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Anais da 27º Semana Científica - Hospital de Clínicas de Porto Alegre

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241<br />

Revista HCPA 2007; 27 (Supl.1)<br />

IMPORTÂNCIA DA IDENTIFICAÇÃO MOLECULAR DE MICOBACTÉRIAS NÃO-TUBERCULOSAS (MNT) NA<br />

ROTINA DO IPB/LACEN-RS.<br />

CRISLAINE LAMBIASE CALVETE; DANIELA BECKER, MARTA OSÓRIO, LUDMILA BAETHGEN, VICTOR HUGO<br />

VALIATTI<br />

O gênero Mycobacterium é constituído por espécies do complexo M. tuberculosis, M. leprae e outras <strong>de</strong>nomina<strong>da</strong>s micobactérias<br />

não causadoras <strong>de</strong> tuberculose (MNT). As MNT são comumente encontra<strong>da</strong>s no meio ambiente, solos e água. Atualmente<br />

percebe-se um aumento na incidência <strong>de</strong> MNT em humanos, com casos no estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, exigindo a busca <strong>de</strong><br />

métodos que possam auxiliar num diagnóstico rápido e eficaz, uma vez que o tratamento instituído para ca<strong>da</strong> uma <strong>de</strong>stas infecções<br />

é específico. Na seção <strong>de</strong> Bacteriologia (IPB/LACEN-RS) são utiliza<strong>da</strong>s metodologias convencionais (fenotípicas) que não<br />

distinguem estas espécies, então as MNT são envia<strong>da</strong>s ao Centro <strong>de</strong> Referência Professor Hélio Fraga, e o retorno dos resultados é<br />

<strong>de</strong> 3 à 5 meses. O presente trabalho tem por objetivo a implantação <strong>da</strong> técnica <strong>de</strong> amplificação do gene hsp65 por PCR segui<strong>da</strong><br />

pela digestão do fragmento com enzimas <strong>de</strong> restrição (PRA) como metodologia <strong>de</strong> rotina para i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> MNT. Foi<br />

realiza<strong>da</strong> a PCR <strong>de</strong> 16 isolados, e os fragmentos obtidos na digestão com BstEII e HaeIII foram analisados em gel <strong>de</strong> agarose. Dez<br />

isolados foram i<strong>de</strong>ntificados como MNT: M. avium 1 (1 isolado) e M. avium 2 (2 isolados), M. abcessus 1(1 isolado), M.<br />

abcessus 2 (2 isolados), M. kansasii 2 (2 isolados) e M. intracelulare (1 isolado). Outros dois isolados tiveram resultado<br />

inconclusivo. Foram utilizados 4 CMTB como controles. Estes resultados <strong>de</strong>monstram que a adoção <strong>de</strong> métodos genotípicos para<br />

i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> MNT po<strong>de</strong> ser uma alternativa viável, já que <strong>de</strong>monstrou ser <strong>de</strong> simples implantação e rápi<strong>da</strong> execução.<br />

AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS BIOQUÍMICOS EM PACIENTES FENILCETONÚRICOS SOB TRATAMENTO<br />

DIETÉTICO<br />

MAIARA CÁSSIA PIGATTO; ANGELA SITTA; ALETHÉA BARSCHAK; MARION DEON; CRISTIANE MATTÉ; MIRIAN<br />

SGARBI; THATIANA TERROSO; AMANDA BARDEN; JUREMA DE MARI; MOACIR WAJNER; CARMEN REGLA<br />

VARGAS<br />

Introdução: A fenilcetonúria é a <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m mais freqüente do metabolismo dos aminoácidos, sendo bioquimicamente caracteriza<strong>da</strong><br />

por eleva<strong>da</strong>s concentrações <strong>de</strong> fenilalanina (Fal) e seus metabólitos no sangue e tecidos dos pacientes afetados. A fenilcetonúria é<br />

freqüentemente trata<strong>da</strong> por uma dieta restrita em proteínas, suplementa<strong>da</strong> com aminoácidos essenciais (que não a Fal) e<br />

micronutrientes. Objetivos: Investigar os efeitos do tratamento dietético sobre parâmetros bioquímicos séricos em pacientes<br />

fenilcetonúricos. Materiais e métodos: Foram avaliados glicemia, status protéico, perfil lipídico e as funções hepática e renal em<br />

20 pacientes submetidos à dieta hipoprotéica e em indivíduos saudáveis (controles) pareados por i<strong>da</strong><strong>de</strong>. Os pacientes foram<br />

classificados em dois grupos: grupo I – pacientes com níveis séricos <strong>de</strong> Fal a<strong>de</strong>quados; grupo II – pacientes com eleva<strong>da</strong> Fal<br />

sérica. Resultados e conclusões: As concentrações <strong>de</strong> colesterol total, colesterol HDL e colesterol LDL foram significativamente<br />

menores, enquanto os triglicerí<strong>de</strong>os foram significativamente maiores no soro <strong>de</strong> ambos os grupos <strong>de</strong> pacientes fenilcetonúricos<br />

tratados, em relação aos controles. Além disso, os níveis <strong>de</strong> uréia e creatinina estavam significativamente diminuídos no soro dos<br />

dois grupos <strong>de</strong> pacientes em comparação aos controles. Por outro lado, os níveis séricos <strong>de</strong> glicose, <strong>de</strong> albumina e <strong>da</strong>s<br />

transaminases (ALT e AST) não apresentaram diferença significativa nos pacientes em relação aos controles. Nossos resultados<br />

mostram que o perfil lipídico e os parâmetros <strong>de</strong> função renal foram significativamente diferentes nos pacientes fenilcetonúricos<br />

tratados, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente dos níveis sangüíneos <strong>de</strong> Fal, com relação aos controles. Assim, é recomendável um monitoramento<br />

contínuo dos parâmetros bioquímicos nesses pacientes. Apoio: FAPERGS, CNPq, PROPESQ/UFRGS, PROREXT/UFRGS e<br />

FIPE/HCPA<br />

FREQÜÊNCIA DE POLIMORFISMOS DE ANCESTRALIDADE GENÔMICA EM UMA AMOSTRA DE INDIVÍDUOS DO<br />

SUL DO BRASIL<br />

FERNANDA MARQUES DE SOUZA GODINHO; HUGO BOCK, MARIA LUIZA SARAIVA-PEREIRA<br />

Marcadores <strong>de</strong> ancestrali<strong>da</strong><strong>de</strong> genômica são polimorfismos em <strong>de</strong>terminados loci que apresentam diferentes freqüências alélicas<br />

entre populações, os quais po<strong>de</strong>m ser utilizados para estimar a origem ancestral <strong>de</strong> populações contemporâneas. Os loci FY-null e<br />

ICAM-1 apresentam alelos encontrados apenas em indivíduos <strong>de</strong> origem africana e o locus LPL apresenta um alelo mais<br />

prevalente na população <strong>de</strong> origem européia. Os objetivos <strong>de</strong>sse trabalho foram: (i) estabelecer um protocolo laboratorial<br />

preliminar para a <strong>de</strong>terminação <strong>da</strong> ancestrali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> uma amostra, (ii) i<strong>de</strong>ntificar a presença <strong>de</strong> alelos específicos <strong>de</strong> população em<br />

uma amostra composta por indivíduos do RS e (iii) <strong>de</strong>terminar as freqüências <strong>de</strong>sses alelos e compará-las com <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> literatura.<br />

A amostra foi composta por 200 indivíduos, cujo DNA foi extraído pelo kit GFXTM Genomic Blood DNA Purification, a partir<br />

<strong>de</strong> sangue periférico, e quantificado pelo método fluorimétrico Quant-iT®. Posteriormente, as regiões <strong>de</strong> interesse foram<br />

amplifica<strong>da</strong>s por PCR em tempo real utilizando o sistema TaqMan®. Para tal, utilizamos primers específicos para os loci acima e<br />

son<strong>da</strong>s complementares para ca<strong>da</strong> um dos alelos, visando a discriminação dos mesmos. As freqüências alélicas encontra<strong>da</strong>s foram<br />

as seguintes: locus FY-null – alelo T = 0,908 e alelo C = 0,092; locus ICAM-1 – alelo A = 0,960 e alelo T = 0,040; locus LPL –<br />

alelo C = 0,490 e alelo T = 0,510. Os resultados indicam uma miscigenação <strong>de</strong> etnias, conforme o esperado, pois as freqüências<br />

alélicas são estatisticamente diferentes <strong>da</strong>s freqüências <strong>de</strong> populações parentais <strong>de</strong> estudos prévios. Observamos uma maior<br />

contribuição européia no genoma <strong>da</strong> nossa amostra, uma vez que os alelos encontrados apenas em africanos apresentaram uma<br />

pequena incidência (Apoio financeiro: CNPq, FIPE-HCPA)<br />

O PAPEL DA FARMACOGENÉTICA NO EFEITO HIPOLIPEMIANTE E ANTIINFLAMATÓRIO DOS INIBIDORES DA<br />

HMG-COA REDUTASE<br />

LUCIANA OTERO LIMA; ALEXANDRE ROSENDO; FELIPE DAL PIZZOL; SILVANA DE ALMEIDA<br />

Inibidores competitivos <strong>da</strong> HMG-CoA redutase ou estatinas são utilizados no manejo do risco <strong>de</strong> doença cardiovascular por<br />

melhorarem o perfil lipídico e por apresentarem efeitos pleiotrópicos, como a ação antiinflamatória, a qual é media<strong>da</strong> pelo

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