Anais da 27º Semana CientÃfica - Hospital de ClÃnicas de Porto Alegre
Anais da 27º Semana CientÃfica - Hospital de ClÃnicas de Porto Alegre
Anais da 27º Semana CientÃfica - Hospital de ClÃnicas de Porto Alegre
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
203<br />
Revista HCPA 2007; 27 (Supl.1)<br />
0,65 (IC 95% 0,57- 0,71). Conclusão: O presente estudo indica que uma ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> cognitiva global, prévia a um evento cerebral<br />
agudo, é capaz <strong>de</strong> exercer um efeito benéfico. Este potencial efeito protetor <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s mentais, físicas e engajamento social<br />
aponta para um possível campo na prevenção <strong>de</strong> <strong>da</strong>nos neurológicos em um AVC agudo.<br />
VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA:TAXAS E FATORES DE RISCO DE MORTALIDADE<br />
GREICE RAQUEL MACHADO; MÔNICA GIRARDI FICANHA; CRISTIANE BRENNER EILERT TREVISAN; LÉA<br />
FIALKOW<br />
Introdução: A Ventilação Mecânica Invasiva (VMI) é um importante instrumento no manejo <strong>da</strong> Insuficiência Respiratória<br />
Pulmonar Agu<strong>da</strong> (IRpA) <strong>de</strong> diversas etiologias. Objetivos: O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho foi <strong>de</strong>screver a taxa e os fatores <strong>de</strong> risco <strong>de</strong><br />
mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> na Ventilação Mecânica Invasiva. Analisar a mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> após o início <strong>de</strong> VMI, i<strong>da</strong><strong>de</strong>, sexo, escore APACHE II,<br />
causas <strong>de</strong> IRpA, disfunções prévias à VMI, tempo <strong>de</strong> VMI e <strong>de</strong> internação no CTI, uso <strong>de</strong> medicamentos e a realização <strong>de</strong><br />
fisioterapia. Métodos: Esse trabalho caracteriza-se como um estudo observacional , com pacientes adultos, admitidos no CTI do<br />
HCPA, que apresentaram ou <strong>de</strong>senvolveram IRpA, com necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> VMI no período <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2006 a 28 <strong>de</strong><br />
fevereiro <strong>de</strong> 2007. Completa<strong>da</strong>s 24 horas <strong>de</strong> ventilação mecânica invasiva, os pacientes foram acompanhados<br />
diariamente.Resultados e Conclusão: A amostra constitui-se <strong>de</strong> 213 pessoas, sendo 55,9% do sexo masculino e 44,1% do sexo<br />
feminino. A média <strong>da</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> foi 57,4 anos. A taxa <strong>de</strong> mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> foi <strong>de</strong> 59,7%. A causa mais comum <strong>de</strong> IRpA foi a sepse (55%).<br />
A mediana do tempo <strong>de</strong> VMI foi 6 dias. Dos pacientes que receberam atendimento fisioterapêutico, 52,1% não evoluíram para<br />
óbito (p 0,001). No presente estudo, os resultados mais relevantes foram a i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong> sepse como causa <strong>de</strong> IRpA e a<br />
diminuição dos óbitos no grupo <strong>de</strong> pacientes que realizaram fisioterapia.<br />
EFEITOS DA FISIOTERAPIA MOTORA NA MINERALIZAÇÃO ÓSSEA DE PREMATUROS.<br />
CARINE MORAES VIGNOCHI; ERNANI MIURA<br />
Introdução:A doença óssea dos prematuros compreen<strong>de</strong> distúrbios <strong>de</strong> mineralização óssea que variam <strong>de</strong>s<strong>de</strong> um estado <strong>de</strong><br />
hipomineralização até alterações mais intensas, como raquitismo <strong>da</strong> prematuri<strong>da</strong><strong>de</strong> po<strong>de</strong>ndo levar a fraturas não traumáticas nos<br />
primeiros anos <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>. . Objetivo: Avaliar o efeito <strong>de</strong> um protocolo <strong>de</strong> fisioterapia na mineralização óssea, ganho <strong>de</strong> peso e<br />
crescimento em prematuros com I<strong>da</strong><strong>de</strong> Gestacional (IG) inferior a 35 semanas. Material e Métodos: Foi realizado um ensaio<br />
clínico controlado e randomizado com 15 pacientes no grupo controle (GC) e 14 no grupo fisioterapia (GF). Foram incluídos<br />
prematuros estáveis com IG inferior a 35 semanas com alimentação enteral com uma taxa calórica <strong>de</strong> 110 Kcal/kg/dia. O GF,<br />
além <strong>da</strong> alimentação padrão, recebeu fisioterapia motora diária por 15 minutos ao dia até a alta. As variáveis avalia<strong>da</strong>s foram<br />
medi<strong>da</strong>s antropométricas e <strong>de</strong>nsitometria óssea <strong>de</strong> corpo total (DEXA) analisando o conteúdo mineral ósseo (BCM), <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
mineral óssea (BMD), massa muscular e gordura corporal no início e ao final do estudo. A análise estatística foi realiza<strong>da</strong> por<br />
ANCOVA. Resultados: A características na admissão foram similares entre os grupos. O GF apresentou maior média <strong>de</strong> ganho <strong>de</strong><br />
peso ao dia superior ao GC: 27.43±2.43g contra 21.01± 4.4 g, p2) foi no GF 8.37±5.63 contra –3.15±5,53 no GC, pConclusão: O<br />
grupo fisioterapia mostrou maior crescimento, ganho <strong>de</strong> peso, BMC e MM, sugerindo que o exercício no prematuro é um<br />
importante instrumento na mineralização óssea.<br />
EFEITOS DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA NA REDUÇÃO DA DOR E MELHORA DA QUALIDADE DO SONO EM<br />
PREMATUROS HOSPITALIZADOS.<br />
CARINE MORAES VIGNOCHI; LIDIANE ZANELATTO,RAFAEL SOUZA DO AMARAL<br />
Introdução:Diversos autores já <strong>de</strong>screveram as conseqüências do estresse neonatal no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> prematuros. Pesquisas<br />
recentes referem que a estimulação às posturas em flexão e organização corporal trazem benefícios. O meio líquido, como no<br />
ambiente intra-uterino, reduz a hipersensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> à certos estímulos. Objetivos:Devido à necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong> técnicas<br />
não-farmacológicas para auxilio <strong>da</strong> dor e estresse em prematuros, o objetivo <strong>de</strong>sta pesquisa foi avaliar os efeitos <strong>da</strong> Fisioterapia<br />
aquática na dor, estresse e na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do sono <strong>de</strong> prematuros estáveis hospitalizados.Material e Métodos: A pesquisa<br />
caracterizou-se como um ensaio clínico controlado, do tipo antes e <strong>de</strong>pois. Tratou-se <strong>de</strong> um estudo piloto por ser o primeiro a<br />
avaliar a técnica nesta população. O estudo foi realizado com 8 prematuros estáveis internados na Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Terapia Intensiva<br />
Neonatal do <strong>Hospital</strong> Luterano <strong>de</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong>. Foram avaliados parâmetros fisiológicos, comportamentais, através <strong>da</strong> escala <strong>de</strong><br />
avaliação comportamental neonatal (Brazelton) e <strong>de</strong> dor através <strong>da</strong> escala NFCS (Sistema <strong>de</strong> Codificação <strong>da</strong> Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> Facial<br />
Neonatal). Resultados:Houve uma diminuição <strong>da</strong> média na escala <strong>de</strong> Brazelton após o procedimento <strong>de</strong> 5,88 ± 0,35 para 1,38 ±<br />
0,74 com p dor também diminuiu <strong>de</strong> 5,38 ± 0,91 para 0,25 ± 0,46 com pConclusão:Sugerimos que a Fisioterapia aquática po<strong>de</strong> ser<br />
um método simples e efetivo na redução <strong>da</strong> dor e estresse <strong>de</strong> prematuros em UTI Neonatal.<br />
Radiologia Médica<br />
IMORTÂNCIA DO HISTÓRICO FAMILIAR NO CA DE MAMA<br />
ADRIANO LIMA E SILVA; CAMILA PEREIRA, CRISTINA FACHEL, ELISANDRA JESUS, RITA MOINHO<br />
INTRODUÇÃO: O Câncer <strong>de</strong> Mama tem sido muito estu<strong>da</strong>do, <strong>de</strong>ntre os enfoques abor<strong>da</strong>dos, há a questão <strong>da</strong> hereditarie<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Através <strong>da</strong> auditoria médica realiza<strong>da</strong> no ano <strong>de</strong> 2002, foi possível analisar os resultados obtidos correlacionando com os<br />
antece<strong>de</strong>ntes familiares. OBJETIVO: Avaliar a importância <strong>da</strong> história familiar dos pacientes com Câncer <strong>de</strong> mama. MATERIAL<br />
E MÉTODOS: A partir <strong>de</strong> um banco <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos eletrônico <strong>de</strong> 8557 pacientes, foram selecionados os casos submetidos à avaliação<br />
cito-histológica (padrão ouro), na <strong>de</strong>tecção do Câncer Mamário, num total <strong>de</strong> 468. Dentre estes, 87 apresentaram resultado<br />
positivo e 381 negativo. Tais casos foram avaliados por meio <strong>de</strong> um Estudo <strong>de</strong> Caso Controle Retrospectivo, quanto a prevalência<br />
<strong>da</strong> história familiar (mãe, irmã ou filha). CONCLUSÃO: O presente Estudo <strong>de</strong>monstrou que apenas 11 dos 87 pacientes