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Anais da 27º Semana Científica - Hospital de Clínicas de Porto Alegre

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Revista HCPA 2007; 27 (Supl.1)<br />

trabalho, concluímos que para um diagnóstico seguro e confiável <strong>de</strong> anemia ferropênica é necessário além dos índices<br />

hematimétricos (hemograma) avaliar parâmetros bioquímicos tais como ferro total, ferritina e transferrina simultaneamente.<br />

NEUTROPENIA FEBRIL E MORTALIDADE EM TRANSPLANTE AUTÓLOGO DE CÉLULAS TRONCO<br />

HEMATOPOÉTICAS<br />

LEO SEKINE; JOANA MARCELA CAGNINI CIOCARI; LISANDRA DELLA COSTA; CRISTIANE SEGANFREDO<br />

WEBER; CAROLINA DE FONTE PITHAN; FÁBIO DE LIMA MORENO; ROSANE BITTENCOURT; LÚCIA MARIANO<br />

DA ROCHA SILLA<br />

Introdução: A neutropenia febril (NF) é uma complicação do transplante autólogo <strong>de</strong> células tronco hematopoéticas (TACTH). O<br />

organismo muitas vezes po<strong>de</strong> ser encontrado, mas ain<strong>da</strong> resta uma gran<strong>de</strong> proporção com culturais negativos. Objetivos: Observar<br />

a correlação entre exames culturais positivos ou negativos em vigência <strong>de</strong> neutropenia febril e a mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> geral nesse contexto.<br />

Materiais e Métodos: Foram incluídos na análise todos os pacientes submetidos a TACTH <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1998 a 04 <strong>de</strong> maio<br />

<strong>de</strong> 2007 em hospital <strong>de</strong> referência <strong>da</strong> região sul brasileira. Todos os exames microbiológicos culturais (Hemoculturas,<br />

Uroculturas, Culturais <strong>de</strong> secreção, etc) foram consi<strong>de</strong>rados para análise. Resultados: Um total <strong>de</strong> 190 TACTH foram realizados.<br />

Destes, apenas 1,71% não evoluíram com NF. Daqueles que <strong>de</strong>senvolveram NF, 63,95% tinha culturais positivos. Germes Gram<br />

positivos (70,90%) predominaram sobre os Gram negativos (53,63%), e infecção polimicrobiana (> 1 germe) foi encontra<strong>da</strong> em<br />

44,54%. O grupo no qual não foram encontrados germes teve mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> geral semelhante àquele em que havia isolamento <strong>de</strong><br />

microrganismos (p=0,37) com tempo <strong>de</strong> acompanhamento <strong>de</strong> até 100 meses. Conclusão: O isolamento <strong>de</strong> germes na vigência <strong>de</strong><br />

neutropenia febril parece não influir no <strong>de</strong>sfecho consi<strong>de</strong>rado (sobrevi<strong>da</strong>), fruto provável <strong>de</strong> uma baixa sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> métodos<br />

culturais bacteriológicos.<br />

NÚMERO DE CÉLULAS CD34 E TRANSPLANTE AUTÓLOGO DE CÉLULAS TRONCO HEMATOPOÉTICAS<br />

LEO SEKINE; JOANA MARCELA CAGNINI CIOCARI; LISANDRA DELLA COSTA; CRISTIANE SEGANFREDO<br />

WEBER; CAROLINA DE FONTE PITHAN; FÁBIO DE LIMA MORENO; ROSANE BITTENCOURT; LÚCIA MARIANO<br />

DA ROCHA SILLA<br />

Introdução: O número <strong>de</strong> células progenitoras hematopoéticas coleta<strong>da</strong>s é importante parâmetro a ser consi<strong>de</strong>rado no<br />

planejamento do transplante autólogo <strong>de</strong> células tronco hematopoéticas (TACTH) e parece estar correlacionado com importantes<br />

<strong>de</strong>sfechos. Objetivos: Analisar a associação do número <strong>de</strong> células CD34 com a mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> geral observa<strong>da</strong> em pacientes<br />

submetido a TACTH. Materiais e Métodos: Foram incluídos na análise todos os pacientes submetidos a TACTH <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 10 <strong>de</strong><br />

julho <strong>de</strong> 1998 a 04 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2007 em hospital <strong>de</strong> referência <strong>da</strong> região sul brasileira. A coleta <strong>de</strong> CTH foi realiza<strong>da</strong> por aférese<br />

<strong>de</strong> sangue periférico e a quantificação <strong>de</strong> células CD34 foi realiza<strong>da</strong> por imunofenotipagem <strong>da</strong> bolsa <strong>de</strong> coleta sendo expressa em<br />

número <strong>de</strong> CD34+ por kg <strong>de</strong> peso do paciente. Resultados: No período supracitado, foram realizados 190 TACTH, envolvendo<br />

176 pacientes (13 TACTH Tan<strong>de</strong>m). Os diagnósticos mais comuns foram Mieloma Múltiplo (48,94%), Doença <strong>de</strong> Hodgkin<br />

(21,57%) e Linfoma Não-Hodgkin (19,47%). A média <strong>de</strong> células CD34 infundi<strong>da</strong>s foi <strong>de</strong> 5,74x106CD34/kg. Com tempo <strong>de</strong><br />

acompanhamento <strong>de</strong> até 100 meses, os pacientes que receberam até 2,5x106CD34/kg tiveram sobrevi<strong>da</strong> global média em meses<br />

<strong>de</strong> 56,4 semanas (SE=11,00) comparado a 83,87 semanas (SE=3,59) <strong>da</strong>queles que receberam mais <strong>de</strong> 2,5x106CD34/kg (p=0,003).<br />

Conclusão: Na presente coorte, a infusão <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 2,5x106CD34/kg no TACTH correlacionou-se positivamente com maior<br />

tempo <strong>de</strong> sobrevi<strong>da</strong> global média. Se tal resultado é um reflexo <strong>de</strong> maior quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> células coleta<strong>da</strong>s, menor mortali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

relaciona<strong>da</strong> ao TACTH ou outro fator ain<strong>da</strong> não evi<strong>de</strong>nciado <strong>de</strong>ve ser objeto <strong>de</strong> estudos no futuro.<br />

LINFOMA NÃO:HODGKIN: REVISÃO DE CASOS SUBMETIDOS A TRANSPLANTE AUTÓLOGO<br />

LEO SEKINE; JOANA MARCELA CAGNINI CIOCARI; LISANDRA DELLA COSTA; CRISTIANE SEGANFREDO<br />

WEBER; CAROLINA DE FONTE PITHAN; FÁBIO DE LIMA MORENO; ROSANE BITTENCOURT; LÚCIA MARIANO<br />

DA ROCHA SILLA<br />

Introdução e Objetivos: O presente trabalho avaliou retrospectivamente os resultados dos últimos treze anos <strong>da</strong> realização <strong>de</strong><br />

transplante autólogo <strong>de</strong> células progenitoras hematopoiéticas nos pacientes portadores <strong>de</strong> linfoma não-Hodgkin. Materiais e<br />

Métodos: Os <strong>da</strong>dos foram obtidos no período <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1994 a abril <strong>de</strong> 2007, totalizando 48 casos que foram analisados<br />

estatisticamente com o uso do programa SPSS. Resultados: Obteve-se uma taxa <strong>de</strong> mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> geral dos pacientes sem<br />

estratificação <strong>de</strong> 31,3%. Com relação ao status pré-transplante, observamos que 60,9% dos pacientes encontravam-se em remissão<br />

completa na ocasião do transplante e 39,1% encontravam-se em remissão parcial. Ao correlacionarmos o status pré-transplante<br />

com óbitos ocorridos, observamos que 14,3% <strong>de</strong>stes óbitos ocorreram nos pacientes em remissão completa, ao passo que 50% dos<br />

óbitos ocorreram nos pacientes em remissão parcial na ocasião do transplante, sendo tal diferença estatisticamente significativa<br />

(p=0,022). Conclusão: Sendo assim, conclui-se que a mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> nos pacientes portadores <strong>de</strong> linfoma não-Hodgkin foi maior no<br />

grupo <strong>de</strong> pacientes em remissão parcial <strong>da</strong> doença na ocasião do transplante do que no grupo em remissão completa. O fator<br />

limitante neste estudo foi o restrito número <strong>de</strong> pacientes que impossibilitou a realização <strong>de</strong> outras correlações.

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