14.09.2015 Views

Anais da 27º Semana Científica - Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Anais da 27º Semana Científica - Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Anais da 27º Semana Científica - Hospital de Clínicas de Porto Alegre

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

180<br />

Revista HCPA 2007; 27 (Supl.1)<br />

à prevalência <strong>de</strong> fumo pelo auto-relato entre a pré e a pós-intervenção. A prevalência geral <strong>de</strong> fumo entre os alunos conforme a<br />

medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> cotinina (10ng/ml) foi <strong>de</strong> 12,3% (IC 95% 10,9%-13,7%) e 13,8% (IC 95% 12,2%-15,4%) pré e pós-intervenção,<br />

respectivamente, e para o ponto <strong>de</strong> corte 30 ng/ml foi <strong>de</strong> 6,9% (IC 95% 5,8%-8,0%) e 6,5% (IC 95% 5,4%-7,6%),<br />

respectivamente, sem diferença estatística. Conclusão: não houve efetivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> intervenção educacional para mu<strong>da</strong>nças <strong>de</strong><br />

comportamento. Talvez períodos mais longos <strong>de</strong> intervenção e o envolvimento <strong>da</strong> família e <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, além <strong>da</strong> escola,<br />

possam melhorar a efetivi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos programas<br />

Cirurgia Experimental<br />

ANÁLISE DOS EFEITOS DA HIPOTERMIA IN SITU EM FÍGADOS DE RATOS SUBMETIDOS A PRÉ-<br />

CONDICIONAMENTO ISQUÊMICO<br />

TAÍS BURMANN DE MENDONÇA; TOMAZ DE JESUS MARIA GREZZANA FILHO; CARLOS OTÁVIO CORSO<br />

INTRODUÇÃO: A interrupção do fluxo sangüíneo para o fígado e a reperfusão do mesmo provoca uma resposta inflamatória<br />

segui<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>da</strong>nos hepatocelulares. Para atenuar tais <strong>da</strong>nos, po<strong>de</strong>-se utilizar Hipotermia local. Além disso, breves períodos <strong>de</strong><br />

isquemia (Pré-condicionamento Isquêmico=PCI) também tornam o fígado resistente aos <strong>da</strong>nos <strong>de</strong> reperfusão. Até o momento, não<br />

existem trabalhos que avaliam o uso combinado do PCI e Hipotermia. OBJETIVOS: Apresentar mo<strong>de</strong>lo experimental <strong>de</strong><br />

isquemia e reperfusão hepática que utiliza Hipotermia e PCI. Avaliar o estresse oxi<strong>da</strong>tivo, <strong>da</strong>nos hepatocelulares e função<br />

hepática neste mo<strong>de</strong>lo. MATERIAL E MÉTODOS: 35 ratos foram divididos nos grupos: 1)Controle 2)Isquemia Normotérmica<br />

3)Hipotermia a 26ºC 4)PCI 5)PCI + Hipotermia a 26ºC. Os ratos foram anestesiados e monitorados com PAM. A temperatura foi<br />

manti<strong>da</strong> entre 36-37.5ºC. Os lobos anteriores do fígado (70%) foram clampeados por 90 minutos e reperfundidos por 120<br />

minutos. Nos grupos com hipotermia, o fígado foi resfriado com solução gela<strong>da</strong> goteja<strong>da</strong> sobre os lobos isquêmicos; a<br />

temperatura foi avalia<strong>da</strong> por um termômetro intra-hepático e manti<strong>da</strong> ao redor <strong>de</strong> 26ºC. Nos grupos com PCI, o fígado foi<br />

submetido a 10 minutos <strong>de</strong> isquemia e 10 minutos <strong>de</strong> reperfusão antes <strong>da</strong> isquemia final. A bile produzi<strong>da</strong> foi coleta<strong>da</strong> durante o<br />

procedimento para avaliar a função hepática. No final, o plasma foi congelado para análise <strong>da</strong>s transaminases e TP. O fígado,<br />

pulmões, rins e intestino foram removidos para análise histopatológica. RESULTADOS: O trabalho encontra-se em an<strong>da</strong>mento,<br />

na fase <strong>de</strong> experimentação. Efetuados 24 experimentos, observou-se uma per<strong>da</strong> <strong>de</strong> 20% dos animais. CONCLUSÃO: Este mo<strong>de</strong>lo<br />

mostrou tolerância dos animais à isquemia (90 minutos), reperfusão (120 minutos), PCI e Hipotermia com pequenas per<strong>da</strong>s.<br />

Pediatria A<br />

DOZE ANOS DO PROGRAMA DE TRANSPLANTE HEPÁTICO INFANTIL NO HCPA<br />

LUCIANA MENDES JOHANN; JULIANA GHISLENI DE OLIVEIRA; ANA CRISTINA DUARTE DUPRAT; CARLOS<br />

OSCAR KIELING; SANDRA MARIA GONÇALVES VIEIRA; CRISTINA TARGA FERREIRA; MARIA LÚCIA<br />

ZANOTELLI; GUIDO PIO CANTISANI; THEMIS REVERBEL DA SILVEIRA.<br />

Introdução: O transplante (Tx) <strong>de</strong> fígado é o tratamento <strong>de</strong> escolha para diversas enfermi<strong>da</strong><strong>de</strong>s hepáticas, agu<strong>da</strong>s ou crônicas.<br />

Objetivos: Descrever a experiência dos 12 anos do Programa <strong>de</strong> Transplante Hepático Infantil do HCPA <strong>de</strong> 1995 a junho <strong>de</strong> 2007.<br />

Materiais e métodos: Foram analisa<strong>da</strong>s características <strong>de</strong>mográficas, clínicas, cirúrgicas e sobrevi<strong>da</strong> dos transplantados. Utilizados<br />

Teste t, Qui-quadrado e Kaplan-Meier (p 101 pacientes receberam 106 Tx (5 reTx), sendo em média 9 Tx/ano (4 a 11/ano). A<br />

média <strong>da</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> foi <strong>de</strong> 6,9±5,6 anos (4 meses a 18 anos), sendo que 40 pacientes (39,6%) tinham =2000=79,6%; P=0,068). A<br />

sobrevi<strong>da</strong> em 1 ano dos doentes crônicos em 2000-2007 (86,5%) foi significativamente maior (P=0,02) que dos primeiros 5 anos<br />

(64,7%). Conclusões: O transplante possibilita uma sobrevi<strong>da</strong> a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> aos <strong>de</strong> pacientes pediátricos, com melhora dos resultados<br />

com o passar dos anos e o amadurecimento do programa.<br />

HELICOBACTER PYLORI EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES<br />

CAMILA TEIXEIRA PEREIRA ; JULIANA GHISLENI DE OLIVEIRA; LETÍCIA REMUS MORAES; CARLOS OSCAR<br />

KIELING; SANDRA MARIA GONÇALVES VIEIRA; CRISTINA TARGA FERREIRA; HELENICE BREYER; HELENA<br />

GOLDANI; ISMAEL MAGUILNIK; LUISE MEURER; THEMIS REVERBEL DA SILVEIRA<br />

Introdução: O Helicobacter pylori (HP) é provavelmente o agente <strong>de</strong> infecção crônica mais comum em seres humanos. A<br />

prevalência <strong>da</strong> infecção varia conforme a localização geográfica, condições sócio-econômicas e i<strong>da</strong><strong>de</strong>. Objetivos: Descrever a<br />

freqüência <strong>de</strong> infecção por HP em menores <strong>de</strong> 18 anos submetidos à esofagogastrodou<strong>de</strong>noscopia (EGD) no HCPA. Materiais e<br />

métodos: Pesquisa no AGH i<strong>de</strong>ntificou EGDs entre 2000 e 2005. Foram revisados os resultados dos exames anátomo-patológicos<br />

<strong>da</strong> biópsias (Bx) <strong>de</strong> mucosa antral gástrica. Na análise histológica foram utiliza<strong>da</strong>s as colorações por hematoxilina-eosina e<br />

Giemsa. Os <strong>da</strong>dos foram apresentados em freqüência, média e <strong>de</strong>svio-padrão, empregou-se teste t e qui-quadrado, pResultados:<br />

Em 6 anos 879 pacientes submeteram-se a 1190 EGDs, nas quais foram realiza<strong>da</strong>s 630 Bxs (569 pacientes). 52% eram do sexo<br />

feminino. A i<strong>da</strong><strong>de</strong> variou <strong>de</strong> 4 meses a 17 (8+-4,8) anos. A maioria tinha menos <strong>de</strong> 10 anos <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> (61,7%). A freqüência <strong>de</strong> HP<br />

foi <strong>de</strong> 17%. A <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> do HP foi baixa em 43%, mo<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> em 40,2% e alta em 16,8%. Não houve diferença na freqüência <strong>de</strong><br />

HP entre os sexos. A média <strong>da</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> foi significativamente (P=0,000) superior naqueles com HP+ (10,0+-4,3 vs 7,6+-4,8 anos).<br />

Houve uma significativa (P=0,000) maior freqüência <strong>de</strong> HP com o aumento <strong>da</strong> faixa etária: 6,8% até 5, 20,7% <strong>de</strong> 5 a 9, 23,2% <strong>de</strong><br />

10 a 14 e 25% <strong>de</strong> 15 a 17 anos. A positivi<strong>da</strong><strong>de</strong> para HP foi relaciona<strong>da</strong> com a presença <strong>de</strong> gastrite crônica (P=0,000), mas não<br />

com hiperplasia folicular linfói<strong>de</strong> (P=0,061), atrofia (P=0,107) e metaplasia (P=0,278). Conclusões: A infecção por HP é comum

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!