiratória. Apenas meta<strong>de</strong> dos pacientes recebeu orientação durante a internação sobre a<br />
técnica inalatória. Estudo ain<strong>da</strong> em an<strong>da</strong>mento.