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Anais da 27º Semana Científica - Hospital de Clínicas de Porto Alegre

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Revista HCPA 2007; 27 (Supl.1)<br />

dos pacientes ficaram com IMC médio <strong>de</strong> 25,97Kg/m2, 2,32% foram classificados como <strong>de</strong>snutridos, e 15,12% como obesos.Pela<br />

circunferência do braço 24,14% dos pacientes foram <strong>de</strong>finidos como <strong>de</strong>snutridos, e 72,1% entre eutróficos e sobrepesos, e 3%<br />

com obesi<strong>da</strong><strong>de</strong>. A circunferência muscular do braço mostra resultados parecidos com os <strong>da</strong> circunferência do braço.A dobra<br />

cutânea triciptal mostrou relação inversa on<strong>de</strong> 27,92% são <strong>de</strong>snutridos, 30,22% <strong>de</strong> eutróficos e sobrepeso e 41,86% obesos.<br />

Conclusão: O uso <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s antropométricas individuais é mais indica<strong>da</strong> no caso <strong>de</strong> pacientes submetidos a terapias agressivas<br />

<strong>de</strong>vido a maior precisão <strong>de</strong> suas medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> composição corporal <strong>de</strong>monstrando a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> um condicionamento nutricional<br />

antes <strong>da</strong> internação do paciente que esteja na faixa <strong>de</strong> risco segundo sua avaliação pessoal.<br />

VALIDAÇÃO DE UM INSTRUMENTO DESENVOLVIDO PARA MEDIR A ALTURA DE PACIENTES ADULTOS<br />

ACAMADOS<br />

VIVIAN CRISTINE LUFT; MARIUR G. BEGHETTO; ELZA D. DE MELLO<br />

Introdução: A medi<strong>da</strong> <strong>da</strong> altura corporal é necessária para o cálculo <strong>de</strong> índices utilizados para o planejamento e implementação <strong>de</strong><br />

intervenções diagnósticas e terapêuticas. No contexto hospitalar, muitos pacientes não têm condições <strong>de</strong> manter a posição ereta,<br />

em pé, impossibilitando a aferição <strong>da</strong> altura corporal. Não há vali<strong>da</strong>ção <strong>da</strong>s estimativas <strong>da</strong> altura corporal basea<strong>da</strong>s na<br />

envergadura do braço. Objetivos: Avaliar a acurácia <strong>de</strong> um novo instrumento <strong>de</strong>senvolvido para medir a altura <strong>de</strong> adultos na<br />

posição <strong>de</strong>ita<strong>da</strong> (Régua Luft) e <strong>de</strong> estimativas basea<strong>da</strong>s na envergadura do braço, incluindo equação obti<strong>da</strong> para a população do<br />

nosso meio. Material e Métodos: A altura medi<strong>da</strong> na posição ereta, em pé, em um estadiômetro, foi consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> o padrão <strong>de</strong><br />

referência na comparação com a medi<strong>da</strong> obti<strong>da</strong> através <strong>da</strong> Régua Luft e com as estimativas – envergadura total dos braços (ETB),<br />

2x a meia-envergadura dos braços (2xMEB), equação <strong>da</strong> Organização Mundial <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong> (EQ-OMS) e equação corrigi<strong>da</strong> para o<br />

nosso meio (EQ-HCPA) – realiza<strong>da</strong> através <strong>de</strong> teste-t pareado, em 116 pacientes adultos hospitalizados. Diferenças (erros em<br />

relação à altura real do paciente) maiores que 5cm foram consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s relevantes. Resultados: A diferença em relação ao padrão<br />

<strong>de</strong> referência foi 1,4cm±1,6cm (p5cm foram obtidos foi <strong>de</strong> 0,9% (n=1) com o uso <strong>da</strong> Régua Luft, 62,9% com ETB, 71,6% com<br />

2xMEB, 64,7% com EQ-OMS, e 27,6% com EQ-HCPA. Conclusão: O instrumento <strong>de</strong>senvolvido para medir a altura corporal na<br />

posição acama<strong>da</strong> (Régua Luft) foi o método mais preciso e acurado em relação ao padrão <strong>de</strong> referência. A EQ-HCPA surge como<br />

uma alternativa em casos em que a régua ain<strong>da</strong> não esteja disponível, mas as <strong>de</strong>mais estimativas <strong>da</strong> altura não são confiáveis<br />

<strong>de</strong>vido à alta freqüência <strong>de</strong> erros clinicamente relevantes (acima <strong>de</strong> 5cm).<br />

Fonoaudiologia<br />

A INFLUÊNCIA DA DISFONIA NA QUALIDADE DE VIDA E VOZ EM PACIENTES COM PARALISIA DE PREGAS<br />

VOCAIS: DADOS PRELIMINARES<br />

LAUREN MEDEIROS PANIAGUA, FERNANDA DIAS LIANE RIBEIRO, MARIA ELZA DORFMAN, GABRIEL KUHL<br />

Introdução: O indivíduo com alteração na voz po<strong>de</strong> apresentar limitações <strong>de</strong>correntes <strong>da</strong>s disfonias, ocasionando um gran<strong>de</strong><br />

impacto na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>. Algumas disfonias são ocasiona<strong>da</strong>s por paralisias <strong>de</strong> pregas vocais. Objetivo: Verificar o impacto<br />

<strong>da</strong>s paralisias <strong>de</strong> pregas vocais unilaterais na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> e voz. Materiais e métodos: O estudo foi configurado em um<br />

paradigma quantitativo com uma metodologia não experimental e foi realizado em um hospital <strong>de</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong>. A amostra foi<br />

composta por 24 pacientes com paralisias <strong>de</strong> pregas vocais unilaterais. Os pacientes diagnosticados pelos otorrinolaringologistas<br />

respon<strong>de</strong>ram à entrevista fonoaudiológica e em segui<strong>da</strong>, foi aplicado o Protocolo <strong>de</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Vi<strong>da</strong> e Voz (QVV),que<br />

investiga o quanto a disfonia interfere nos aspectos físicos, emocionais e globais. Foram relacionados os <strong>da</strong>dos obtidos por meio<br />

do escore do QVV com o gênero e a profissão do paciente. Resultados e conclusões: A paralisia <strong>de</strong> pregas vocais, especialmente<br />

as em abdução, po<strong>de</strong> tornar a via aérea mais vulnerável, o que confere com a média encontra<strong>da</strong> <strong>de</strong> QVV físico (41,7%)<br />

encontrado, correspon<strong>de</strong>ndo a uma interferência física importante na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> e voz <strong>de</strong>stes indivíduos. Os escores<br />

globais apontaram que os homens (42,5%) apresentaram pior QVV que as mulheres (46,1%). Os profissionais <strong>da</strong> voz (5 sujeitos)<br />

apresentaram um QVV global <strong>de</strong> 36% enquanto os não profissionais (19 sujeitos) 46,7%. Os achados até o momento, mostraram<br />

que a paralisia unilateral <strong>de</strong> pregas vocais interfere nas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> diária no aspecto sócio-emocional mais em mulheres<br />

(46,1%) e no aspecto físico em homens (36,4%). Os profissionais <strong>da</strong> voz apresentaram um QVV mais prejudicado tanto no<br />

aspecto físico quanto no total.<br />

INVESTIGAÇÃO SOBRE O USO DO COPO COMO ESTRATÉGIA FACILITADORA PARA O ALEITAMENTO<br />

MATERNO<br />

SUSANA ELENA DELGADO; RAQUEL MENEGAT<br />

Introdução: Algumas iniciativas têm surgido propondo o uso do copo como recurso alternativo para alimentar o recém-nascido,<br />

como prática transitória, quando não po<strong>de</strong> ser amamentado.Objetivos:Verificar o uso do copo como estratégia facilitadora para o<br />

aleitamento materno em bebês na UTI Neonatal. Métodos: Bebês <strong>de</strong> termo e pré-termo internados na UTI Neonatal com<br />

prescrição <strong>de</strong> copo foram observados na alimentação , conforme protocolo. A análise dos <strong>da</strong>dos foi feita <strong>de</strong> forma estatística<br />

<strong>de</strong>scritiva. Resultados: Foram observados 37 bebês <strong>de</strong> termo e pré-termo com i<strong>da</strong><strong>de</strong> média gestacional <strong>de</strong> 38 semanas, on<strong>de</strong><br />

89,2% estavam sendo alimentados no seio materno e por copo. O tipo <strong>de</strong> leite oferecido foi fórmula,em 82% dos casos, sendo que<br />

95% apresentaram coor<strong>de</strong>nação e ritmo <strong>de</strong> sucção, <strong>de</strong>glutição e respiração. Na prontidão para a alimentação, 67,6% estavam em<br />

estado <strong>de</strong> alerta e 59,9% choravam. Durante a administração do líquido, em 97,3% dos recém-nascidos o líquido tocou nos lábios,<br />

94,6% não apresentaram <strong>de</strong>rrame <strong>de</strong> leite e 83,8% não tiveram escape <strong>de</strong> leite e 81,1% não <strong>de</strong>monstraram sinais <strong>de</strong> estresse. Em<br />

89,2% dos a termo houve alta com alimentação exclusiva no seio materno já os 10,8% dos bebês que tiveram alta hospitalar com<br />

seio materno e mama<strong>de</strong>ira eram pré-termo Em relação à postura global no momento <strong>da</strong> alimentação observou-se que os que foram<br />

alimentados na postura <strong>de</strong> semi-flexão tiveram um índice menor <strong>de</strong> escape <strong>de</strong> leite se comparados com aqueles que foram

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