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Anais da 27º Semana Científica - Hospital de Clínicas de Porto Alegre

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Revista HCPA 2007; 27 (Supl.1)<br />

as fontes foram trabalhos <strong>de</strong> conclusão <strong>de</strong> curso, monografias, artigos e livros. Inúmeros são os fatores que promovem seu bemestar,<br />

contribuindo para a sua reabilitação e as ações <strong>de</strong> pessoas próximas são importantes evitando a manifestação <strong>de</strong><br />

intercorrências. Assim, a manutenção <strong>da</strong>s dimensões <strong>da</strong> saú<strong>de</strong> e prevenção <strong>de</strong> intercorrências elevam sua quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> ou a<br />

conservam estabiliza<strong>da</strong>, resultando assim no sucesso do tratamento.<br />

RELATO DE CASO EM UMA UNIDADE DE TCTH<br />

ADRIANA BIONDO DA SILVA; QUENIA CAMILLE SOARES MARTINS<br />

Paciente masculino, 43 anos, portador <strong>de</strong> Doença <strong>de</strong> Hodgkin, submetido TCTH não mieloablativo. O TCTH é um tratamento<br />

utilizado em doenças auto-imunes que acometem a medula óssea e visa substituí-la por uma sadia. Este é um tipo <strong>de</strong> transplante<br />

que requer uma menor dose <strong>de</strong> quimio e radioterapia, indicado para pacientes com mais i<strong>da</strong><strong>de</strong> pois as doses baixas neste<br />

condicionamento asseguram a chance <strong>de</strong> uma menor toxici<strong>da</strong><strong>de</strong>. Objetivo: <strong>de</strong>screver um caso <strong>de</strong> TCTH não mieloablativo<br />

ocorrido na uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> TCTH do HCPA. Método: relato <strong>de</strong> caso. Os <strong>da</strong>dos obtidos através <strong>de</strong> busca em prontuário. A.R, com<br />

diagnóstico <strong>de</strong> Doença <strong>de</strong> Hodking com esclerose nodular EIIIb em linfonodos cervicais, axilares e inguinais, iniciou tratamento<br />

com ABVD e ABVD + C-MOPP, não entrando em remissão. Abandonou a terapia buscando outras alternativas. Após um ano,<br />

retornou com piora dos sintomas e iniciou condicionamento com gencitabina, <strong>de</strong>xametasona e cisplatina em setembro <strong>de</strong> 2006<br />

para realizar transplante após 3 meses. Ficou internado por 35 dias. A pega <strong>da</strong> medula ocorreu no 14o dia. Após o transplante,<br />

A.R apresentava humor <strong>de</strong>primido, febre, mucosite e erisipela nos MsIs, tendo boa evolução clínica após neutropenia. Recebeu<br />

alta no dia + 26. Atualmente realiza acompanhamento ambulatorial pós TCTH on<strong>de</strong> enfrenta uma infecção fúngica com foco<br />

pulmonar. Consi<strong>de</strong>rações finais. TCTH não mieloablativo tem papel importante no controle e possível erradicação <strong>da</strong> doença <strong>de</strong><br />

base do paciente. A equipe <strong>de</strong> enfermagem é <strong>de</strong> extrema relevância visto que a manutenção <strong>da</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste paciente está<br />

diretamente liga<strong>da</strong> à mu<strong>da</strong>nça em seus hábitos <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>. Deste modo, é função <strong>da</strong> equipe prestar assistência e <strong>de</strong>senvolver com ele<br />

e seus familiares ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s contínuas <strong>de</strong> educação, atentando para as possíveis complicações pós TCTH.<br />

REFLEXÕES ACERCA DOS CUIDADOS PALIATIVOS: UMA NOVA CONTEXTUALIZAÇÃO DA MORTE<br />

SILVANA BASTOS COGO BISOGNO; ALBERTO MANUEL QUINTANA<br />

A socie<strong>da</strong><strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rna vivencia um gran<strong>de</strong> avanço tecnológico na área <strong>da</strong> medicina, o que <strong>de</strong>termina uma melhor quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

vi<strong>da</strong>, bem como uma maior expectativa <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>. No entanto, diante <strong>de</strong> todo o aparato disponível para prolongar a vi<strong>da</strong>, surge<br />

algumas consi<strong>de</strong>rações em torno dos pacientes em fase terminal e que não possuem perspectivas <strong>de</strong> cura para a sua patologia.<br />

Neste caso centra-se atenção prioritariamente no cui<strong>da</strong>do paliativo. A operacionalização <strong>de</strong>ste cui<strong>da</strong>do, objetiva mu<strong>da</strong>r a<br />

contextualização <strong>da</strong> morte na socie<strong>da</strong><strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rna, a partir <strong>da</strong> prática <strong>da</strong> ortotanásia. Assim, o presente artigo tem por objetivo<br />

propor algumas reflexões teóricas acerca dos Cui<strong>da</strong>dos Paliativos, e a ortotanásia. Enten<strong>de</strong>ndo que a concretização dos cui<strong>da</strong>dos<br />

por paliação, conclui-se com a prática <strong>da</strong> ortotanásia; evi<strong>de</strong>nciados pelas suas características centra<strong>da</strong>s na atenção a integrali<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

consi<strong>de</strong>rando a manutenção <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>, a digni<strong>da</strong><strong>de</strong> humana e a “boa morte”, bem como o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> autonomia do<br />

paciente e dos familiares que participam ativamente como “cui<strong>da</strong>dores”. A ortotanásia é operacionaliza<strong>da</strong> na prática dos cui<strong>da</strong>dos<br />

paliativos, sendo totalmente distinta <strong>da</strong> eutanásia. Refletir sobre o processo <strong>de</strong> morrer e <strong>da</strong> morte, incute dúvi<strong>da</strong>s, medos e anseios,<br />

ain<strong>da</strong> quando a relação do acontecimento está próxima. Acredita-se ser conveniente trazer à tona, a socie<strong>da</strong><strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rna as<br />

questões relaciona<strong>da</strong>s à ortotanásia e aos cui<strong>da</strong>dos paliativos, <strong>de</strong> fato a consi<strong>de</strong>rar a morte como iminente e inevitável na<br />

existência humana.<br />

VIVÊNCIAS DO ACADÊMICO(A) DE ENFERMAGEM NA PRÁTICA DOCENTE<br />

CAMILA BARBOSA DA COSTA; MONALISA DA SILVA PINHEIRO<br />

A graduação <strong>de</strong> enfermagem licenciatura plena <strong>da</strong> UNISINOS oferece estágio em nível fun<strong>da</strong>mental e médio com o propósito <strong>de</strong><br />

discutir o papel do enfermeiro no planejamento, implantação e avaliação do processo educativo na área <strong>de</strong> educação em saú<strong>de</strong> no<br />

ensino médio e fun<strong>da</strong>mental. Desenvolve a prática docente nas áreas <strong>de</strong> educação em saú<strong>de</strong>, orientação sexual e formação <strong>de</strong><br />

profissionais <strong>de</strong> enfermagem <strong>de</strong> nível médio. O fenômeno, objeto <strong>de</strong>ste relato, está inserido no contexto <strong>da</strong>s vivências individuais<br />

<strong>da</strong>s acadêmicas <strong>de</strong> enfermagem com a prática docente, resultante do estágio prático em um curso técnico <strong>de</strong> enfermagem <strong>de</strong> <strong>Porto</strong><br />

<strong>Alegre</strong>. Acreditamos que o acadêmico <strong>de</strong> enfermagem <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e funções, <strong>de</strong>senvolve durante a sua formação,<br />

características <strong>de</strong> educador, seja com a equipe <strong>de</strong> trabalho na qual está inserido, seja com o próprio paciente e seus familiares e<br />

tem a função social <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> novos profissionais em escolas específicas. Essa perspectiva analítica marca o sentido <strong>de</strong>sse<br />

processo <strong>de</strong> repactuar a própria i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong> tendo na toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> consciência, na resensibilização e na projeção <strong>de</strong> um novo patamar<br />

<strong>de</strong> existência profissional as etapas impreteríveis e irreversíveis do vir a ser docente em Enfermagem. Palavras-chave: acadêmico<br />

<strong>de</strong> enfermagem; licenciatura; prática docente<br />

Enfermagem Médico Cirúrgica B<br />

DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM DÉBITO CARDÍACO DIMINUÍDO E VOLUME EXCESSIVO DE LÍQUIDOS:<br />

VALIDAÇÃO CLÍNICA EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DESCOMPENSADA.<br />

QUENIA CAMILLE MARTINS BARTH; NÁTALI PEDROSO RODRIGUES; JOELZA CELESÍLVIA CHISTÉ LINHARES;<br />

GRAZIELLA BADIN ALITI; ENEIDA REJANE RABELO<br />

Introdução: Os diagnósticos <strong>de</strong> enfermagem (DE) <strong>de</strong>vem estar diretamente ligados as suas características <strong>de</strong>finidoras (sinais e<br />

sintomas), uma vez que a vali<strong>da</strong>ção clínica <strong>de</strong> um DE é obti<strong>da</strong> por meio <strong>da</strong> anamnese e exame físico do paciente no ambiente<br />

clínico real. Objetivo: Vali<strong>da</strong>r clinicamente as características <strong>de</strong>finidoras dos DE Débito Cardíaco Diminuído e Volume Excessivo<br />

<strong>de</strong> Líquidos em pacientes com insuficiência cardíaca <strong>de</strong>scompensa<strong>da</strong> (ICD). Métodos: Estudo transversal contemporâneo <strong>de</strong>

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