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Anais da 27º Semana Científica - Hospital de Clínicas de Porto Alegre

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202<br />

Revista HCPA 2007; 27 (Supl.1)<br />

para ca<strong>da</strong> questão. Quando questionado “Você enten<strong>de</strong>u o que foi perguntado?”, as respostas variavam <strong>de</strong> “0” (“na<strong>da</strong> claro”) a<br />

“10” (“muito claro”). Resultados: A i<strong>da</strong><strong>de</strong> média dos respon<strong>de</strong>ntes foi 30,8 anos, e a escolari<strong>da</strong><strong>de</strong> 9,1 anos. To<strong>da</strong>s as questões<br />

atingiram pontuação a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>, sendo a menor 8,16. Alcançou-se uma versão final satisfatória e correspon<strong>de</strong>nte à versão original.<br />

Conclusão: A versão traduzi<strong>da</strong> e a<strong>da</strong>pta<strong>da</strong> do instrumento tem vali<strong>da</strong><strong>de</strong> na língua portuguesa, po<strong>de</strong>ndo ser utiliza<strong>da</strong> em nosso<br />

meio.<br />

Cirurgia Otorrinolaringológica<br />

PERFIL DOS PACIENTES PORTADORES DE RINOSSINUSITE CRÔNICA DE UM AMBULATÓRIO DE<br />

OTORRINOLARINGOLOGIA<br />

MÁRCIO EDUARDO BROLIATO; RAQUEL NERY LAGO; MICHELLE LAVINSKY WOLFF; OTAVIO BEJZMAN<br />

PILTCHER<br />

Rinossinusite crônica é uma doença relativamente comum. Nos Estados Unidos sabe-se que acomete em torno <strong>de</strong> 15% <strong>da</strong><br />

população. O objetivo do estudo é analisar as características <strong>de</strong> uma amostra <strong>de</strong> pacientes portadores <strong>de</strong> rinossinusite crônica.<br />

Foram incluídos pacientes com diagnóstico <strong>de</strong> rinossinusite crônica que participam do ambulatório <strong>de</strong> rinossinusologia do<br />

<strong>Hospital</strong> <strong>de</strong> Clínicas <strong>de</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong> e que aceitaram participar <strong>da</strong> pesquisa. Os pacientes incluídos no estudo foram avaliados<br />

pelo pesquisador em relação às suas características e aos seus sintomas, através <strong>de</strong> uma escala numérica <strong>de</strong> zero a <strong>de</strong>z crescente<br />

em gravi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Participou <strong>da</strong> pesquisa um total <strong>de</strong> 13 pacientes. A i<strong>da</strong><strong>de</strong> média foi <strong>de</strong> 42,9 ± 27,8 anos. Havia 69,2% <strong>de</strong> homens,<br />

100% <strong>de</strong> brancos e 23,1% tabagistas. A i<strong>da</strong><strong>de</strong> média <strong>de</strong> início dos sintomas foi <strong>de</strong> 28,6 ± 25,8 anos. Em relação às doenças<br />

secundárias, 53,8% <strong>da</strong> amostra era portador <strong>de</strong> rinite alérgica, 23,1% <strong>de</strong> asma e 7,7% <strong>de</strong> imuno<strong>de</strong>ficiências. Em relação aos<br />

sintomas, obstrução nasal obteve média 8, alteração <strong>de</strong> olfato, 7,7, secreção nasal, 6,1, dor facial, 5,9, cefaléia, 5,5, espirros, 4,7, e<br />

graduação geral dos sintomas, 8,6. Embora preliminares, os resultados mostraram que os sintomas que causam maior <strong>de</strong>sconforto<br />

aos pacientes foram, respectivamente, obstrução nasal, alteração do olfato e secreção nasal. Os <strong>da</strong>dos locais apresentados po<strong>de</strong>m<br />

auxiliar na avaliação <strong>de</strong> pacientes portadores <strong>de</strong> rinossinusite.<br />

RELAÇÃO ENTRE SINTOMAS E ALTERAÇÕES TOMOGRÁFICAS EM PACIENTES PORTADORES DE<br />

RINOSSINUSITE CRÔNICA<br />

MÁRCIO EDUARDO BROLIATO; RAQUEL NERY LAGO; MICHELLE LAVINSKY WOLFF; OTAVIO BEJZMAN<br />

PILTCHER<br />

A rinossinusite é consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s queixas crônicas mais prevalentes nos consultórios médicos. A avaliação clinica baseia-se<br />

na anamnese, exame físico e no estudo tomográfico dos seios <strong>da</strong> face. Conforme evidências na literatura há falta <strong>de</strong> correlação<br />

entre os sintomas e os achados tomográficos, o que muitas vezes dificulta a avaliação objetiva <strong>de</strong>sses pacientes. O objetivo do<br />

estudo é avaliar a correlação entre sintomas e imagens <strong>de</strong> tomografia computadoriza<strong>da</strong> em pacientes portadores <strong>de</strong> rinossinusite<br />

crônica. Foram incluídos pacientes com diagnóstico <strong>de</strong> rinossinusite crônica que participam do ambulatório <strong>de</strong> rinossinusologia<br />

do <strong>Hospital</strong> <strong>de</strong> Clínicas <strong>de</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong>. Os pacientes incluídos no estudo foram avaliados em relação aos sintomas – utilizando<br />

uma escala numérica <strong>de</strong> 0 a 70 para as seguintes características: obstrução nasal, cefaléia, dor facial, alteração olfato, secreção<br />

nasal e espirros – e tomografia computadoriza<strong>da</strong> (TC) – escala <strong>de</strong> 0 a 21, analisando opacificação parcial ou total dos seios e<br />

obstrução do complexo osteomeatal. Foi utilizado o coeficiente <strong>de</strong> correlação <strong>de</strong> Pearson para as análises, aceitando-se α = 0,05.<br />

Obstrução nasal obteve média 8, alteração <strong>de</strong> olfato, 7,7, secreção nasal, 6,1, dor facial, 5,9, cefaléia, 5,5, espirros, 4,7; a<br />

graduação geral dos sintomas obteve média 8,6. Em relação às tomografias, 12 (92%) apresentaram opacificação <strong>de</strong> seio maxilar,<br />

12 (92%) seio frontal, 9 (69%) seio esfenoi<strong>da</strong>l e 13 (100%) células etmoi<strong>da</strong>is. A análise estatística <strong>de</strong>monstrou uma correlação<br />

regular, porém não significativa, entre sintomas e TC (r=0,351 e p=0,239). A nossa pesquisa, embora preliminar, é compatível<br />

com os <strong>da</strong>dos publicados na literatura, não <strong>de</strong>monstrando uma correlação significativa entre sintomas e tomografia <strong>de</strong> seios<br />

paranasais.<br />

Fisiatria<br />

ASSOCIAÇÃO ENTRE ATIVIDADES FÍSICAS, COGNITIVAS E SOCIAIS E O GRAU DE RECUPERAÇÃO FUNCIONAL<br />

APÓS ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL<br />

ANA MARIA KÜLZER; CLÁUDIA COLOR SCOLARI, MIGUEL GUS<br />

Fun<strong>da</strong>mento: Práticas <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s física e cognitiva diminuem o risco para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> doenças <strong>de</strong>generativas<br />

cerebrovasculares. A relação <strong>de</strong>stas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s com o <strong>de</strong>sfecho funcional dos pacientes com aci<strong>de</strong>nte vascular cerebral (AVC) não<br />

têm sido investigado. Objetivo: Avaliar, em pacientes com AVC, associação entre o estilo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> -prévio ao evento- e nível <strong>de</strong><br />

in<strong>de</strong>pendência funcional na alta hospitalar. Desenho: Estudo <strong>de</strong> coorte prospectivo. Métodos: Selecionou-se 191 pacientes com<br />

AVC. A severi<strong>da</strong><strong>de</strong> neurológica do evento foi aferi<strong>da</strong> pela escala NIHSS (National Institutes of Healt Stroke Scale) Modifica<strong>da</strong> e<br />

o estilo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> prévio pelo Índice <strong>de</strong> Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s Frenchay (FAI). O grau <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pendência funcional foi <strong>de</strong>terminado pela escala<br />

Rankin Modifica<strong>da</strong> no momento <strong>da</strong> alta hospitalar, sendo consi<strong>de</strong>rado um <strong>de</strong>sfecho favorável valores ≤ 2. Resultados:<br />

In<strong>de</strong>pendência funcional foi encontra<strong>da</strong> em 37,2% dos pacientes. Houve uma relação positiva e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>sse <strong>de</strong>sfecho com<br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s cognitivas e físicas mais intensas prévias ao AVC, <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s pela escala FAI (OR 1,05; IC 95% 1,01 – 1,09;<br />

P=0,023). Uma curva ROC estabeleceu que valores ≥ 18 na escala FAI possuem uma sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 62 % (IC 95% 54-69) e<br />

uma especifici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 60% (IC 95% 49-69) para predizer um <strong>de</strong>sfecho favorável na alta hospitalar, com uma área sob a curva <strong>de</strong>

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