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Anais da 27º Semana Científica - Hospital de Clínicas de Porto Alegre

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Revista HCPA 2007; 27 (Supl.1)<br />

foi <strong>de</strong> 15,3±7,2% e <strong>de</strong> 60 aos 72 meses foi 11,1±7,7%. Constatou-se que na faixa <strong>de</strong> 48 a 72 meses a freqüência manteve-se baixa<br />

durante o período <strong>de</strong> janeiro a agosto <strong>de</strong> 2006, possivelmente por estas crianças estarem freqüentando a escola e assim, recebendo<br />

regulamente alimentação. Cabe salientar que a partir do mês <strong>de</strong> junho quando os técnicos <strong>de</strong> enfermagem receberam treinamento<br />

para avaliação <strong>da</strong>s crianças o número <strong>de</strong> <strong>de</strong>snutridos diminuiu.<br />

ESTUDO COM MÃES DE RECÉM-NASCIDOS DE PRÉ-TERMO: A FREQÜÊNCIA AO BANCO DE LEITE HUMANO E A<br />

LACTAÇÃO.<br />

MARTA SILVANA DA MOTTA; ELIANE NORMA WAGNER MENDES, MELISSA DE AZEVEDO<br />

INTRODUÇÃO: Quanto mais imaturo o recém-nascido, maior a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> promover uma boa nutrição para sustentar o<br />

crescimento extra-uterino, preferencialmente com leite materno. A freqüência <strong>da</strong>s mães ao Banco <strong>de</strong> Leite Humano (BLH) e o<br />

volume que elas conseguem <strong>de</strong>stinar aos seus bebês durante a internação hospitalar, no entanto, são pouco conhecidos.<br />

OBJETIVO: I<strong>de</strong>ntificar a freqüência <strong>da</strong>s mães ao BLH e a perspectiva <strong>de</strong> oferta <strong>de</strong> leite materno enquanto os RNPT estão<br />

hospitalizados. METODOLOGIA: Estudo quantitativo, retrospectivo, documental e <strong>de</strong>scritivo realizado num hospital<br />

universitário; registrado sob o número 05419. Amostra do tipo não-probabilística e <strong>de</strong> conveniência, composta por 94 mães <strong>de</strong><br />

RNPT (IG < 36 semanas; PN < <strong>de</strong> 2000g), <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004 até 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2005; seleciona<strong>da</strong>s porque o bebê<br />

estava internado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o parto e porque freqüentaram o BLH. Foram excluídos os casos em que o uso do leite materno não foi<br />

possível e os óbitos neonatais. RESULTADOS: Os RNPT possuíam em média 1515g e 31 semanas <strong>de</strong> IG ao nascer e ficaram, em<br />

média, 31,5 dias internados. As mães foram pela primeira vez ao BLH quando o RNPT tinha 1dia <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>. Em média as mães<br />

foram 15 dias ao BLH. O volume total esgotado durante a internação variou <strong>de</strong> zero até 331,71ml/dia; em média<br />

96,59±71,46ml/dia. As mães interromperam a i<strong>da</strong> ao BLH por volta <strong>de</strong> 21 dias antes <strong>da</strong> alta do bebê. DISCUSSÃO: Os resultados<br />

sugerem que as mães têm muita dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> em ir ao BLH, pois a freqüência ao BLH está abaixo <strong>da</strong> expectativa i<strong>de</strong>al e o volume<br />

<strong>de</strong> leite esgotado por dia aten<strong>de</strong>u parcialmente às necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s nutricionais do bebê. O estudo aponta para a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

investigar melhor essa população para obter respostas para aspectos não explorados, tais como: Como se dá à prática <strong>de</strong> esgotar as<br />

mamas fora do hospitalar? Qual o grau <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são às orientações para a manutenção <strong>da</strong> lactação?<br />

REPRESENTAÇÕES CULTURAIS SOBRE RECÉM-NASCIDO<br />

LISANDRA LISKA ROOS; ANA LUCIA DE LOURENZI BONILHA; CECÍLIA DREBES PEDRON; TATIANA<br />

AUGUSTINHO ROCHA<br />

Introdução: A mídia impressa, em especial a revista, constitui-se num aporte <strong>de</strong> educação informal para os seus leitores. Quando<br />

se trata <strong>de</strong> cui<strong>da</strong>dos relacionados ao recém-nascido, a revista é um meio relevante por disseminar informações e conhecimentos<br />

entre as diferentes classes sociais. Esse processo <strong>de</strong> educação informal auxilia na percepção dos pais sobre as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e<br />

cui<strong>da</strong>dos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> específicos ao bebê. Objetivo: Analisar as representações culturais sobre recém-nascido presentes em revista<br />

dirigi<strong>da</strong> ao público leigo. Metodologia: pesquisa qualitativa com análise temática segundo Minayo. Foram analisados seis<br />

exemplares <strong>da</strong> revista “Crescer”, relativos aos anos <strong>de</strong> 2003, 2004 e 2005. Conclusões: Em relação à temática estu<strong>da</strong><strong>da</strong>, observouse<br />

que o recém-nascido mostra-se (in)visível. Não há clareza na <strong>de</strong>finição entre o que é recém-nascido e o que é bebê. Nem<br />

sempre estão explícitas as características específicas relaciona<strong>da</strong>s ao seu período <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento. Quando essas são ditas,<br />

estão freqüentemente associa<strong>da</strong>s a patologias. É <strong>da</strong>do ênfase aos aspectos físicos e emocionais <strong>da</strong> chega<strong>da</strong> do bebê que refletem<br />

negativamente no relacionamento com os pais e familiares. As informações veicula<strong>da</strong>s mostram uma visão adultocêntrica, pois<br />

apresentam uma linguagem técnica, <strong>de</strong> domínio do profissional <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, normalmente o médico, on<strong>de</strong> os pais são obrigados,<br />

passivamente, a <strong>de</strong>codificá-la. A revista é um meio <strong>de</strong> educação informal que po<strong>de</strong>ria ser melhor aproveitado para a promoção <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> do neonato, para isso, é importante que a enfermagem conheça o que é veiculado na mídia impressa para a<strong>de</strong>quar os<br />

cui<strong>da</strong>dos e o atendimento ao recém-nascido por meio <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> educação em saú<strong>de</strong> realiza<strong>da</strong>s com os pais.<br />

FREQÜÊNCIA DOS VÍRUS RESPIRATÓRIOS NAS UNIDADES PEDIÁTRICAS DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE<br />

PORTO ALEGRE (HCPA) NO ANO DE 2006 E PRIMEIRO SEMESTRE DE 2007<br />

FERNANDA DE MELLO CHASSOT; MÁRCIA PIRES; NÁDIA KUPLICH; LORIANE KONKEWICZ; MÁRCIA DE<br />

OLIVEIRA; RICARDO KUCHENBECKER.<br />

INTRODUÇÃO: O principal motivo <strong>de</strong> internação hospitalar na pediatria nos meses <strong>de</strong> outono e inverno, é a bronquiolite viral,<br />

que atinge crianças no primeiro ano <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>. Para o melhor manejo <strong>da</strong> assistência aos pacientes e prevenir a transmissão intrahospitalar,<br />

o conhecimento sobre o tipo <strong>de</strong> vírus respiratório fun<strong>da</strong>menta as ações <strong>de</strong> controle e prevenção <strong>de</strong> infecção, durante o<br />

período <strong>de</strong> surto. OBJETIVO: Caracterizar a freqüência e o tipo <strong>de</strong> vírus respiratórios em pacientes pediátricos com bronquiolite<br />

internados no HCPA em 2006 e <strong>de</strong> fevereiro a 15 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2007.MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo quantitativo para análise<br />

dos resultados <strong>de</strong> pesquisa <strong>de</strong> vírus em crianças interna<strong>da</strong>s no HCPA com diagnóstico <strong>de</strong> bronquiolite, no ano <strong>de</strong> 2006 e <strong>de</strong><br />

fevereiro a 15 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2007, baseado no resultado <strong>da</strong>s pesquisas <strong>de</strong> vírus respiratório. RESULTADOS: Dos 439 resultados <strong>da</strong>s<br />

pesquisas <strong>de</strong> vírus; 205 foram <strong>de</strong> pacientes que internaram nas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s pediátricas, em 2006 e 234, <strong>de</strong> crianças investiga<strong>da</strong>s no<br />

período <strong>de</strong> 2007. Do total <strong>de</strong> resultados (2006 e 2007), 233 (50,8%) tiveram pesquisa <strong>de</strong> vírus positiva para vírus sincicial<br />

respiratório (VSR); 180 (41%) tiveram resultado <strong>de</strong> pesquisa negativo; 13 (3%) positivos para parainfluenza T3, 11(2,5%)<br />

positivos para influenza, 6 (1,3%) positivos para parainfluenza T1, e 6 (1,3%) para a<strong>de</strong>novírus. CONCLUSÃO: O resultado<br />

obtido no estudo, está <strong>de</strong> acordo com a literatura que relata maior incidência <strong>de</strong> VSR. O acompanhamento prospectivo sistemático<br />

dos resultados <strong>da</strong>s pesquisas <strong>de</strong> vírus respiratório, realiza<strong>da</strong>s nos pacientes com bronquiolite permite à equipe assistencial e a<br />

CCIH <strong>de</strong>cidir a separação a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> dos pacientes por área <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>.

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