Anais da 27º Semana CientÃfica - Hospital de ClÃnicas de Porto Alegre
Anais da 27º Semana CientÃfica - Hospital de ClÃnicas de Porto Alegre
Anais da 27º Semana CientÃfica - Hospital de ClÃnicas de Porto Alegre
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
178<br />
Revista HCPA 2007; 27 (Supl.1)<br />
equipamentos Jaeger na Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Fisiologia Pulmonar do <strong>Hospital</strong> <strong>de</strong> Clínicas <strong>de</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong>, seguindo técnicas<br />
padroniza<strong>da</strong>s. Avaliaram-se as correlações existentes entre o volume expiratório forçado no primeiro segundo (%VEF1) e as<br />
Resistências Específicas <strong>da</strong> Via Aérea (sRaw), com os parâmetros oscilométricos impedância respiratória (%Z), resistência em 5 e<br />
20 Hz (%R5, %R20), reactância em 5 e 20 Hz (X5, X20) e freqüência <strong>de</strong> ressonância (Fres). Resultados: A média <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> foi<br />
11,57 anos e 75% foram meninos. Os valores médios e <strong>de</strong>svios padrões <strong>da</strong>s variáveis foram: %VEF1: 52,76 ± 25,11; sRaw: 41,37<br />
± 25,27; %Z: 169,4 ± 72,88; Fres: 24,23±4,54; %R5: 149,31±61,7; %R20: 105,1±33,41; X5: -0,59±38; X20: -0,11±13.<br />
Correlações e significâncias com %VEF1: sRaw (-0,86/ 0,00), %Z(-0,68/ 0,00), %R5(-0,55/ 0,00), %R20 (-0,36/ 0,05), X5 (-<br />
0,61/0,00), X20 (0,52/ 0,01), Frs (-0,67/ 0,00). Correlações com sRaw: %Z (-0,77/ 0,00), %R5 (0,61/ 0,00), %R20 (0,36/ 0,06),<br />
X5 (-0,74/ 0,00), X20 (-0,61/ 0,00), Frs (0,74/ 0,00). Conclusão: As variáveis oscilométricas apresentaram boas correlações tanto<br />
com %VEF1 quanto com sRaw, sugerindo que este método po<strong>de</strong> ser uma alternativa na avaliação <strong>da</strong> obstrução ao fluxo aéreo em<br />
crianças com BOPI.<br />
AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA EM CRINÇAS ASMÁTICAS<br />
RITA MATTIELLO; EDGAR E SARRIA, DANIELLE RUZZANTE RECH, ORLANDO LAITANO, GILBERTO BUENO<br />
FISCHER, ADRIANO LA ROQUE APPEL<br />
Introdução:A ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física é consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> um fator importante para o <strong>de</strong>senvolvimento e crescimento tanto em crianças<br />
saudáveis quanto em crianças que sofrem <strong>de</strong> doenças crônicas, assim como asma Objetivos: Comparar a aptidão cardiorrepiratória<br />
<strong>de</strong> crianças asmáticas e crianças não asmáticas Materiais e Métodos: Estudo transversal, realizado no Laboratório <strong>de</strong> Pesquisa <strong>da</strong><br />
Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul (LAPEX).Sete crianças asmáticas e seis não asmáticas <strong>de</strong> ambos sexos na fase <strong>de</strong><br />
maturação pré-púberes e púberes participaram do estudo Para os cálculos <strong>de</strong> referência foram coleta<strong>da</strong>s as características<br />
antropométricas dos pacientes (sexo, i<strong>da</strong><strong>de</strong>, peso, altura). As espirometrias foram realiza<strong>da</strong>s com espirômetro Vitalograph Alpha<br />
.Os valores previstos foram baseados nos <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> Polgar & Promadhat. Para ca<strong>da</strong> paciente foi realiza<strong>da</strong> prova <strong>de</strong> espirometria<br />
força<strong>da</strong> <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong>s normas previstas pela American Thoracic Society e I Consenso Brasileiro sobre Espirometria. A avaliação <strong>da</strong><br />
resposta brônquica ao broncodilatador foi realiza<strong>da</strong> através <strong>de</strong> espirometria pré e pós-fármaco. Para a <strong>de</strong>terminação do VO2<br />
máximo, as crianças realizaram exercício progressivo através do protocolo <strong>de</strong> McMaster ,on<strong>de</strong> a ca<strong>da</strong> dois minutos ocorre o<br />
incremento <strong>de</strong> carga (Watts) <strong>de</strong> acordo com o gênero e altura do sujeito. VO2max foi registrado em mililitros por quilograma <strong>de</strong><br />
massa corpórea por minuto (ml/kg/min).O broncoespasmo induzido pelo exercício foi verificado através <strong>de</strong> um protocolo <strong>de</strong><br />
esforço submáximo na esteira ergométrica. Resultados: As crianças asmáticas, estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s nessa pesquisa, apresentaram uma menor<br />
aptidão cardiorrespiratória, e as variáveis peso e IMC mais eleva<strong>da</strong>s. Conclusão: Po<strong>de</strong> –se concluir que as crianças asmáticas,<br />
avalia<strong>da</strong>s nessa pesquisa, apresentam função pulmonar normal, diferenças significativas quanto ao peso e IMC (mais elevado nas<br />
crianças asmáticas) e VO2 máx inferior nas crianças asmáticas<br />
COESÃO E ADAPTABILIDADE FAMILIAR NAS CRIANÇAS CO BRONQUIOLITE OBLITERANTE PÓS-INFECIOSA<br />
RITA MATTIELLO; SILVANA P. FURLAN, EDGAR E. SARRIA, RITA MATTIELLO, HELENA T. MOCELIN, GILBERTO<br />
B. FISCHER, VANIA NAOMI HIRAKATA<br />
Introdução: A BO é uma doença <strong>de</strong> predomínio obstrutivo, <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> infecção viral grave. O funcionamento familiar é um dos<br />
condicionantes que permite melhores resultados no acompanhamento <strong>de</strong>ssas crianças. Objetivo: Avaliar a coesão e a<br />
a<strong>da</strong>ptabili<strong>da</strong><strong>de</strong> familiar <strong>da</strong>s crianças com BO, através <strong>da</strong> aplicação do questionário FACES III (Family A<strong>da</strong>ptability and Cohesion<br />
Evaluation Scales). Metodologia: O FACES III avalia as dimensões coesão e a<strong>da</strong>ptabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, . A coesão é consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> a união<br />
emocional que a família tem. A a<strong>da</strong>ptabili<strong>da</strong><strong>de</strong> avalia a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> mu<strong>da</strong>nças na li<strong>de</strong>rança <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> família.Segundo a<br />
coesão, as famílias po<strong>de</strong>m ser, Não Relaciona<strong>da</strong>s (NR), Semi Relaciona<strong>da</strong>s (SR), Relaciona<strong>da</strong>s (R) ou Aglutina<strong>da</strong>s (A). Segundo<br />
a A<strong>da</strong>ptabili<strong>da</strong><strong>de</strong>: Caóticas, (C), Flexíveis (F), Estrutura<strong>da</strong>s (E) e Rígi<strong>da</strong>s (R). Em ambas as dimensões, as categorias dos<br />
extremos são as menos a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s. Os adultos foram agrupados conforme o nível <strong>de</strong> escolari<strong>da</strong><strong>de</strong> para as análises em primário<br />
incompleto, até segundo incompleto, segundo completo. Aplicou-se o FACES III, por meio <strong>de</strong> entrevista, aos adultos<br />
responsáveis pelas crianças com BO,. Apresenta-se a análise <strong>de</strong>scritiva dos achados. Resultados: Estu<strong>da</strong>ram-se as famílias <strong>de</strong><br />
trinta e seis crianças. A i<strong>da</strong><strong>de</strong> média <strong>da</strong>s crianças foi <strong>de</strong> 11,14 anos; 69,4% foram meninos. A distribuição <strong>da</strong>s famílias, segundo a<br />
coesão, foi: NR (23.5%), SR (26,5%), R (44,1%) e A (5,9%). Segundo a a<strong>da</strong>ptabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, a distribuição foi: C (17,6%), F (23,5%),<br />
E (17,6%) e R (41,2%). Quando consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> a escolari<strong>da</strong><strong>de</strong> do adulto responsável, quanto menor escolari<strong>da</strong><strong>de</strong>, maior o número <strong>de</strong><br />
famílias no extremo Não Relaciona<strong>da</strong>s (75%) e, quanto menor escolari<strong>da</strong><strong>de</strong>, maior o número <strong>de</strong> famílias Rígi<strong>da</strong>s (54%).<br />
Conclusão: As famílias <strong>da</strong>s crianças com BO nesta amostra , apresentam uma tendência aos extremos, tanto na Coesão quanto<br />
para a A<strong>da</strong>ptabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, sendo o nível <strong>de</strong> escolari<strong>da</strong><strong>de</strong> dos adultos, inversamente proporcional para essa tendência.<br />
DETERMINANTES PRECOCES DO FUMO NA: ACHADOS DA COORTE DE NASCIMENTOS DE 1982, PELOTAS, RS<br />
TIAGO FALCÃO CUNHA; ANA MB MENEZES, PEDRO C HALLAL, ADRIANA BAPTISTA MENEZES, BERNARDO L<br />
HORTA<br />
Objetivo: investigar os <strong>de</strong>terminantes precoces para fumo na adolescência em uma coorte <strong>de</strong> nascidos vivos em 1982, Pelotas.<br />
Métodos: todos os nascimentos hospitalares ocorridos na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Pelotas em 1982 foram acompanhados (N = 5914, sendo 3037<br />
do sexo masculino e 2877 do sexo feminino). Todos os participantes do sexo masculino foram entrevistados aos 18 anos por<br />
ocasião do alistamento militar atingindo-se 78,8% <strong>de</strong> acompanhamentos. Em 2001, uma sub-amostra sistemática <strong>de</strong> 473 meninas<br />
foi entrevista<strong>da</strong> (acompanhamento <strong>de</strong> 69,1%). Resultados: a prevalência <strong>de</strong> fumo diário aos 18 anos no sexo masculino foi <strong>de</strong><br />
15,8% e, nas mulheres, aos 19 anos, foi <strong>de</strong> 15,4%. Ter mães solteiras e pais com baixa escolari<strong>da</strong><strong>de</strong> foi fator <strong>de</strong> risco para fumo na<br />
adolescência, no sexo masculino. Meninas <strong>de</strong> famílias <strong>de</strong> baixo nível socioeconômico, com mães que fumaram na gravi<strong>de</strong>z e com<br />
pais com problemas relacionados ao álcool tiveram maior risco para serem fumantes na adolescência. Conclusões: apesar <strong>da</strong>s<br />
mesmas prevalências <strong>de</strong> fumo na adolescência em ambos os sexos, os fatores preditores po<strong>de</strong>m ser diferentes. Fatores ambientais<br />
po<strong>de</strong>m ser importantes preditores para o consumo <strong>de</strong> cigarros.