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Anais da 27º Semana Científica - Hospital de Clínicas de Porto Alegre

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Revista HCPA 2007; 27 (Supl.1)<br />

proporções <strong>de</strong>seja<strong>da</strong>s. A amamentação iniciava-se na primeira hora <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> do recém nascido em livre <strong>de</strong>man<strong>da</strong>. As puérperas<br />

eram informa<strong>da</strong>s que a alimentação ao seio, única que transmite ao recém nascido, anticorpos específicos contra <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s<br />

doenças, é o colostro que dá à primeira imunização para proteger contra bactérias e vírus. Enfim, o colostro é exatamente o que<br />

todo bebê precisa nos primeiros dias, criando-se assim um vínculo afetivo. Não mencionando aqui as <strong>de</strong>mais vantagens oferta<strong>da</strong>s<br />

pelo aleitamento materno. As mães recebiam orientações e auxílio nos cui<strong>da</strong>dos com o recém nascido para tornarem-se mais<br />

autoconfiantes. No período <strong>de</strong> um ano foi realizado um controle no Alojamento Conjunto para verificar os resultados obtidos<br />

através do <strong>de</strong>sempenho dos profissionais <strong>da</strong> área <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta instituição. O controle foi feito mês a mês anotando-se no dia <strong>da</strong><br />

alta se o binômio durante a internação no AC estavam <strong>de</strong>ntro do esperado com Aleitamento Materno Exclusivo. O resultado<br />

positivo nos trouxe mais esperanças, pois o leite materno é ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iramente um liquido fascinante que supre as crianças com<br />

muito mais do que simples nutrição. O aleitamento materno é natural, mas não é instintivo ou inato, e sim uma habili<strong>da</strong><strong>de</strong> que<br />

precisa ser aprendi<strong>da</strong> – uma cultura humana que necessita ser recupera<strong>da</strong>.<br />

AVALIAÇÃO DAS AÇÕES HUMANIZADORAS DESENVOLVIDAS NA PEDIATRIA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE<br />

PORTO ALEGRE<br />

JENNIFER BRAATHEN SALGUEIRO; MARCIA ZIEBELL RAMOS, MARIA LUCIA RODRIGUES FALK, MARCIA<br />

MOCELLIN RAYMUNDO, SIMONE SCHRAMM SCHENKEL<br />

A Internação Pediátrica do <strong>Hospital</strong> <strong>de</strong> Clínicas <strong>de</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong> vem <strong>de</strong>senvolvendo um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> assistência contemplando<br />

rotinas, ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e ações permea<strong>da</strong>s por valores que vem ao encontro <strong>da</strong> atual Política <strong>de</strong> Humanização. O Pioneirismo <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s ações, tais como Permanência Conjunta Pais-Filhos, Grupo <strong>de</strong> Pais, Serviço <strong>de</strong> Recreação Terapêutica, Programa <strong>de</strong><br />

Apoio Pe<strong>da</strong>gógico, Programa para Defesa dos Direitos <strong>da</strong> Criança e do Adolescente <strong>Hospital</strong>izados entre outros, colocam o<br />

<strong>Hospital</strong> <strong>de</strong> Clinicas como referência e alvo <strong>de</strong> atenção e interesse para diversos estudos. O presente trabalho teve como objetivo<br />

avaliar as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s na Internação Pediátrica do HC que visam tornar o atendimento mais humanizado. Esta foi<br />

uma pesquisa avaliativa, quantitativa, que buscou levantar as ações <strong>de</strong> humanização existentes no âmbito <strong>da</strong> Internação Pediátrica<br />

do HC. Este levantamento foi realizado tendo como ano base 2005 e como uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> observação: Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Internação<br />

Pediátrica: 10º Norte e 10º Sul, Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) e Oncologia Pediátrica (3ª Leste). Foram<br />

avaliados 14 Programas. Em relação às categorias analisa<strong>da</strong>s po<strong>de</strong>-se observar que em relação à categoria público alvo verificouse<br />

que 64,2% dos programas abrangem crianças e adolescentes; 78,5% familiares e acompanhantes e 28,6% equipe <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />

Constatou-se que existem três programas direcionados especificamente para os familiares, um específico para as crianças e<br />

adolescentes, e dois programas voltados para a equipe <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. Em nove programas as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s contemplam<br />

crianças/adolescentes e seus familiares/acompanhantes.<br />

GERENCIAMENTO DE UMA EQUIPE DE ENFERMAGEM: OS DESAFIOS PARA ADMINISTRAÇÃO<br />

CONTEMPORÂNEA<br />

VIVIANE SANTOS DE FREITAS; REJANE ELOISA TAFFE<br />

Administrar faz parte do cotidiano do enfermeiro. Esse gerenciamento engloba todos os processos do cui<strong>da</strong>do que compreen<strong>de</strong>m a<br />

estrutura, pessoas e os <strong>de</strong>mais processos administrativos. Esse estudo teve como objetivo i<strong>de</strong>ntificar os principais <strong>de</strong>safios do<br />

enfermeiro junto à equipe <strong>de</strong> enfermagem, <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e com a administração <strong>de</strong> um Pronto-Atendimento. A pesquisa baseia-se no<br />

estudo exploratório <strong>de</strong>scritivo, com enfoque qualitativo e <strong>de</strong>senvolvido em uma instituição <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública que aten<strong>de</strong><br />

exclusivamente convênio SUS. Os sujeitos <strong>da</strong> pesquisa foram cinco enfermeiros que atuam nos turnos diurno e noturno. A coleta<br />

<strong>de</strong> <strong>da</strong>dos foi realiza<strong>da</strong> através <strong>de</strong> uma entrevista semi-estrutura<strong>da</strong> com perguntas abertas compostas <strong>de</strong> duas partes sendo a<br />

primeira com caracterização dos sujeitos; e a segun<strong>da</strong> com questões abertas com enfoque no tema <strong>da</strong> pesquisa. As informações<br />

coleta<strong>da</strong>s foram analisa<strong>da</strong>s através <strong>da</strong> analise <strong>de</strong> conteúdo, através do método proposto por Bardin (1975) apud Trivinos (1995)<br />

que resultaram nas seguintes categorias: equipe, comunicação, conflitos e motivação. Nos resultados obtidos constatou-se que os<br />

<strong>de</strong>safios para estes enfermeiros encontram-se na gestão do cui<strong>da</strong>do, na gestão dos processos <strong>de</strong> trabalho, na gestão <strong>de</strong> pessoas.<br />

Portanto é fun<strong>da</strong>mental para vencer entes <strong>de</strong>safios uma gestão participativa constante por parte dos entrevistados com uma visão<br />

amplia<strong>da</strong> nos processos <strong>de</strong> li<strong>de</strong>rança como: <strong>de</strong>scentralização do po<strong>de</strong>r e <strong>da</strong> toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões, comunicação inteligente,<br />

<strong>de</strong>mocrática e com o po<strong>de</strong>r transformador e com uma postura articuladora no momento <strong>da</strong> resolução <strong>de</strong> conflitos.<br />

O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO ENTRE A EQUIPE DE ENFERMAGEM E O PACIENTE EM COMA EM UMA<br />

UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA<br />

LISNÉIA FABIANI BOCK; MARIA DE LURDES BITENCOURT<br />

INTRODUÇÃO: A comunicação é um processo <strong>de</strong> interação no qual se compartilham mensagens, idéias, sentimentos e emoções,<br />

po<strong>de</strong>ndo influenciar o comportamento <strong>da</strong>s pessoas que, por sua vez, reagirão a partir <strong>de</strong> suas crenças, valores, história <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> e<br />

cultura. OBJETIVOS: Conhecer qual a forma <strong>de</strong> comunicação utiliza<strong>da</strong> pela equipe <strong>de</strong> enfermagem com o paciente em coma;<br />

I<strong>de</strong>ntificar como a equipe <strong>de</strong> enfermagem percebe as respostas <strong>de</strong>stes pacientes e Conhecer quais as dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s enfrenta<strong>da</strong>s pela<br />

equipe <strong>de</strong> enfermagem na comunicação com o paciente em coma. METODOLOGIA: O presente estudo <strong>de</strong> natureza qualitativa foi<br />

realizado em uma Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Terapia Intensiva Adulto <strong>de</strong> um hospital privado <strong>de</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong>-RS, no período <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2006.<br />

Os sujeitos do estudo foram oito técnicos <strong>de</strong> enfermagem e dois enfermeiros do turno <strong>da</strong> manhã. As informações foram coleta<strong>da</strong>s<br />

por meio <strong>de</strong> uma entrevista semi-estrutura<strong>da</strong> e, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> organizados foi utiliza<strong>da</strong> a técnica <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> conteúdo <strong>de</strong> Bardin<br />

(1977). RESULTADOS: Está pesquisa <strong>de</strong>svelou quatro categorias distintas no processo <strong>de</strong> comunicação entre a equipe <strong>de</strong><br />

enfermagem e o paciente em coma: comunicação verbal; comunicação não-verbal, com duas subcategorias: “tacêsica”, “cinésica”;<br />

dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s e facili<strong>da</strong><strong>de</strong>s encontra<strong>da</strong>s para o processo comunicacional e a relação dialógica. CONSIDERAÇÕES FINAIS:<br />

Enten<strong>de</strong>mos que a importância <strong>de</strong>ste trabalho resi<strong>de</strong> no levantamento do processo <strong>de</strong> comunicação utilizado pela equipe <strong>de</strong><br />

enfermagem com o paciente em coma, po<strong>de</strong>ndo oferecer subsídios, tanto para a equipe <strong>de</strong> enfermagem quanto para a instituição,

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