Anais da 27º Semana CientÃfica - Hospital de ClÃnicas de Porto Alegre
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Revista HCPA 2007; 27 (Supl.1)<br />
ANÁLISE DE PERDAS DE MINERAIS EM HORTALIÇAS SUBMETIDAS A DOIS MÉTODOS DE COCÇÃO<br />
THAÍS RODRIGUES MOREIRA; CLAÚDIA SEVERO DA ROSA<br />
Introdução: Dentre os nutrientes necessários à manutenção <strong>da</strong> saú<strong>de</strong>, tem-se o grupo dos minerais, esses nutrientes não po<strong>de</strong>m ser<br />
sintetizados pelo organismo e, por isso, <strong>de</strong>vem ser obtidos através <strong>da</strong> alimentação. São nutrientes com baixo valor calórico e alto<br />
valor nutricional, que <strong>de</strong>sempenham diversas funções no organismo humano (CHEFTEL & CHEFTEL, 1992). Objetivo:<br />
Objetivou-se analisar as per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> fósforo, potássio, cálcio, ferro e manganês na beterraba, brócolo, espinafre e vagem submetidos<br />
à cocção na água e no vapor. Materiais e Métodos: As amostras <strong>de</strong> hortaliças analisa<strong>da</strong>s foram: brócolo (Brassica oleracea),<br />
espinafre (Spinace oleracea), beterraba (Beta vulgaris) e vagem (Phaseolus vulgaris). A metodologia <strong>de</strong> cocção foi realiza<strong>da</strong><br />
conforme Franco e Chaloub (1992) e o tempo <strong>de</strong> cocção foi realizado seguindo a metodologia <strong>de</strong>scrita por Camargo e Botelho<br />
(2005). O experimento foi realizado em <strong>de</strong>lineamento casualizado, com esquema fatorial 1x2 (1 vegetal x 2 modos <strong>de</strong> cocção) e 4<br />
repetições nas análises. Os resultados obtidos foram submetidos à estatística <strong>de</strong>scritiva, após foi realiza<strong>da</strong> a análise <strong>de</strong> variância,<br />
com interações múltiplas, no software SPSS versão 14.0, utilizando-se o nível <strong>de</strong> 5% <strong>de</strong> significância. Empregou-se o Teste <strong>de</strong><br />
Tukey para i<strong>de</strong>ntificar as médias que diferiram dos resultados acima do nível <strong>de</strong> significância adotado. Resultados e Conclusões:<br />
Nas amostras analisa<strong>da</strong>s <strong>da</strong> beterraba e espinafre houve per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> todos os minerais com diferenças estatisticamente significativas<br />
entre os métodos estu<strong>da</strong>dos. E amostras analisa<strong>da</strong>s do brócolo e vagem não houve per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> todos os minerais com diferenças<br />
estatisticamente significativas. Através <strong>de</strong>ste, conclui-se que todos os minerais tiveram per<strong>da</strong>s, porém nem to<strong>da</strong>s as per<strong>da</strong>s foram<br />
significativas e o método <strong>de</strong> cocção na água preserva melhor os minerais estu<strong>da</strong>dos nestes vegetais.<br />
ASSOCIAÇÃO ENTRE DESMAME PRECOCE E DESENVOLVIMENTO DE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS EM<br />
CRIANÇAS INTERNADAS NA UNIDADE DE PEDIATRIA DE UM HOSPITAL PÚBLICO NA CIDADE DE SANTA<br />
MARIA:RS.<br />
THAÍS RODRIGUES MOREIRA; ANA CAROLINA TERRAZZAN; FRANCINE SARTURI PRASS; TIFFANY PROKOPP<br />
HAUTRIVE; LIARA PEREIRA KERBER; VANESSA RAMOS KIRSTEN.<br />
Introdução: Todo o processo biológico e <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento do lactente po<strong>de</strong> ser influenciado pela prática alimentar nos<br />
primeiros meses <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> (EUCLYDES, 1997). As Infecções Respiratórias Agu<strong>da</strong>s (IRAs) constituem a principal causa <strong>de</strong><br />
adoecimento em crianças até 5 anos <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong>, tanto nos países <strong>de</strong>senvolvidos quanto nas regiões em <strong>de</strong>senvolvimento. Dentre os<br />
fatores predisponentes, têm sido apontados a <strong>de</strong>snutrição, o <strong>de</strong>smame precoce e as condições <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> (NIOBEY et al, 1992).<br />
Objetivo: Objetivou-se verificar a existência <strong>da</strong> relação entre <strong>de</strong>smame precoce e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> infecções respiratórias.<br />
Materiais e Métodos: O estudo foi realizado através <strong>da</strong> coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos, por meio <strong>de</strong> aplicação <strong>de</strong> questionário, a qual foi realiza<strong>da</strong><br />
pelas estagiárias <strong>de</strong> Nutrição. Os indivíduos estu<strong>da</strong>dos eram crianças interna<strong>da</strong>s na uni<strong>da</strong><strong>de</strong> pediátrica <strong>de</strong> um hospital público <strong>de</strong><br />
Santa Maria, no mês <strong>de</strong> setembro do ano <strong>de</strong> 2006. A amostra consta <strong>de</strong> 26 crianças com i<strong>da</strong><strong>de</strong>s entre 1 mês à 12 anos, to<strong>da</strong>s com<br />
diagnóstico <strong>de</strong> alguma infecção respiratória. Resultados e Conclusões: Dos 26 pacientes <strong>da</strong> amostra, 46% (n=12) foram<br />
<strong>de</strong>smamados precocemente e 54% não foram <strong>de</strong>smamados precocemente. Dentre os pacientes com <strong>de</strong>smame precoce 25% (n=3)<br />
nunca receberam leite materno, 8% (n=1) foram amamentados por até 3 dias, 8% (n=1) foram amamentados por 9 dias., 17%<br />
(n=2) foram amamentados por 15 dias, 25% (n=3) foram amamentados durante 1 mês e 17% (n=2) foram amamentados até os 2<br />
meses <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong>. Dentre os que não foram <strong>de</strong>smamados precocemente 21,4% (n=3) foram amamentados até os 6 meses <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> e<br />
78,5% (n=11) foram amamentados além dos 6 meses <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong>. Na amostra estu<strong>da</strong><strong>da</strong> não houve associação entre <strong>de</strong>senvolvimento<br />
<strong>de</strong> infecções respiratórias e <strong>de</strong>smame precoce.<br />
PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL EM PACIENTES ADULTOS SUBMETIDOS AO TCTH ALOGÊNICO:<br />
RESULTADOS PARCIAIS.<br />
HELOISA MARTINS SOMMACAL; ANA M. JOCHIMS; CLAUDIA H.A.GAZAL; MARIUR BEGHETTO; ELZA D.<br />
MELLO; LUCIA M.R. SILLA; CLAUDIA ASTIGARRAGA<br />
Intervenção nutricional po<strong>de</strong> diminuir toxici<strong>da</strong><strong>de</strong> e melhorar a sobrevi<strong>da</strong> <strong>de</strong>stes pacientes. In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do estado<br />
nutricional, o suporte <strong>de</strong>ve ser feito rotineiramente após o TCTH, para prevenir <strong>de</strong>snutrição secundária ao tratamento. Objetivo:<br />
Realizar e implementar protocolo <strong>de</strong> assistência nutricional em pacientes adultos submetidos ao TCTH-alogênico e <strong>de</strong>terminar seu<br />
impacto clínico. Método: Avaliaram-se características clínicas/nutricionais dos pacientes seguindo-se protocolo. Resultados:<br />
Avaliados 14pacientes: 9 homens, 5 mulheres, média/i<strong>da</strong><strong>de</strong> 34,5anos(DP±10,51).Tempo <strong>de</strong> internação média 70,6dias.<br />
Diagnósticos freqüentes: LMC(36%), LMA(21%). Apresentaram mucosite 71%, DECH agudo 43%. 64% receberam nutrição<br />
parenteral (NP) e 36% apenas suplementação oral. Tempo médio para diminuição <strong>da</strong> ingestão abaixo <strong>de</strong> 60% <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s:<br />
6dias (DP±3,6dias). Seguindo protocolo, os pacientes receberam em média/dia 1.788calorias via oral, 828calorias através NP e<br />
2.616calorias totais(VO+NP). Tempo médio uso NP foi <strong>de</strong> 6,36dias (DP±8,17). Tempo médio entre avaliação antropométrica <strong>da</strong><br />
internação e <strong>da</strong> alta foi <strong>de</strong> 48,4dias (DP±25,9). Média IMC: primeira avaliação-25,6(DP± 4,7), alta-24,9(DP± 4,7). Avaliando<br />
dobra cutânea triciptal(DCT) encontramos: 1a avaliação 6 pacientes <strong>de</strong>snutridos, última avaliação 8 pacientes <strong>de</strong>snutridos,.<br />
Circunferência muscular do braço(CMB), internação: 2 pacientes <strong>de</strong>snutridos, alta: 4 pacientes. Níveis séricos albumina variaram<br />
<strong>de</strong> 4,05 (DP±0,48), primeira avaliação a 3,47 (DP± 0,60), última avaliação. Bioimpedância internação: média <strong>de</strong> gordura corporal<br />
23,64% (DP±7,69) e massa magra 76,35% (DP±7,69) a 18,23% (DP±8,00) e 81,24% (DP±8,60) respectivamente, na última<br />
avaliação. Óbitos: 3 (21%) todos usaram NP. Conclusão: O presente estudo ressalta a importância <strong>de</strong> protocolos <strong>de</strong> assistência<br />
nutricional <strong>de</strong>vido e precoce diminuição <strong>da</strong> ingestão alimentar com piora do estado nutricional.<br />
AVALIAÇÃO DO ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL DOA PACIENTES DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE SANTA<br />
CECÍLIA / HCPA<br />
NÍDIA DAIANE LINO; TUANE SANTOLIN; ADRIANA MAESTRI CARVALHO<br />
INTRODUÇÃO A terapêutica nutricional varia conforme objetivos e necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do paciente. Sendo assim, a avaliação<br />
nutricional, além <strong>de</strong> ser realiza<strong>da</strong> na primeira consulta, <strong>de</strong>ve prosseguir durante o acompanhamento, para um tratamento que vise