14.09.2015 Views

Anais da 27º Semana Científica - Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Anais da 27º Semana Científica - Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Anais da 27º Semana Científica - Hospital de Clínicas de Porto Alegre

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

249<br />

Revista HCPA 2007; 27 (Supl.1)<br />

CARACTERIZAÇÃO MOLECULAR DA HEMOGLOBINA S<br />

SIMONE MARTINS DE CASTRO; ANA PAULA SANTIN; SANDRINE COMPARSI WAGNER, CARINA ZALESKI,<br />

VANUSA MANFREDINI, MARA BENFATO.<br />

A hemoglobina S (HbS) resulta <strong>da</strong> troca <strong>de</strong> nucleotí<strong>de</strong>o (GAGàGTG) no códon 6 do gene <strong>da</strong> globina, levando à substituição do<br />

ácido glutâmico por valina na ca<strong>de</strong>ia beta <strong>da</strong> globina. A hemoglobina mutante possui proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s físico-químicas bastante<br />

diferentes <strong>da</strong> hemoglobina normal, <strong>de</strong>vido à per<strong>da</strong> <strong>de</strong> duas cargas elétricas. Apesar <strong>de</strong> ser possível a diferenciação pelos métodos<br />

eletroforéticos, algumas variantes apresentam comportamento eletroforético similar, por possuir proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s bioquímicas muito<br />

semelhantes, como é o caso <strong>da</strong>s hemoglobinas S e D, dificultando o correto diagnóstico. O presente estudo objetivou a<br />

padronização <strong>da</strong> técnica <strong>de</strong> PCR para a caracterização molecular <strong>da</strong> hemoglobina S. Para as análises moleculares, o DNA foi<br />

extraído pelo método <strong>de</strong> Miller e col.,1988 e o éxon 1 do gene <strong>da</strong> globina beta foi amplificado, através <strong>da</strong> reação em ca<strong>de</strong>ia <strong>da</strong><br />

polimerase. O produto amplificado <strong>de</strong> 382 pb foi digerido com a enzima <strong>de</strong> restrição D<strong>de</strong> I, e o produto <strong>da</strong> digestão submetido à<br />

eletroforese em gel <strong>de</strong> agarose 1,5%. Foram analisa<strong>da</strong>s 61 amostras <strong>de</strong> sangue periférico <strong>de</strong> pacientes proce<strong>de</strong>ntes do Laboratório<br />

<strong>de</strong> Hemoglobinopatias <strong>da</strong> Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Farmácia-UFRGS com os seguintes perfis hemoglobínicos: Hb AS (37), Hb SS (16), Hb<br />

SC (6), Hb SD (1) e Hb AA(1). A mutação no códon 6, elimina um sítio <strong>de</strong> restrição <strong>da</strong> D<strong>de</strong> I, assim após a digestão o alelo<br />

normal gera três fragmentos <strong>de</strong> 78, 201 e 88 pb, enquanto o alelo mutante gera dois, um <strong>de</strong> 288 e outro <strong>de</strong> 87 pb. Ca<strong>da</strong><br />

metodologia utiliza<strong>da</strong> para a i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong>s variantes <strong>de</strong> hemoglobinas apresenta limitações. Desse modo, faz-se necessária a<br />

utilização <strong>de</strong> técnicas clássicas associa<strong>da</strong>s a estudos moleculares para a i<strong>de</strong>ntificação acura<strong>da</strong> <strong>de</strong>ssas hemoglobinas anormais,<br />

fornecendo suporte pra um diagnóstico correto e tratamento eficaz.<br />

AVALIAÇÃO DO USO DE CÉLULAS DE MEDULA EM MODELO ANIMAL DE LESÃO HEPÁTICA AGUDA INDUZIDA<br />

POR PARACETAMOL<br />

MARIA CRISTINA RAMOS BELARDINELLI; PEREIRA,F; BALDO,G; KIELING, CO; SILVEIRA,TR; DUARTE,ME;<br />

MEURER,L; GIUGLIANI,R; MATTE,U.<br />

Introdução: A Falência Hepática Fulminante (FHF) é uma grave complicação que acomete vários erros inatos do metabolismo<br />

(EIM), atingindo especialmente as crianças e neonatos. FHF é caracteriza<strong>da</strong> por uma per<strong>da</strong> rápi<strong>da</strong> <strong>da</strong> função hepática, com alta<br />

taxa <strong>de</strong> mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> e morbi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Diversos estudos ocorrem <strong>de</strong>vido a <strong>da</strong>nos causados principalmente por medicamentos, entre eles<br />

o paracetamol, sendo o transplante <strong>de</strong> fígado necessário para estes pacientes. Trabalhos têm mostrado a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s células <strong>de</strong><br />

medula adultas <strong>de</strong> se diferenciar em hepatócitos, sugerindo seu uso para reverter quadros <strong>de</strong> lesão hepática. Objetivos: No estudo<br />

atual nós testamos o uso <strong>da</strong> fração mononuclear <strong>de</strong> células <strong>de</strong>riva<strong>da</strong>s <strong>da</strong> medula, melhorar a sobrevi<strong>da</strong> do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />

acetaminofem (APAP) induzir FLF nos ratos. Materiais e Métodos: Fêmeas foram submeti<strong>da</strong>s a uma FHF através <strong>da</strong><br />

administração intraperitoneal <strong>de</strong> dose única <strong>de</strong> paracetamol (1g/kg), em animais submetidos a um tratamento prévio com<br />

fenobarbital. Células foram extraí<strong>da</strong>s <strong>da</strong> medula <strong>de</strong> ratos machos e a fração mononuclear foi separa<strong>da</strong> por gradiente <strong>de</strong> FICOLL,<br />

cora<strong>da</strong> com DAPI e injeta<strong>da</strong> na veia porta <strong>de</strong> 39 animais 24 horas após a lesão numa concentração <strong>de</strong> 1x107 células/mL. Como<br />

grupo controle 24 ratas receberam o mesmo volume <strong>de</strong> solução salina (grupo sham). Resultados: O grupo sham apresentou uma<br />

sobrevi<strong>da</strong> <strong>de</strong> 33%, enquanto o grupo tratado 64% no período <strong>de</strong> 72 horas pós lesão. A análise do tecido hepático do grupo tratado<br />

apresentou menores características histológicas <strong>de</strong> lesão hepática e maior índice mitótico, revelando também presença <strong>de</strong> células<br />

fluorescentes, DAPI positivas. A sobrevi<strong>da</strong> 72h após a lesão hepática foi <strong>de</strong> 33% para o grupo sham e 64% para o grupo tratado<br />

com células <strong>de</strong> medula. Conclusões: A eficácia e segurança <strong>de</strong>ste procedimento sugere a utilização <strong>de</strong> células <strong>de</strong> medula como<br />

uma possível alternativa terapêutica para o tratamento <strong>de</strong> falência hepática agu<strong>da</strong>.<br />

MONITORAMENTO DO NÍVEL SÉRICO DE TRANSFORMING GROWTH FACTOR BETA 1 (TGF BETA 1) EM UM<br />

MODELO ANIMAL DE FIBROGÊNESE HEPÁTICA<br />

FERNANDA DOS SANTOS DE OLIVEIRA; MARIAH RESENDE, CAIO MELO, CAROLINA URIBE, URULA MATTE,<br />

THEMIS REVERBEL DA SILVEIRA<br />

O Fator <strong>de</strong> Crescimento Transformante (Transforming Growth Factor Beta 1, TGF Beta 1) é uma citocina envolvi<strong>da</strong> em processos<br />

patogênicos cujo <strong>de</strong>sfecho envolva fibrose. Muitos estudos apontam esta molécula como sendo uma peça chave no<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> fibrose hepática. O objetivo <strong>de</strong>ste estudo foi monitorar os níveis séricos <strong>de</strong> TGF Beta 1 em um mo<strong>de</strong>lo<br />

animal <strong>de</strong> fibrogênese hepática por Tetracloreto <strong>de</strong> Carbono (CCl4). Ratos Wistar <strong>de</strong> 2 meses <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> e pesando entre 250 e 300g<br />

foram submetidos ao mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> fibrose hepática por ingestão <strong>de</strong> CCl4 tetracloreto <strong>de</strong> carbono na proporção <strong>de</strong> ml/kg em presença<br />

<strong>de</strong> restrição alimentar ( 16,5 g <strong>de</strong> ração/rato/dia) e fenobarbital (350mg/L) na água <strong>de</strong> beber, que foi ofereci<strong>da</strong> ad libitum. Os<br />

animais foram sacrificados após 6, 10 e 12 semanas para coleta <strong>de</strong> sangue e tecido. Os níveis séricos <strong>de</strong> TGF Beta 1 foram<br />

quantificados por ELISA, utilizando kit comercial. Os fígados foram analisados por coloração <strong>de</strong> hematoxilina-eosina. Foi<br />

observado aumento <strong>de</strong> TGF Beta 1 na sexta e décima semana do mo<strong>de</strong>lo experimental. Na décima segun<strong>da</strong> semana, os níveis <strong>de</strong><br />

TGF Beta 1 diminuíram, aproximando-se dos valores normais, apesar <strong>de</strong> os animais apresentarem cirrose bem estabeleci<strong>da</strong> à<br />

análise histológica. Estes resultados po<strong>de</strong>m ser explicados pelo fato <strong>de</strong> que a cirrose leva à redução do número <strong>de</strong> células que<br />

compõem o parênquima hepático e secretam essa citocina.<br />

REVERSION OF ACTIVATED PHENOTYPE IN GRX CELLS USING RNAI FOR TGF-BETA1: PRELIMINARY RESULTS<br />

FERNANDA DOS SANTOS DE OLIVEIRA; URIBE C, REZENDE M, GIUGLIANI R, MEURER L, SILVEIRA TR, MATTE<br />

U<br />

TGF-Beta is a cytokine involved in cellular proliferation and differentiation. Its pro-fibrogenic role in liver is well established in<br />

the priming and maintenance of the activated phenotype hepatic stellate cells. In this study the cell line GRX was used as mo<strong>de</strong>l<br />

for activated hepatic stellate cells. To inhibit TGF-Beta1 expression a plasmid containing the short hairpin interfering RNA<br />

(shRNAi) for TGF-Beta1 (pSUPER-TGFb) was transferred to GRX cells using liposomes. Control plasmid (pSUPER without

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!