Anais da 27º Semana CientÃfica - Hospital de ClÃnicas de Porto Alegre
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Revista HCPA 2007; 27 (Supl.1)<br />
2005, p. 272). Os testes diagnósticos incluem a análise <strong>de</strong> gasometria arterial, a oximetria <strong>de</strong> pulso, teste <strong>de</strong> função respiratória,<br />
raio X <strong>de</strong> tórax, eletrocardiograma, entre outros (SWEARINGEN e KEEN, 2005, p. 273). O manejo é dirigido a reduzir os<br />
broncospasmos e aumentar a ventilação pulmonar. Po<strong>de</strong>m ser utilizados a oxigenoterapia, broncodilatadores e corticosterói<strong>de</strong>s<br />
(SWEARINGEN e KEEN, 2005, p. 274). Conclusão: esta revisão, preten<strong>de</strong> <strong>de</strong>stacar a importância <strong>de</strong> que o enfermeiro e <strong>de</strong>mais<br />
profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, estejam orientados quanto ao manejo e cui<strong>da</strong>dos a<strong>de</strong>quados ao paciente em EMA, partindo <strong>de</strong> conceitos<br />
científicos básicos.<br />
DOENÇA CARDIOVASCULAR EM PACIENTES DIABÉTICOS: IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM<br />
MARIA KAROLINA ECHER FERREIRA FEIJÓ; RAQUEL LUTKMEIER<br />
Introdução:Diabete Mellitus (DM) é um grupo <strong>de</strong> doenças metabólicas caracteriza<strong>da</strong>s por quadro <strong>de</strong> hiperglicemia provoca<strong>da</strong> por<br />
<strong>de</strong>feitos na secreção e/ou ação <strong>da</strong> insulina. O Centro <strong>de</strong> Controle e Prevenção <strong>de</strong> Doenças informou que o DM afetou em torno <strong>de</strong><br />
18,2 milhões <strong>de</strong> americanos em 2003, sendo estimado que 77% <strong>da</strong>s hospitalizações por complicações crônicas entre os diabéticos<br />
são em <strong>de</strong>corrência <strong>da</strong> doença cardiovascular (DCV).Objetivos: Descrever o DM como fator <strong>de</strong> risco para DCV e medi<strong>da</strong>s<br />
preventivas para reduzi-lo ou eliminá-lo. Métodos: Revisão bibliográfica. Resultados:Estudo recente comparou dois períodos<br />
distintos e o aumento <strong>da</strong> DCV entre os participantes com e sem DM. A prevalência <strong>de</strong> DM entre os casos <strong>de</strong> DCV nos dois<br />
períodos foi compara<strong>da</strong> com outros fatores <strong>de</strong> risco, sendo observados aumento nos casos <strong>de</strong> obesi<strong>da</strong><strong>de</strong> e DM em quase o dobro<br />
entre os casos <strong>de</strong> DCV. Em pacientes com DM as estratégias <strong>de</strong>vem focar na a<strong>de</strong>são e no controle glicêmico, com finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
reduzir os riscos para DCV ou se já existentes evitar novos eventos.Um estudo chinês com pacientes diabéticos avaliou a eficácia<br />
<strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> educação em saú<strong>de</strong> com intervenções <strong>de</strong> enfermagem trimestrais ou acompanhamento convencional com a<br />
equipe médica. Os resultados mostraram que no grupo que recebeu orientações <strong>da</strong> enfermagem houve redução <strong>da</strong> circunferência<br />
abdominal, níveis <strong>de</strong> hemoglobina glica<strong>da</strong>, na pressão diastólica e perfil lipídico. Conclusões: Estudos evi<strong>de</strong>nciaram a relevância<br />
do DM como fator <strong>de</strong> risco para DCV e seu crescimento entre essa população e que com a intervenção <strong>de</strong> grupos<br />
multidisciplinares é possível uma redução nesse índice. Sendo assim, o Enfermeiro tem seu papel fun<strong>da</strong>mental <strong>de</strong> orientação para<br />
educação em saú<strong>de</strong>, buscando a promoção, proteção e recuperação <strong>da</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssa população.<br />
O CONFLITO NA AGENDA DOS GESTORES DAS ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE: ANÁLISE DO ESTADO DA ARTE.<br />
JOSÉ LUÍS GUEDES DOS SANTOS; SOELI TEREZINHA GUERRA; ADELINA GIACOMELLI PROCHNOW<br />
Ao longo <strong>da</strong> história <strong>da</strong> Administração, o conflito <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong>s organizações foi tratado como um vilão, uma presença in<strong>de</strong>seja<strong>da</strong>,<br />
uma situação a ser evita<strong>da</strong> a qualquer custo (CECÍLIO, 2002). Em virtu<strong>de</strong> disso, ao revisar a literatura sobre o tema, observa-se<br />
que o tratamento <strong>da</strong>do a esse assunto está longe <strong>de</strong> alcançar a freqüência com que o mesmo ocorre. Sendo assim, este estudo<br />
objetiva refletir, mediante uma busca bibliográfica, acerca <strong>da</strong> significação que tem o conflito para os chefes, gerentes,<br />
administradores ou gestores dos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública. Trata-se <strong>de</strong> uma pesquisa bibliográfica nos portais <strong>de</strong> busca Scielo,<br />
Bireme e Lilacs, realiza<strong>da</strong> por meio dos <strong>de</strong>scritores: Conflito, Saú<strong>de</strong> e Administração. Localizaram-se 29 alusões a esses termos,<br />
entre os anos <strong>de</strong> 2002 e 2006, <strong>da</strong>s quais cinco foram consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s relevantes no trabalho em voga. Para análise <strong>da</strong>s publicações<br />
optou-se por uma ficha <strong>de</strong> leitura para <strong>de</strong>stacar as análises que convergiam ao foco em estudo. Mediante leitura e interpretação do<br />
material selecionado, evi<strong>de</strong>nciou-se que há consenso entre os autores quanto aos elementos que predispõem ao conflito: po<strong>de</strong>r,<br />
interesse, controle e a inter-relação dos mesmos nas dinâmicas administrativas <strong>da</strong>s organizações. Com relação ao conflito na<br />
agen<strong>da</strong> dos gestores <strong>da</strong>s organizações <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, clarificou-se que não há local <strong>de</strong>finido para o mesmo e que, muitas vezes, as<br />
situações <strong>de</strong> conflito são trata<strong>da</strong>s <strong>de</strong> forma substitutiva no contexto do trabalho e gestão em saú<strong>de</strong>. Dessa forma, enten<strong>de</strong>-se que se<br />
faz necessário perceber o conflito não como um elemento <strong>de</strong> discórdia ou como um opositor do mo<strong>de</strong>lo gerencial instituído, mas<br />
como um elemento necessário e capaz <strong>de</strong> promover a mu<strong>da</strong>nça no contexto organizacional.<br />
COMUNICA-AÇÃO: CONSIDERAÇÕES PARA O AGIR GERENCIAL DO ENFERMEIRO.<br />
JOSÉ LUÍS GUEDES DOS SANTOS; SOELI TEREZINHA GUERRA; ADELINA GIACOMELLI PROCHNOW.<br />
Trata-se <strong>de</strong> um estudo reflexivo realizado com base na literatura pertinente e nas vivências dos autores. Objetiva tecer algumas<br />
consi<strong>de</strong>rações acerca <strong>da</strong> comunicação como possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ação (comunica-ação) no agir gerencial do enfermeiro. Comunicarse<br />
é ato inerente ao ser humano. Antes mesmo do nascimento já transmitimos e recebemos mensagens do mundo. No entanto, a<br />
comunicação ver<strong>da</strong><strong>de</strong>ira abrange uma série <strong>de</strong> aspectos complexos, os quais quando não estão claros para as pessoas que se<br />
comunicam po<strong>de</strong>m gerar <strong>de</strong>sentendimentos e até mesmo o fracasso <strong>da</strong> relação entre elas. Nessa ótica, segundo Stefanelli (1993), a<br />
comunicação po<strong>de</strong> ser entendi<strong>da</strong> como o processo <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r, compartilhar mensagens envia<strong>da</strong>s e recebi<strong>da</strong>s, sendo que o<br />
modo como ocorre o seu intercâmbio exercem influência no comportamento <strong>da</strong>s pessoas envolvi<strong>da</strong>s a curto, médio ou longo<br />
prazo. Na mesma linha <strong>de</strong> pensamento, Rivera (2003) pontua que a comunicação é um dos principais elementos para o processo<br />
<strong>de</strong> negociação no trabalho. Como negociar é uma <strong>da</strong>s competências necessárias ao agir gerencial do enfermeiro, acredita-se que a<br />
comunicação seja a ferramenta capaz <strong>de</strong> promover a troca <strong>de</strong> idéias e estruturação <strong>de</strong> diálogos na busca <strong>de</strong> soluções e ações para<br />
os problemas que envolvem a coletivi<strong>da</strong><strong>de</strong> na Enfermagem no contexto do trabalho em saú<strong>de</strong>. Além disso, a comunicação<br />
representa uma estratégia a ser implementa<strong>da</strong> para união do grupo e trabalho em equipe na consecução <strong>de</strong> objetivos e metas nos<br />
serviços <strong>de</strong> enfermagem. Assim, para que o enfermeiro possa exercer o papel <strong>de</strong> gerente frente à equipe <strong>de</strong> enfermagem, na busca<br />
<strong>de</strong> resultados, junto aos pacientes/clientes nas organizações <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, aponta-se a comunicação como instrumento capaz gerar<br />
ações na prática cotidiana do trabalho do enfermeiro.