14.09.2015 Views

Anais da 27º Semana Científica - Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Anais da 27º Semana Científica - Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Anais da 27º Semana Científica - Hospital de Clínicas de Porto Alegre

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

70<br />

Revista HCPA 2007; 27 (Supl.1)<br />

sangue, drogas e morte, passando a ser uma doença discrimina<strong>da</strong>. Objetivo: Descrever o processo <strong>de</strong> criação e qualificação <strong>de</strong> um<br />

manual contendo informações e ilustrações sobre HIV/AIDS e os cui<strong>da</strong>dos inerentes ao tratamento <strong>de</strong>stes pacientes e seus<br />

familiares. Método: O projeto foi aprovado pelo GPPG/HCPA e pela Comissão <strong>de</strong> Pesquisa <strong>da</strong> EEUFRGS. O piloto do manual foi<br />

i<strong>de</strong>alizado a partir <strong>de</strong> informações <strong>da</strong> literatura e experiência dos autores. O manual foi submetido à qualificação por profissionais<br />

<strong>da</strong> área <strong>da</strong> saú<strong>de</strong>, pacientes e familiares e todos assinaram Termo <strong>de</strong> Consentimento Livre e Esclarecido. As sugestões foram<br />

avalia<strong>da</strong>s, sendo realiza<strong>da</strong>s as correções julga<strong>da</strong>s pertinentes. Resultados: O manual foi apresentado a 21 pessoas, incluindo<br />

médicos, enfermeiros, auxiliares <strong>de</strong> enfermagem, relações públicas e pacientes portadores <strong>de</strong> HIV/AIDS e seus familiares. O<br />

manual abor<strong>da</strong> aspectos relacionados à doença, aos fatores <strong>de</strong> risco, à transmissão, ao tratamento, ao preconceito e à participação<br />

<strong>da</strong> família no cui<strong>da</strong>do, e também apresenta recomen<strong>da</strong>ções para o paciente alcançar e manter uma melhor quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>.<br />

Consi<strong>de</strong>rações finais: Acredita-se que a orientação escrita na forma <strong>de</strong> manual possa ser um instrumento para subsidiar a educação<br />

dos pacientes e familiares, pois seu uso auxilia a combater a falta <strong>de</strong> informação e minimizar a ansie<strong>da</strong><strong>de</strong> e medo frente a esta<br />

doença, principalmente a nível domiciliar.<br />

INFECÇÕES DE CVC EM TCTH NÃO RELACIONADO<br />

CLEOCIR MARTA TECCHIO; FABIANE DE ÁVILA MAREK<br />

Introdução: o TCTH não relacionado requer maior atenção no que diz respeito ao CVC Broviac-Hickman, principalmente pela<br />

alta dose <strong>de</strong> imunossupressão e tempo prolongado do tratamento. Delineamento: estudo retrospectivo <strong>de</strong> infecções relaciona<strong>da</strong>s ao<br />

CVC em 17 TCTH não relacionados realizados <strong>de</strong> maio/2005 a maio/2007 em hospital universitário. Objetivo: avaliar a<br />

incidência <strong>de</strong> infecções em CVC. Resultados: tempo médio <strong>de</strong> diagnóstico <strong>da</strong> doença <strong>de</strong> base foi <strong>de</strong> 42,5 meses (11-144). Média<br />

<strong>de</strong> permanência do CVC na internação no TCTH (excluindo tempo se internação em UTI) foi <strong>de</strong> 42,7 dias (11-115) e <strong>de</strong><br />

neutropenia foi <strong>de</strong> 35,8 dias (3-115). Diagnostica<strong>da</strong>s 3 infecções em CVC: uma por celulite na inserção, uma por ponta <strong>de</strong> cateter<br />

(Staphylococcus coagulase -) e outra por hemocultura (Staphylcoccus coagulase – e Streptococcus B), com índice <strong>de</strong> 15,8%.<br />

Conclusões: embora a taxa <strong>de</strong> infecção relaciona<strong>da</strong> a este tipo <strong>de</strong> CVC seja semelhante a outros relatos, observou-se que não<br />

houve infecções com bacilos gram -, fungos ou germes multirresistentes que, em pacientes imunossuprimidos, <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ia alto<br />

índice <strong>de</strong> mortali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Assim sendo, a Enfermagem tem papel fun<strong>da</strong>mental na prevenção <strong>de</strong> complicações relaciona<strong>da</strong>s ao TCTH<br />

e necessita <strong>de</strong> constante treinamento para se manter qualifica<strong>da</strong> na assistência a este tratamento.<br />

INFECÇÕES HOSPITALARES NEONATAIS E DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM<br />

GRACIELA FEIER FROES; ELIANE NORMA WAGNER MENDES<br />

INTRODUÇÃO:O período Neonatal vai do nascimento até o 280 dia <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>. Neste período, as infecções são mais freqüentes e<br />

severas elevando a morbimortali<strong>da</strong><strong>de</strong>. As infecções neonatais mais comuns são: pústula, conjuntivite, onfalite, pneumonia, sepse,<br />

monilíase e enterocolite. O Diagnóstico <strong>de</strong> Enfermagem (DE) é um tema atual e muito discutido na enfermagem, sendo uma<br />

ferramenta importante para gerar cui<strong>da</strong>dos eficazes na prevenção e controle <strong>de</strong> infecção. OBJETIVOS: conhecer as infecções<br />

hospitalares mais comuns no período neonatal, sua etiologia, modo <strong>de</strong> transmissão e fatores predisponentes; I<strong>de</strong>ntificar os DE<br />

possíveis para o recém-nascido (RN) com infecção. MATERIAIS E MÉTODOS: O presente trabalho foi <strong>de</strong>senvolvido através <strong>de</strong><br />

revisão bibliográfica dos estudos sobre as infecções mais freqüentes no período neonatal, e <strong>de</strong> um levantamento dos possíveis DE<br />

encontrados em resposta a estas <strong>de</strong> acordo com a Taxonomia <strong>da</strong> NANDA + Necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s Humanas Básicas. RESULTADOS:Os<br />

DE encontrados com maior freqüência foram: Dor Agu<strong>da</strong>; Desobstrução Ineficaz <strong>da</strong>s VAS; Mucosa Oral Altera<strong>da</strong>; Integri<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

Tissular Prejudica<strong>da</strong>; Hipertermia ; Risco para Infecção. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Poucos referenciais teóricos fazem uma<br />

associação direta entre o saber relativo ao RN e as infecções hospitalares; na literatura consulta<strong>da</strong>, o esclarecimento sobre o<br />

raciocínio diagnóstico, visando as particulari<strong>da</strong><strong>de</strong>s do RN, se mostraram <strong>de</strong>ficientes; as infecções hospitalares aumentam as taxas<br />

<strong>de</strong> mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> e morbi<strong>da</strong><strong>de</strong> neonatais; o enfermeiro é quem tem melhores condições <strong>de</strong> interferir sobre os fatores <strong>de</strong> risco e atuar<br />

diretamente na questão preventiva; a <strong>de</strong>terminação precisa dos DE é fun<strong>da</strong>mental para gerar cui<strong>da</strong>dos priorizados e eficazes.<br />

ADESÃO AO TRATAMENTO ANTIRETROVIRAL: ASSISTÊNCIA DE ENEFRMAGEM EM UM ABULATÓRIO DE<br />

PORTO ALEGRE<br />

SABRINA TEREZINHA DE SOUZA GILLI; DAILA ALENA REENCK DA SILVA<br />

A epi<strong>de</strong>mia <strong>da</strong> Aids, nos últimos tempos, vem crescendo <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>scontrola<strong>da</strong>. O fator que possibilitou uma melhoria na vi<strong>da</strong><br />

<strong>de</strong>sses pacientes foi o surgimento <strong>de</strong> antiretrovirais potentes que são capazes <strong>de</strong> controlar o vírus. O Brasil foi o primeiro país<br />

entre os sub<strong>de</strong>senvolvidos a disponibilizar a população gratuitamente o tratamento para a AIDS, contando com serviços <strong>de</strong><br />

atenção especializa<strong>da</strong>. Mesmo com estas melhorias, encontramos um gran<strong>de</strong> obstáculo: a a<strong>de</strong>são ao tratamento, que implica na<br />

capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> do paciente em seguir as informações e aplicá-las para trazer modificações no seu estado <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. Este estudo<br />

preten<strong>de</strong> apresentar as estratégias utiliza<strong>da</strong>s pela enfermagem em um ambulatório <strong>de</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong>. Explanando a importância <strong>da</strong><br />

consulta <strong>de</strong> enfermagem, como fator indispensável para o seguimento <strong>da</strong>s orientações recebi<strong>da</strong>s, em um Serviço <strong>de</strong> Atenção<br />

Especializa<strong>da</strong>. Todos que começam com antiretrovirais ou fazem troca passam pela enfermagem por uma consulta especial, on<strong>de</strong><br />

são orientados e suas dúvi<strong>da</strong>s esclareci<strong>da</strong>s. Também existe um sistema <strong>de</strong> livre <strong>de</strong>man<strong>da</strong>. Essa forma <strong>de</strong> atendimento foi cria<strong>da</strong><br />

para propiciar um maior vínculo e facilitar o acesso do usuário. Esses pacientes são acompanhados pelo ambulatório <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são<br />

por 3 meses, através <strong>de</strong> consultas mensais, nos casos <strong>de</strong> não comparecimento é realiza<strong>da</strong> a busca ativa por telefone. Caso essa<br />

situação persista, os faltosos são colocados no tratamento suprevisionado, on<strong>de</strong> são seguidos por telefonema ou em casos<br />

extremos por visita domiciliar. Sabe-se que a a<strong>de</strong>são é uma gran<strong>de</strong> problemática entre os portadores <strong>de</strong> HIV, pelo tratamento que<br />

conta com fármacos <strong>de</strong> horários rígidos <strong>de</strong> formas e quanti<strong>da</strong><strong>de</strong>s diferencia<strong>da</strong>s. Percebe-se, então, o quanto é essencial à<br />

existência <strong>de</strong>sses serviços especializados, principalmente pelo trabalho <strong>de</strong>senvolvido pela enfermagem que busca a orientação e a<br />

tentativa <strong>de</strong> conscientização <strong>de</strong>ssa população quanto à importância <strong>da</strong> a<strong>de</strong>são ao tratamento.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!