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Anais da 27º Semana Científica - Hospital de Clínicas de Porto Alegre

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27<br />

Revista HCPA 2007; 27 (Supl.1)<br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s profissionais no campo <strong>de</strong> trabalho futuro. Essa experiência possibilita aperfeiçoar as habili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> resolutivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

problemas, <strong>de</strong> relacionamento interpessoal bem como <strong>de</strong> gerenciamento o que colabora para o <strong>de</strong>senvolvimento do ser enfermeira.<br />

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE FISSURAS ORAIS<br />

CAMILA LEMOS; ANA PAULA VANZ; MÍRIAM NEIS; TÊMIS MARIA FELIX<br />

Introdução: O Programa <strong>de</strong> Prevenção <strong>de</strong> Fissuras Orais é um ensaio clínico duplo cego randomizado que está sendo<br />

<strong>de</strong>senvolvido pelo Serviço <strong>de</strong> Genética Médica do <strong>Hospital</strong> <strong>de</strong> Clínicas <strong>de</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong>, juntamente com outros centros<br />

brasileiros e dos Estados Unidos. Objetivos: Redução <strong>da</strong> recorrência <strong>de</strong> fissuras <strong>de</strong> lábio e palato não sindrômicas em mulheres <strong>de</strong><br />

alto risco através <strong>da</strong> suplementação com ácido fólico no período periconcepcional. Temos que hipótese principal que a redução do<br />

risco será maior no grupo submetido a alta dose <strong>de</strong> ácido fólico. Materiais e Métodos: em torno <strong>de</strong> 6000 mulheres estão sendo<br />

recruta<strong>da</strong>s para participar do estudo em todo o Brasil.. Estes sujeitos são mulheres portadoras <strong>de</strong> fissura lábio-palatina ou que<br />

sejam mães <strong>de</strong> portadores. Será administrado aleatoriamente comprimidos contendo 0,4mg ou 4mg <strong>de</strong> ácido fólico, <strong>de</strong> aparência<br />

idêntica. A inclusão no estudo é feita através <strong>de</strong> entrevista direta com as pacientes, utilizando formulários com perguntas fecha<strong>da</strong>s<br />

com a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> verificar se a mulher em questão preenche os critérios <strong>de</strong> inclusão, assinatura <strong>de</strong> termos <strong>de</strong> consentimento e<br />

obtenção <strong>de</strong> amostra sangüínea para análise <strong>de</strong> folato sérico, folato eritrocitário e vitamina B12. Resultados e conclusões: Até o<br />

momento (julho <strong>de</strong> 2007) foram incluí<strong>da</strong>s 128 participantes no HCPA. Foram observa<strong>da</strong>s 14 gestações, com nascimento <strong>de</strong> 9<br />

crianças. Quatro gestações resultaram em abortamento espontâneo. Estamos na fase <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos e preten<strong>de</strong>mos incluir no<br />

HCPA 600 indivíduos até o final do projeto.<br />

PERCEPÇÕES DA ENFERMAGEM NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA SOBRE O CUIDADO HUMANIZADO AO<br />

PACIENTE TERMINAL<br />

JÉSSICA OLIVEIRA; LISNÉIA FABIANI BOCK<br />

Introdução: O cui<strong>da</strong>do, o carinho, a compreensão e o interesse pelo outro estão intimamente ligados à enfermagem e é por este<br />

motivo que a humanização <strong>de</strong>ve estar incluí<strong>da</strong> em sua filosofia <strong>de</strong> trabalho. Principalmente se consi<strong>de</strong>rarmos que a UTI é uma<br />

uni<strong>da</strong><strong>de</strong> complexa, on<strong>de</strong> vi<strong>da</strong>s estão em jogo e a tecnologia é um fator <strong>de</strong>terminante. Objetivo principal: conhecer os sentimentos<br />

e percepções <strong>da</strong> Enfermagem na UTI sobre a humanização do cui<strong>da</strong>do ao paciente terminal. Materiais e métodos: Estudo<br />

<strong>de</strong>scritivo com abor<strong>da</strong>gem qualitativa realizado na UTI <strong>de</strong> uma instituição priva<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong>/RS em setembro <strong>de</strong> 2006.<br />

Foram entrevistados 11 colaboradores <strong>de</strong> enfermagem através <strong>de</strong> um questionário semi-estrututrado, cujas respostas foram<br />

grava<strong>da</strong>s em fita cassete. Após, utilizou-se a técnica <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> conteúdo <strong>de</strong> Bardin (1977). Resultado: Após a análise dos<br />

<strong>da</strong>dos, quatro categorias distintas relaciona<strong>da</strong>s ao processo <strong>de</strong> cui<strong>da</strong>do ao paciente em terminal pu<strong>de</strong>ram ser forma<strong>da</strong>s:<br />

“Humanizando o cui<strong>da</strong>do no final <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> – o conforto ao paciente terminal”, “O difícil relacionamento com a família”, “A morte<br />

como companheira <strong>de</strong> trabalho” e “Sentimentos em relação ao cui<strong>da</strong>do”, Conclusão: Ficou evi<strong>de</strong>nciado que a impotência diante<br />

<strong>da</strong> morte causa sentimentos <strong>de</strong> frustração e angústia, sendo que alguns <strong>de</strong>senvolvem mecanismos <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa como não se envolver,<br />

ocasionando um afastamento <strong>da</strong> equipe. Há preocupação apenas com o conforto e bem estar - físico dos pacientes. O<br />

relacionamento com os familiares mostrou-se difícil, visto que existem falhas no processo comunicacional entre família e equipe,<br />

gerando angústia e apreensão. Em alguns relatos a morte é consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> como rotina <strong>de</strong> trabalho não causando tanto impacto.<br />

Geralmente, a morte <strong>de</strong> pessoas mais idosas é mais bem aceita pela enfermagem, porém quando envolve pacientes jovens, gera o<br />

afastamento <strong>da</strong> equipe, além <strong>de</strong> sentimentos citados anteriormente.<br />

PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA: NOVA ABORDAGEM SOBRE O ESTUDO DOS<br />

INDICADORES DE PREVENÇÃO<br />

SOFIA LOUISE SANTIN BARILLI; ROBERTA KONRATH; JULIANA DOS SANTOS COSTA; TALITA CARDOSO;<br />

LIDIANE BITENCOURT SANTIAGO; LIDIANE DA SILVA LOPES; LORIANE RITA KONKEWICZ; DÉBORA FEIJÓ<br />

VILLAS BOAS VIEIRA.<br />

Introdução. A pneumonia associa<strong>da</strong> à ventilação mecânica (PAVM) tem alta prevalência nas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> terapia intensiva e é<br />

alvo <strong>de</strong> diferentes estratégias que tentam prevenir sua ocorrência em relação às infecções hospitalares. Assim, no <strong>Hospital</strong> <strong>de</strong><br />

Clínicas <strong>de</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong> (HCPA), foi elaborado um protocolo assistencial <strong>de</strong>stinado ao atendimento <strong>de</strong> pacientes portadores <strong>de</strong><br />

VM que incluiu a participação <strong>de</strong> diversos serviços. Objetivo. Avaliar seis indicadores <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s relaciona<strong>da</strong>s à prevenção <strong>de</strong><br />

PAVM no Centro <strong>de</strong> Terapia Intensiva do HCPA. Método. O processo <strong>de</strong> avaliação vinha sendo realizado, nos turnos <strong>da</strong> manhã e<br />

<strong>da</strong> tar<strong>de</strong>, diariamente por três acadêmicas <strong>de</strong> Enfermagem, além <strong>de</strong> duas noites por semana e, a partir <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2007, as<br />

avaliações noturnas foram expandi<strong>da</strong>s, totalizando cinco coletas semanais. Atualmente seis acadêmicas participam do estudo. As<br />

observações compreen<strong>de</strong>m todos os pacientes em VM, tanto por tubo endotraqueal quanto por traqueostomia. Diretamente no<br />

leito do paciente, observam-se: grau <strong>de</strong> inclinação <strong>da</strong> cabeceira igual ou maior do que 30º, posição <strong>da</strong> traquéia e do filtro acima <strong>da</strong><br />

cabeça do paciente e presença <strong>de</strong> excesso <strong>de</strong> líquido no circuito. Retrospectivamente, a partir dos registros no controle intensivo e<br />

na pasta do paciente, são monitorados: aferição <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> do balonete a ca<strong>da</strong> 12 horas, realização <strong>de</strong> higiene oral e <strong>de</strong> fisioterapia<br />

respiratória, duas vezes ao dia. Resultados e consi<strong>de</strong>rações finais. O estudo permite a realização <strong>de</strong> um feedback com a equipe <strong>de</strong><br />

Enfermagem, tornando-o <strong>de</strong> caráter educativo e não-punitivo, direcionado à segurança e à quali<strong>da</strong><strong>de</strong> assistencial. Contribui para a<br />

conscientização <strong>da</strong> equipe em relação à importância <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> prevenção <strong>de</strong> pneumonia associa<strong>da</strong> à VM no cui<strong>da</strong>do ao<br />

paciente crítico.<br />

AVALIAÇÃO DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE DE QUIMIOTERAPIA<br />

TAYANE APARECIDA SILVA NAKAMURA; HELOISA HELENA KARNAS HOEFEL<br />

Introdução: A administração <strong>de</strong> quimioterápicos requer cui<strong>da</strong>do <strong>de</strong>talhado, recursos humanos e materiais suficientes, pois envolve<br />

risco tanto a profissionais quanto a pacientes que recebem drogas endovenosas. Objetivo: Foi realizado um estudo que avaliou os<br />

cui<strong>da</strong>dos <strong>de</strong> enfermagem na administração <strong>de</strong> quimioterápicos em um ambulatório <strong>de</strong> quimioterapia. Metodologia: O estudo foi

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