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Anais da 27º Semana Científica - Hospital de Clínicas de Porto Alegre

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268<br />

Revista HCPA 2007; 27 (Supl.1)<br />

BALANCED SCORECARD E O SISTEMA DE CUSTEIO POR ATIVIDADE: UM ESTUDO DE CASO DO HOSPITAL DE<br />

CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE<br />

RODRIGO HEPFNER; ALEXANDRE BACELAR; ÁLVARO PORTO ALEGRE FURTADO<br />

Introdução– Des<strong>de</strong> o final <strong>da</strong> era industrial nota-se que o homem não é mais visto como uma continuação <strong>da</strong> máquina. Ele pensa,<br />

tem sentimentos e é criativo. Buscar uma forma <strong>de</strong> aproveitar esses recursos, alinhando com os objetivos <strong>da</strong>s organizações se<br />

tornou a busca <strong>da</strong>s gran<strong>de</strong>s empresas. Para aten<strong>de</strong>r a essa atual necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> novas formas <strong>de</strong> gestão do <strong>de</strong>sempenho empresarial<br />

surgiram. Como é o caso do Sistema <strong>de</strong> Custeio Baseado em Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s (Activity-Based Costing), que busca mensurar o custo<br />

específico para a produção <strong>de</strong> um produto ou serviço; e o Balaced Scorecard, que tem por objetivo principal gerenciar a estratégia<br />

organizacional (Kaplan e Norton, 1997). Objetivo geral– Estu<strong>da</strong>r a viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> utilização conjunta do Balanced Scorecard e do<br />

Sistema <strong>de</strong> Custeio ABC. Objetivo específico– I<strong>de</strong>ntificar as pré-condições necessárias para implantação do BSC e do ABC;<br />

Investigar as relações sinérgicas dos dois sistemas; Estu<strong>da</strong>r uma proposta <strong>de</strong> integração <strong>de</strong> implantação do BSC e ABC, bem<br />

como i<strong>de</strong>ntificar as suas maiores vantagens e <strong>de</strong>svantagens. Metodologia– O presente trabalho se caracteriza por ser um estudo <strong>de</strong><br />

caso exploratório <strong>de</strong> cunho qualitativo que usará <strong>de</strong>: pesquisa documental (enten<strong>de</strong>r os indicadores gerenciais); e, entrevista aberta<br />

e semi-estrutura<strong>da</strong> com os gestores responsáveis (confirmar/esclarecer as informações coleta<strong>da</strong>s na pesquisa documental e<br />

verificar seu posicionamento perante os questionamentos formulados); As informações adquiri<strong>da</strong>s serão analisa<strong>da</strong>s utilizando-se o<br />

método <strong>da</strong> análise <strong>de</strong> conteúdo. Resultados Esperados– Esperamos a partir dos <strong>da</strong>dos e <strong>da</strong>s análises obti<strong>da</strong>s comprovar como essas<br />

duas ferramentas, se utiliza<strong>da</strong>s em conjunto e <strong>de</strong> maneira integra<strong>da</strong>, po<strong>de</strong>m mostrar como maximizar os lucros e criar valor<br />

econômico para as empresas no longo prazo.<br />

A EVOLUÇÃO DOS INDICADORES GERENCIAIS DA PESQUISA CLÍNICA NO HCPA<br />

ROSANE PAIXAO SCHLATTER; NADINE CLAUSELL; CARISI A POLANCZYK<br />

INTRODUÇÃO: A pesquisa clínica tem crescido no Brasil e estima-se que quinze mil protocolos estejam em an<strong>da</strong>mento, na sua<br />

maioria, nos hospitais <strong>de</strong> ensino. O Brasil é consi<strong>de</strong>rado como um país emergente para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ensaios clínicos <strong>da</strong><br />

indústria farmacêutica. Existe a preocupação governamental em relação a falta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos precisos sobre os protocolos em<br />

an<strong>da</strong>mento no país e quanto à inexistência <strong>de</strong> rotina padroniza<strong>da</strong> para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>stes protocolos nos hospitais <strong>de</strong><br />

ensino que permita distinguir as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisa <strong>da</strong> rotina assistencial.Em março <strong>de</strong> 2006, o Grupo <strong>de</strong> Pesquisa e Pósgraduação<br />

do HCPA implantou a Zona Ambulatorial <strong>de</strong> Pesquisa (ZAP) para aten<strong>de</strong>r as <strong>de</strong>man<strong>da</strong>s <strong>de</strong> consultas dos projetos <strong>de</strong><br />

pesquisa clínica com patrocínio <strong>da</strong> indústria farmacêutica. OBJETIVO: I<strong>de</strong>ntificar a evolução dos indicadores gerenciais <strong>da</strong> Zona<br />

Ambulatorial <strong>de</strong> Pesquisa <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a sua implantação.MÉTODO: Estudo <strong>de</strong> caso com acompanhamento dos indicadores gerenciais<br />

implantados na ZAP no primeiro semestre <strong>de</strong> 2007, comparado com o mesmo período em 2006: número <strong>de</strong> projetos em<br />

<strong>de</strong>senvolvimento na uni<strong>da</strong><strong>de</strong>, número total <strong>de</strong> consultas e valor do faturamento.RESULTADOS:No período <strong>de</strong> janeiro a junho <strong>de</strong><br />

2007 comparado com 2006, os indicadores gerencias <strong>da</strong> ZAP apresentaram crescimento. O número <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong>senvolvidos<br />

passou <strong>de</strong> 24 para 65, crescimento <strong>de</strong> 140%, o número <strong>de</strong> consultas <strong>de</strong> 683 para 4369 e o faturamento <strong>de</strong> R$16.667,00 para<br />

R$108.033,00, crescimento <strong>de</strong> 539% e 548% respectivamente. CONCLUSÃO: A evolução dos indicadores gerenciais <strong>de</strong> pesquisa<br />

clínica no HCPA está em consonância com a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> pesquisa clinica no país e <strong>de</strong>monstra que o gerenciamento a<strong>de</strong>quado<br />

<strong>de</strong>stes estudos nos hospitais <strong>de</strong> ensino permite a <strong>de</strong>svinculação <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisa <strong>da</strong> rotina assistencial.<br />

ANÁLISE DO TEMPO MÉDIO E NA JUSTIFICATIVA PARA A PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE REALIZAÇÃO DOS<br />

PROJETOS DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO CADASTRADOS NO GRUPO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO<br />

DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE<br />

LUCIANO CARVALHO DOS SANTOS; SHANON D F LOPES; DANIELA B BUMAGUIN; ROSA LUCIA V MAIDANA;<br />

MARTA R DOTTO; INDARA C SACCILOTTO; JENNIFER B SALGUEIRO<br />

Introdução: Os critérios <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> uma pesquisa envolvem a relevância, a geração <strong>de</strong> conhecimentos e a exeqüibili<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Apesar do orçamento e o cronograma serem importantes componentes do planejamento <strong>de</strong> um estudo, observa-se que o<br />

pesquisador nem sempre dá a <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> atenção na elaboração <strong>de</strong>stes itens. Objetivo: levantar o tempo médio e justificativa para a<br />

prorrogação do prazo <strong>de</strong> realização dos projetos ca<strong>da</strong>strados no GPPG. Método: a coleta dos <strong>da</strong>dos foi feita através <strong>de</strong> busca dos<br />

relatórios <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> pesquisa ca<strong>da</strong>strados no Grupo <strong>de</strong> Pesquisa e Pós-Graduação (GPPG) <strong>de</strong> 2004 a 2005, que utilizaram o<br />

Fundo <strong>de</strong> Incentivo a Pesquisa e Eventos (FIPE) entre 2004 e 2006. Foram utilizados relatórios entregues pelos pesquisadores e<br />

inseridos no sistema verificando os campos <strong>de</strong> <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> prorrogação <strong>de</strong> término do estudo e sua justificativa. Resultados e<br />

conclusões: nos anos <strong>de</strong> 2004 e 2005 foram ca<strong>da</strong>strados no GPPG 1141 projetos, sendo que 488 utilizaram o FIPE. Em relação ao<br />

tipo <strong>de</strong> estudo temos: 65% seres humanos, 14 % animais, 9 % material biológico, 9% base <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos e 5% <strong>de</strong>senvolvimento. Dos<br />

488, 47% solicitaram prorrogação <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> término com uma média <strong>de</strong> quinze meses <strong>de</strong> prazo além do inicialmente previsto.<br />

Em relação ao motivo para o atraso observou-se: 24% problemas com materiais, 22% dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> amostral, 18% coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos,<br />

11% análise <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos, 10% atraso no início e 16% continham outros motivos. O número <strong>de</strong> projetos que pe<strong>de</strong>m prorrogação <strong>de</strong><br />

prazo é significativo, <strong>de</strong>monstrando que o pesquisador <strong>de</strong>veria a<strong>de</strong>quar o tipo <strong>de</strong> população necessária ao cronograma proposto na<br />

elaboração do estudo. Este fator causa um impacto direto em to<strong>da</strong>s as áreas envolvi<strong>da</strong>s na execução <strong>de</strong> um projeto. Torna-se<br />

necessário à implementação <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s que agilizem o processo <strong>de</strong> compra e importação <strong>de</strong> materiais para projetos <strong>de</strong> pesquisa.

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