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Anais da 27º Semana Científica - Hospital de Clínicas de Porto Alegre

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207<br />

Revista HCPA 2007; 27 (Supl.1)<br />

Cirurgia Ortopédica<br />

MODELO EXPERIMENTAL DE RECONSTRUÇÃO NA FALHA MANDIBULAR EM COELHOS<br />

CRISTIANO GOMES; ANELISE BONILLA, ANA HELENA PAZ, LUCAS MARQUES COLOME, RUBEN LUNDGREN<br />

CAVALCANTI, MARIANE BRASCHER ELIZEIRE, LISIANE FOERSTNOW, PAULA BECKER, GISELE STEIN,<br />

ELIZABETH OBINO CIRNE-LIMA, EMERSON ANTONIO CONTESINI.<br />

Os coelhos são mo<strong>de</strong>los experimentais para diversos procedimentos em pesquisa. Este trabalho tem como objetivo apresentar um<br />

novo mo<strong>de</strong>lo experimental <strong>de</strong> reconstrução na falha mandibular utilizando-se coelhos. Foram utilizados 14 coelhos, on<strong>de</strong> em uma<br />

primeira etapa, extraiu-se cirurgicamente o <strong>de</strong>nte incisivo inferior esquerdo permanente. Após um período <strong>de</strong> 50 dias para o<br />

preenchimento ósseo do alvéolo <strong>de</strong>ntário, os animais eram submetidos à cirurgia nesta área <strong>da</strong> mandíbula sem o <strong>de</strong>nte. Primeiro,<br />

removeu-se um enxerto autógeno quadrangular <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 4mm2 <strong>da</strong> crista ilíaca. Em segui<strong>da</strong>, foi procedido o acesso ao<br />

osso mandibular e realizado uma falha óssea parcial do mesmo tamanho do enxerto com o auxílio <strong>de</strong> uma broca. Para a<br />

reconstrução foi utilizado uma microplaca <strong>de</strong> 4 furos sem espaçamento, 2 parafusos <strong>de</strong> 1,5mm <strong>de</strong> diâmetro e 5mm <strong>de</strong><br />

comprimento, uma no enxerto e outra na parte cranial <strong>da</strong> mandíbula, e 1 parafuso <strong>de</strong> 1,5mm <strong>de</strong> diâmetro e 7mm <strong>de</strong> comprimento<br />

na parte cau<strong>da</strong>l, todos <strong>de</strong> titânio. A ingestão <strong>de</strong> água e ração não foi comprometi<strong>da</strong>, sendo que os animais não <strong>de</strong>monstraram<br />

dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> mastigação, apreensão e algia. Não foi observa<strong>da</strong> rejeição tanto do enxerto, quanto <strong>da</strong>s placas e parafusos em<br />

nenhum dos animais. Este método mostrou-se eficaz na avaliação macroscópica <strong>da</strong> cicatrização óssea do enxerto <strong>da</strong> crista ilíaca<br />

em falha mandibular experimentalmente induzi<strong>da</strong>. Este procedimento será utilizado como mo<strong>de</strong>lo experimental na avaliação <strong>da</strong><br />

cicatrização óssea <strong>de</strong> falha mandibular utilizando-se enxerto autógeno <strong>da</strong> crista do ílio com o auxílio <strong>de</strong> células tronco<br />

hematopoiéticas autógenas. As amostras <strong>da</strong>s mandíbulas estão sendo processa<strong>da</strong>s para posterior análise histopatológica.<br />

SÍNDROME DE KLIPPEL FEIL ASSOCIADA À SÍNDROME DE SPRENGEL: RELATO DE CASO<br />

CAROLINA WILTGEN CAMPOS; IVO ESTEVÃO LUFT NETO; CÉSAR CAMPAGNOLO CAVION; ANDRESSA<br />

STEFENON; EVELISE PIETROBON; ANA PAULA BRASIL OLIVEIRA; GRAZIELLA DE MORAES MACHADO; LIANE<br />

MARIA BOGONE; SÉRGIO ZYLBERSZTEJN<br />

Introdução: A Síndrome De Klippel Feil, conheci<strong>da</strong> como pescoço curto congênito, é causa<strong>da</strong> pela fusão <strong>de</strong> duas ou mais<br />

vértebras cervicais. Essa fusão provoca encurtamento do pescoço, limitação <strong>de</strong> mobili<strong>da</strong><strong>de</strong> e baixa implantação do couro<br />

cabeludo. Ocorre falha na segmentação dos somitos mesodérmicos <strong>da</strong> 3a a 8a semana. É mais comum no sexo masculino. Aqui,<br />

ain<strong>da</strong> associa<strong>da</strong> à Síndrome <strong>de</strong> Sprengel, conheci<strong>da</strong> como síndrome <strong>da</strong> escápula alta congênita. E escápula aparece como apêndice<br />

cervical, <strong>de</strong>scendo ao nível <strong>da</strong> posição súpero-posterior do tórax ao fim do 3o mês <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> fetal e não pára na posição normal.<br />

Objetivo: Apresentar caso raro <strong>de</strong> Síndrome <strong>de</strong> Sprengel associa<strong>da</strong> à Síndrome <strong>de</strong> Klippel Feil em criança. Material e Métodos:<br />

Relato <strong>de</strong> caso <strong>de</strong> menina <strong>de</strong> 10 anos que foi encaminha<strong>da</strong> ao <strong>Hospital</strong> <strong>da</strong> Criança Santo Antônio apresentando, ao exame físico,<br />

<strong>de</strong>formi<strong>da</strong><strong>de</strong> do ombro esquerdo e elevação <strong>da</strong> escápula esquer<strong>da</strong>, com diminuição <strong>da</strong> mobili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sse mesmo ombro. No Rx:<br />

acentuação <strong>da</strong> lordose cervical, presença <strong>de</strong> osso omovertebral, escoliose dorsal <strong>de</strong> concavi<strong>da</strong><strong>de</strong> à esquer<strong>da</strong> em <strong>de</strong>cúbito; escápula<br />

esquer<strong>da</strong> pequena, eleva<strong>da</strong>, com conexão óssea com a 5ª e/ou 6ª vértebra cervical. Foi encaminha<strong>da</strong> para cirurgia nesse hospital.<br />

Resultados e Conclusão: Realiza<strong>da</strong> osteotomia <strong>de</strong> coluna vertebral via anterior, com abor<strong>da</strong>gem pela clavícula esquer<strong>da</strong> e<br />

osteotomia parcial em dois níveis: liberação completa <strong>da</strong> escápula esquer<strong>da</strong> com remoção do osso omovertebral. Feita sutura <strong>da</strong><br />

escápula e uma costela foi fixa<strong>da</strong>. Sabe-se que a fusão <strong>de</strong> C2 e C3 tem característica genética autossômica dominante. A falha na<br />

<strong>de</strong>sci<strong>da</strong> <strong>da</strong> escápula não tem uma causa <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>, porém as suspeitas são: pressão intra-uterina eleva<strong>da</strong>, diminuição do líquido<br />

aminiótico, por musculatura <strong>de</strong>feituosa ou por padrão autossômico dominante.<br />

Cirurgia Cardiovascular<br />

ALTERAÇÕES HEMODINÂMICAS DECORRENTES DO USO DE PRESSÃO EXPIRATÓRIA POSITIVA POR MÁSCARA<br />

FACIAL (EPAP) EM PACIENTES NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA<br />

ANA CLAUDIA BORGES DOS SANTOS SENA; SP RIBEIRO; SRR VIEIRA;<br />

EPAP é comumente utilizado no manejo fisioterapêutico <strong>de</strong> pacientes no pós-operatório <strong>de</strong> cirurgia cardíaca, mas seus efeitos<br />

hemodinâmicos não foram totalmente estu<strong>da</strong>dos. O objetivo <strong>de</strong>ste estudo foi avaliar as alterações hemodinâmicas causa<strong>da</strong>s pelo<br />

EPAP em pacientes no pós-operatório <strong>de</strong> cirurgia cardíaca monitorizados pelo cateter <strong>de</strong> Swan-Ganz. Pacientes no primeiro ou<br />

segundo dia pós-operatório, com estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> hemodinâmica e respiratória e com cateter <strong>de</strong> Swan-Ganz foram incluídos. Eles<br />

foram avaliados em repouso e após o uso <strong>de</strong> EPAP <strong>de</strong> 10 cmH2O por máscara facial, em or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> randomização cruza<strong>da</strong>. As<br />

variáveis estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s foram saturação periférica <strong>de</strong> oxigênio (SPO2), freqüência cardíaca (FC), freqüência respiratória (FR),<br />

pressões pulmonares e sistêmicas arteriais médias (PMAP e PAM), pressão venosa central (PVC), pressão <strong>de</strong> oclusão <strong>da</strong> artéria<br />

pulmonar (POAP), índice cardíaco, índice sistólico, índices <strong>de</strong> trabalho dos ventrículos esquerdo e direito, índices <strong>de</strong> resistência<br />

vascular pulmonar e sistêmica. O grupo foi avaliado no total e dividido em subgrupos (com fração <strong>de</strong> ejeção < 50 % ou > 50 %) e<br />

os valores foram comparados com teste t. Resultados são apresentados com média e <strong>de</strong>svio padrão e o nível <strong>de</strong> significância<br />

adotado foi p< 0.05. 28 pacientes foram avaliados (22 homens, média <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> 68 ± 11 anos). A cirurgia mais comum foi<br />

revascularização miocárdica (n = 17). Comparando os momentos repouso e EPAP, aumentos foram observados em POAP (11.9 ±<br />

3.8 a 17.1 ± 4.9 mmHg, P < 0.001); PVC (8.7 ± 4.1 a 10.9 ± 4.3, p = 0.014); PMAP(21.5 ± 4.2 a 26.5 ± 5.8, p < 0.001); PAM (76<br />

± 10 a 80 ± 10, p < 0.035). Estes resultados foram observados no grupo total e quando subdivididos por fração <strong>de</strong> ejeção. EPAP

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