Anais da 27º Semana CientÃfica - Hospital de ClÃnicas de Porto Alegre
Anais da 27º Semana CientÃfica - Hospital de ClÃnicas de Porto Alegre
Anais da 27º Semana CientÃfica - Hospital de ClÃnicas de Porto Alegre
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
85<br />
Revista HCPA 2007; 27 (Supl.1)<br />
manejam <strong>de</strong> forma correta o período intercrise. Objetivos: O PEAA visa educar asmáticos em relação ao manejo <strong>da</strong> doença, ao<br />
uso <strong>de</strong> remédios, ao controle <strong>de</strong> sintomas, reduzindo assim, i<strong>da</strong>s a serviços <strong>de</strong> emergência e hospitalizações. Metodologia: Uma<br />
equipe multidisciplinar - composta por 2 médicas, 1 enfermeira e estu<strong>da</strong>ntes <strong>da</strong> FAMED - acompanha um grupo <strong>de</strong> pacientes<br />
asmáticos maiores <strong>de</strong> 18 anos prestando assistência e educação. No início do programa é feito um questionário <strong>de</strong> conhecimentos,<br />
um questionário <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> (QV), além <strong>de</strong> anamnese e exame físico completo. Exames laboratoriais, avaliação <strong>da</strong><br />
função pulmonar e do perfil atópico, Rx <strong>de</strong> tórax e seios <strong>da</strong> face são solicitados. O atendimento continuado é realizado pelos<br />
alunos com supervisão dos médicos, com consultas a ca<strong>da</strong> 6 a 8 semanas. A educação é feita durante as consultas médicas,<br />
consultas <strong>de</strong> enfermagem e em reuniões periódicas do grupo <strong>de</strong> pacientes. Resultados: O PEAA, ativo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1999, foi freqüentado<br />
por 152 pacientes <strong>de</strong> forma regular, com média <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 43anos. No grupo, 55% tinham 1º grau completo, 55% estavam<br />
<strong>de</strong>sempregados e 58% recebiam menos <strong>de</strong> dois salários mínimos. Em 62% a asma iniciou antes dos 18 anos e 54% já estiveram<br />
hospitalizados. A avaliação <strong>da</strong> QV pré e pós programa mostrou um aumento significativo em todos os escores (Geral: 3,37 para<br />
4,53 p<br />
EFEITO DE DIFERENTES NÍVEIS DE PRESSÃO POSITIVA EXPIRATÓRIA (EPAP) SOBRE A FREQÜÊNCIA<br />
RESPIRATÓRIA DE INDIVÍDUOS HÍGIDOS<br />
DANNUEY MACHADO CARDOSO; GENOCIR FRANKE; PAULO RICARDO MASIERO; BERNARDO LEÃO SPIRO;<br />
ISABELLA MARTINS DE ALBURQUERQUE; DULCIANE NUNES PAIVA; SÉRGIO SALDANHA MENNA BARRETO<br />
Introdução: A freqüência respiratória (Fr) é uma medi<strong>da</strong> do trabalho respiratório sendo uma variável fisiológica <strong>de</strong> boa acurácia e<br />
<strong>de</strong> fácil realização (12 a 20 irpm). A pressão positiva expiratória (EPAP) é um recurso <strong>de</strong> aplicado que produz aumento do volume<br />
pulmonar e melhora dos níveis <strong>de</strong> oxigenação. Concomitantemente, sabe-se que a EPAP aumenta o trabalho respiratório.<br />
Objetivo: Avaliar o efeito <strong>da</strong> EPAP <strong>de</strong> 10, 15 e 20 cmH2O sobre a freqüência respiratória <strong>de</strong> indivíduos hígidos. Materiais e<br />
Métodos: Trata-se <strong>de</strong> ensaio clínico randomizado e não-cego (n=30), fazem parte <strong>da</strong> amostra 15 mulheres e 15 homens, hígidos,<br />
com i<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 28,27±5,4 anos, sendo aplica<strong>da</strong> EPAP por máscara facial siliconiza<strong>da</strong> (RHDSON Vital Signs Galy) com nível <strong>de</strong><br />
pressão positiva regula<strong>da</strong> por válvula spring loa<strong>de</strong>d sendo a a<strong>da</strong>ptação e a aferição <strong>da</strong> Fr feita na posição senta<strong>da</strong> durante 30 min.<br />
A Fr foi aferi<strong>da</strong> pela contagem do número <strong>de</strong> incursões respiratórias em 1 min., sendo esta obti<strong>da</strong> antes (controle) e 10, 20 e 28<br />
min. após a a<strong>da</strong>ptação <strong>da</strong> EPAP. Os indivíduos distribuíram-se em Grupo 1 (EPAP 10 cmH2O) (n=10), Grupo 2 (EPAP 15<br />
cmH2O) (n=10) e Grupo 3 (EPAP 20 cmH2O) (n=10). Resultados: A espirometria atestou a função pulmonar normal, com média<br />
(SD) <strong>de</strong> CVF=4,63±1,06 l; VEF1=3,96±1,07 l e VEF1/CVF=86,23±7,01 %. Não houve variação significativa <strong>da</strong> Fr nos 10, 20 e<br />
28 min. <strong>da</strong> aplicação <strong>da</strong> EPAP <strong>de</strong> 10, 15 e 20 cmH2O (P=0,946). Na comparação entre os três grupos foi observado que não<br />
houve variação significativa <strong>da</strong> freqüência respiratória (P=0,328). Conclusão: A EPAP <strong>de</strong> 10, 15 e 20 cmH2O não produziu<br />
alteração no trabalho respiratório, ressaltando que estas medi<strong>da</strong>s obti<strong>da</strong>s são <strong>de</strong> indivíduos hígidos. Em nosso estudo, a EPAP foi<br />
eficaz em aumentar o volume pulmonar sem produzir aumento <strong>da</strong> Fr.<br />
USO COMPASSIVO PARA IMPLANTE DE ÓRTESES DE SILICONE HCPA-1 EM PORTADORES DE ESTENOSES<br />
TRAQUEOBRONQUIAIS BENIGNAS E MALIGNAS<br />
MEIRY DAMBRÓS; PATRÍCIA DA SILVA PASSOS, ROGÉRIO GASTAL XAVIER, PAULO ROBERTO STEFANI<br />
SANCHES, GABRIEL KUHL, AMARILIO VIEIRA DE MACEDO NETO, JOSÉ CARLOS FRAGA, HUGO GOULART<br />
OLIVEIRA<br />
Introdução: O tratamento cirúrgico e endoscópico <strong>da</strong>s estenoses <strong>de</strong> vias aéreas costuma ser problema difícil por terem causas<br />
bastante complexas. O tratamento broncoscópico com órteses apresenta-se como alternativa terapêutica, aplicável quando o<br />
tratamento cirúrgico está contra-indicado ou por falha <strong>de</strong>ste. Objetivo: Permitir o uso compassivo para implante <strong>da</strong> órtese HCPA-<br />
1 em traquéia e brônquios <strong>de</strong> humanos com alterações benignas ou malignas, que não sejam consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s suscetíveis <strong>de</strong> correção<br />
cirúrgica ou outro método alternativo, e que se constitua em medi<strong>da</strong> terapêutica <strong>de</strong> resgate ao risco <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> apresentado. Material e<br />
Métodos: Incluídos pacientes com mais <strong>de</strong> 16 anos, ambos os sexos, originados do HCPA ou que a este tenham sido<br />
referenciados, com a<strong>de</strong>são por escrito ao Termo <strong>de</strong> Consentimento Livre e Esclarecido, aprovado pela Comissão <strong>de</strong> Bioética e<br />
Pesquisa do HCPA, permanecendo como fator limitante a eventual indisponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> órtese com tipo e diâmetro compatíveis.<br />
São acompanhados clinicamente (com variáveis clínicas específicas), exames <strong>de</strong> imagem e broncoscopias. As órteses são<br />
implanta<strong>da</strong>s em bloco cirúrgico ou ambulatorial. Solicita<strong>da</strong> ao paciente ou familiar avaliação histopatológica nos casos <strong>de</strong> óbito<br />
ou retira<strong>da</strong> <strong>da</strong> prótese. Resultados: Classificados em plenamente satisfatórios (abertura <strong>da</strong> luz traqueal ou bronquial > 80% do<br />
previsto), satisfatórios (<strong>de</strong> 50 a 79%) e pouco satisfatórios (< 50%), tabulando-se os <strong>da</strong>dos relativos aos resultados imediatos (< 1<br />
semana), mediatos (até em 6 meses) e em longo prazo (> <strong>de</strong> 6 meses). Conclusão: Devido ao início recente do projeto, os<br />
resultados e conclusões se mostram parciais até o momento.<br />
Reumatologia<br />
ASSOCIAÇÃO ENTRE ESCLEROSE SISTÊMICA E O POLIMORFISMO DOS GENES KIR<br />
PATRICIA HARTSTEIN SALIM; MARIANA JOBIM, MARKUS BREDEMEIER, JEANINE SCHLOLTTFELDT,<br />
REALDETE TORESAN,RAFAEL CHAKR, BEATRIZ CHAMUN, FERNANDA LINDHAL, JOÃO CARLOS TAVARES<br />
BRENOL, LUIZ FERNANDO JOBIM, RICARDO MACHADO XAVIER.<br />
Introdução: Esclerose Sistêmica (ES) é uma doença rara que po<strong>de</strong> comprometer os órgãos internos do organismo. Sua etiologia e<br />
patogênese não são totalmente conheci<strong>da</strong>s, mas acredita-se que respostas imunes anormais po<strong>de</strong>riam ter um importante papel.<br />
Estudos mostraram um aumento <strong>da</strong> expressão <strong>da</strong>s células Natural Killer (NK) em pacientes com ES. As células NK fazem parte<br />
<strong>da</strong> imuni<strong>da</strong><strong>de</strong> inata, reconhecendo células infecta<strong>da</strong>s através dos receptores Killer Immunoglobulin-Like Receptor (KIR), os quais