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Anais da 27º Semana Científica - Hospital de Clínicas de Porto Alegre

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Revista HCPA 2007; 27 (Supl.1)<br />

que percebi é a falta <strong>de</strong> experiência e resistência em conversar com os adolescentes por parte dos professores, pais ou<br />

responsáveis. A carência <strong>de</strong> profissionais preparados para trabalhar com o tema é significativa. Constata<strong>da</strong> essa lacuna, me propus<br />

a buscar uma forma alternativa <strong>de</strong> trabalhar com a temática, pressupondo que esse projeto po<strong>de</strong>rá resultar em novas metodologias<br />

<strong>de</strong> ensino, e assim, melhor subsidiar a atuação do enfermeiro em educação em saú<strong>de</strong> junto à sexuali<strong>da</strong><strong>de</strong> do adolescente. Ao<br />

pesquisar <strong>da</strong>dos, obtive as seguintes informações: no Rio Gran<strong>de</strong> do Sul o número <strong>de</strong> partos em mulheres com menos <strong>de</strong> 19 anos<br />

atingiram 20,3% do total e que as taxas <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> sexual têm diminuído para adolescentes mais velhos e aumentou a<br />

porcentagem <strong>de</strong> adolescentes com menos <strong>de</strong> 15 anos que se envolvem em ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> sexual. Objetivo: Conhecer as percepções dos<br />

adolescentes sobre o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> sua sexuali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Metodologia: Trata-se <strong>de</strong> um estudo qualitativo. Utilizará a abor<strong>da</strong>gem<br />

do Método Criativo e Sensível (MCS) proposto por Cabral (1999) que representa alternativa para pesquisa em enfermagem,<br />

através <strong>da</strong> dinâmica grupal <strong>de</strong> “oficinas <strong>de</strong> criativi<strong>da</strong><strong>de</strong> e sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong>”. O estudo será realizado em uma escola <strong>de</strong> ensino<br />

fun<strong>da</strong>mental localiza<strong>da</strong> no município <strong>de</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong>, integrante <strong>da</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> escolas estaduais do estado do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul.<br />

Resultados: Esse projeto visa contribuir na busca <strong>da</strong> enfermagem por espaço para <strong>de</strong>senvolver o trabalho <strong>de</strong> educação em saú<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>vendo ampliar sua atuação em escolas.<br />

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DO MÉTODO CANGURU NO HCI<br />

GRACIELA FEIER FROES;<br />

INTRODUÇÃO: A UTI Neonatal e Pediátrica (NEO/ PED) do <strong>Hospital</strong> <strong>de</strong> Cari<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Ijuí (HCI) foi cria<strong>da</strong> em 2000 pela<br />

crescente <strong>de</strong>man<strong>da</strong> <strong>de</strong> recém nascidos(RN) <strong>de</strong> alto risco em Ijuí e região, que necessitavam ser transferidos aos gran<strong>de</strong>s centros<br />

para receberem tratamento a<strong>de</strong>quado. Com isso, pais e RN eram separados precocemente, prejudicando a formação do vínculo<br />

familiar, além <strong>da</strong>s dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s financeiras, <strong>de</strong> locomoção e <strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong>stes em outras ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s do estado. Esta, aten<strong>de</strong> RNs e<br />

crianças <strong>de</strong> 28 ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s, sendo que mais <strong>de</strong> 90% dos pacientes vinculam-se ao sistema único <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. Neste período aten<strong>de</strong>mos<br />

cerca <strong>de</strong> 3000 crianças, <strong>de</strong>stes 30% por prematuri<strong>da</strong><strong>de</strong> e baixo peso ao nascer. OBJETIVOS: Capacitar a equipe multidisciplinar<br />

para prestar assistência humaniza<strong>da</strong> e qualifica<strong>da</strong> ao RN prematuro e <strong>de</strong> baixo peso através do Curso oferecido gratuitamente pelo<br />

Ministério <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>; multiplicar os conhecimentos adquiridos nas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s envolvi<strong>da</strong>s através <strong>de</strong> treinamento interno; aplicação<br />

<strong>da</strong> primeira etapa do Método. METODOLOGIA:Aplicar o Método Canguru conforme a normatização do Ministério <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong> na<br />

Portaria n0 72. A aplicação do Método inicia com o nascimento do bebê e sua separação precoce <strong>da</strong> Mãe pela internação em<br />

Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Tratamento Intensivo, on<strong>de</strong> esta mãe vai ser estimula<strong>da</strong> a tocar seu filho, acariciá-lo e participar <strong>de</strong> cui<strong>da</strong>dos simples<br />

RESULTADOS ESPERADOS: esperamos humanizar a assistência ao RN prematuro e/ou <strong>de</strong> baixo peso, possibilitando a alta<br />

precoce fortalecendo o vínculo do bebê com sua família e favorecendo a liberação <strong>de</strong> vagas <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s a novas internações,<br />

racionalizando o uso <strong>de</strong> equipamentos e reduzindo custos, sem afetar a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> no atendimento. Além disso, esperamos reduzir<br />

os custos indiretos, pois a aplicação do Método proporciona a melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> mãe e do bebê, diminuindo os<br />

índices <strong>de</strong> abandono e reinternações freqüentes, tão comuns nos casos <strong>de</strong> prematuri<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

ADESÃO AO TRATAMENTO ANTI-RETROVIRAL: DADOS PRELIMINARES REFERENTES À CRIANÇA COM AIDS E<br />

SEU FAMILIAR CUIDADOR<br />

MARCELO DE CASTRO KLU; MARIA DA GRAÇA CORSO DA MOTTA; DIEGO SCHAURICH; ALINE GOULART<br />

KRUEL; MARINA RIZZA FONTOURA; CLAUDIA STEIGER<br />

Estudo exploratório-<strong>de</strong>scritivo <strong>de</strong> natureza quantitativa que tem por objetivo avaliar as facili<strong>da</strong><strong>de</strong>s e/ou dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s na a<strong>de</strong>são ao<br />

tratamento anti-retroviral e realizar a caracterização familiar e sócio-econômica <strong>da</strong> criança que vive com aids. O cenário <strong>de</strong><br />

investigação é o <strong>Hospital</strong> <strong>de</strong> Clínicas <strong>de</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong> (HCPA) e a população correspon<strong>de</strong> aos familiares <strong>de</strong>stas crianças. A coleta<br />

ocorre por meio <strong>de</strong> um instrumento que abor<strong>da</strong> <strong>da</strong>dos referentes ao familiar e/ou cui<strong>da</strong>dor, à criança com AIDS, ao serviço e ao<br />

tratamento anti-retroviral. As questões Éticas estão assegurando os direitos dos participantes. Para análise, serão <strong>de</strong>scritas as<br />

variáveis categóricas por freqüências relativas percentuais e quantitativas por média e <strong>de</strong>svio padrão. Os <strong>da</strong>dos preliminares<br />

revelam: em relação à i<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> criança que 20% é igual ou inferior a 3 anos, 13% entre 4 e 6 anos, 20% entre 7 e 9 anos e 47%<br />

entre 10 e 12 anos; referente ao número <strong>de</strong> administrações dos anti-retrovirais encontrou-se que 7% utilizam uma vez ao dia, 53%<br />

duas vezes ao dia, 20% três vezes ao dia e 20% quatro vezes ou mais diárias; em relação ao grau <strong>de</strong> parentesco do cui<strong>da</strong>dor<br />

constatou-se que 53% são mães, 20% são tias e 27% outros; relacionado ao grau <strong>de</strong> instrução do cui<strong>da</strong>dor encontrou-se que 53%<br />

tem 1° grau incompleto, 20% tem 2° grau completo e 27% outros; e, referente à soropositivi<strong>da</strong><strong>de</strong> do cui<strong>da</strong>dor constatou-se que<br />

62% são portadores do HIV e 38% são soronegativos. Conclui-se acreditando que os <strong>da</strong>dos ain<strong>da</strong> são insuficientes para prever as<br />

facili<strong>da</strong><strong>de</strong>s e/ou dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s referentes ao uso dos anti-retrovirais pela criança, mas <strong>de</strong>staca-se, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já, o baixo grau <strong>de</strong> instrução<br />

do cui<strong>da</strong>dor como um preditor <strong>de</strong> baixa a<strong>de</strong>são medicamentosa.<br />

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL INFANTIL EM CHAPECÓ, SANTA CATARINA<br />

FERNANDA LISE; SIMONE ELISABETH DUARTE COUTINHO<br />

A alimentação e a nutrição infantil são integrantes fun<strong>da</strong>mentais para a promoção e proteção <strong>da</strong> saú<strong>de</strong> <strong>da</strong> criança, o que permite o<br />

pleno potencial <strong>de</strong> crescimento e <strong>de</strong>senvolvimento, com quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> e ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia. Com o objetivo <strong>de</strong> verificar o estado<br />

nutricional <strong>de</strong> crianças <strong>de</strong> zero a cinco anos entre 1999 a 2004 no município <strong>de</strong> Chapecó, realizou-se este. Os <strong>da</strong>dos foram<br />

coletados na Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica no segundo semestre <strong>de</strong> 2006. Verificou-se que a VE não dispõe <strong>da</strong>s informações do<br />

período estu<strong>da</strong>do para po<strong>de</strong>r estimar o quadro epi<strong>de</strong>miológico (<strong>de</strong>snutrição, anemia, <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> Vitamina “A”,<br />

sobrepeso/obesi<strong>da</strong><strong>de</strong>) infantil. A partir <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2006 o sistema <strong>de</strong> vigilância alimentar e nutricional, vem realizando o<br />

controle e avaliação <strong>da</strong>s crianças <strong>de</strong> zero a sete anos. Nos meses <strong>de</strong> janeiro a setembro <strong>de</strong> 2006 a prevalência <strong>de</strong> <strong>de</strong>snutrição esta<br />

mais acentua<strong>da</strong> nas crianças <strong>de</strong> 1 a 2 anos com 47,7 ± 13,5% , com pico nos meses <strong>de</strong> março a julho, <strong>de</strong>crescendo e estabilizando<br />

nos últimos dois meses. Já, na faixa <strong>de</strong> 0 a 6 meses foi <strong>de</strong> 28,7±14,1%, e <strong>de</strong> 6 meses a um ano foi <strong>de</strong> 23,6±10,0%. Quando<br />

analisa<strong>da</strong> a faixa etária dos 2 aos 5 anos, po<strong>de</strong>-se constatar que os valores <strong>da</strong> freqüência <strong>de</strong> <strong>de</strong>snutrição foram mais elevados em<br />

crianças <strong>de</strong> 24 a 36 meses com 40,9±16,8%; seguido dos 36 aos 48 meses com 32,6±13,7%; na faixa etária entre 48 e 60 meses

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