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Anais da 27º Semana Científica - Hospital de Clínicas de Porto Alegre

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Revista HCPA 2007; 27 (Supl.1)<br />

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE DIFERENTES MODELOS DE AVALIAÇÃO DE RISCO PARA PREDISPOSIÇÃO<br />

HEREDITÁRIA AO CÂNCER DE MAMA E OVÁRIO<br />

PATRÍCIA LISBÔA IZETTI RIBEIRO; INGRID PETRONI EWALD, FERNANDO REGLA VARGAS, PATRICIA ASHTON-<br />

PROLLA<br />

Introdução: A seleção <strong>de</strong> pacientes para a <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> mutação em BRCA associa<strong>da</strong> à Síndrome <strong>de</strong> Predisposição Hereditários ao<br />

Câncer <strong>de</strong> Mama e Ovário (HBOC) ain<strong>da</strong> é um <strong>de</strong>safio no contexto do aconselhamento genético. Diferentes critérios e mo<strong>de</strong>los<br />

preditores <strong>de</strong> mutação foram <strong>de</strong>senvolvidos a fim <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar pacientes que pu<strong>de</strong>ssem obter um maior benefício com os testes<br />

moleculares. entre eles os critnlaresntes que pu<strong>de</strong>ssem obter um maior benefntesObjetivo: Estratificar um grupo <strong>de</strong> famílias<br />

HBOC <strong>de</strong> acordo com diferentes critérios <strong>de</strong> indicação <strong>de</strong> teste e mo<strong>de</strong>los preditores <strong>de</strong> mutação em genes BRCA. Métodos:<br />

Foram incluí<strong>da</strong>s famílias atendi<strong>da</strong>s em programas <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> risco genético para câncer <strong>de</strong> centros <strong>de</strong> referência <strong>de</strong> <strong>Porto</strong><br />

<strong>Alegre</strong> e do Rio <strong>de</strong> Janeiro, entre os anos <strong>de</strong> 2001 e 2007. To<strong>da</strong>s as famílias incluí<strong>da</strong>s preenchiam os critérios para HBOC<br />

preconizados pela ASCO (American Society of Clinical Oncology) e/ou tinham uma probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> mutação em BRCA ≥ 30%<br />

(estima<strong>da</strong> por tabelas <strong>de</strong> prevalência <strong>de</strong> mutação e pelo mo<strong>de</strong>lo Couch modificado). Resultados: De 93 famílias avalia<strong>da</strong>s, 7<br />

(7.6%) não se enquadravam nos critérios <strong>da</strong> ASCO, mas apresentavam probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> mutação ≥ 30% pelo mo<strong>de</strong>lo Couch<br />

modificado ou pelas tabelas <strong>de</strong> mutação. Do total, 55.9% apresentavam probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> mutação ≥ 30% pelas tabelas <strong>de</strong><br />

prevalência e apenas 19.4% pelo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Couch. To<strong>da</strong>s pacientes com probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> mutação ≥ 40% apresentavam esta<br />

estimativa pelos dois mo<strong>de</strong>los. Sete pacientes com critérios <strong>de</strong> ASCO apresentavam probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> mutação < 10% pelos<br />

mo<strong>de</strong>los citados. Conclusões: Os mo<strong>de</strong>los preditores <strong>de</strong> mutação utilizados i<strong>de</strong>ntificaram pacientes em alto risco para câncer não<br />

englobados pelos critérios <strong>da</strong> ASCO. Dessa forma, seria interessante a sua inclusão na avaliação <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> pacientes atendidos<br />

em ambulatórios <strong>de</strong> aconselhamento genético.<br />

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL: DESCRIÇÃO DA CONCORDÂNCIA ENTRE AVALIADORES.<br />

GABRIELA KOGLIN; MARIUR GOMES BEGHETTO; VIVIAN CRISTINE LUFT; ELZA DANIEL DE MELLO; CARISI<br />

ANNE POLANCZYK<br />

Este estudo objetivou avaliar a concordância interobservadores <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s antropométricas e avaliação subjetiva do estado<br />

nutricional em adultos hospitalizados. Pacientes internados em um hospital geral universitário tiveram: peso atual, peso usual,<br />

altura, circunferência do braço, prega cutânea tricipital, percentual <strong>de</strong> per<strong>da</strong> <strong>de</strong> peso, Índice <strong>de</strong> Massa Corporal, circunferência<br />

muscular do braço e Avaliação Nutricional Subjetiva Global obtidos por avaliadores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes. A concordância foi avalia<strong>da</strong><br />

pelo coeficiente kappa, teste t pareado e coeficiente <strong>de</strong> correlação <strong>de</strong> Pearson. Foram avaliados 102 pacientes, com i<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

53±15 anos. Todos métodos antropométricos <strong>de</strong>monstraram boa concordância (r>0,88) e diferenças médias <strong>de</strong> pequena<br />

magnitu<strong>de</strong>. As variáveis categoriza<strong>da</strong>s mostraram concordância ótima para o Índice <strong>de</strong> Massa Corporal (kappa=0,98;<br />

IC95%:0,95-1,0), fraca para a Avaliação Nutricional Subjetiva Global (kappa=0,46; IC95%:0,31-0,60) e mo<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> para os<br />

percentis 5 e 10 <strong>da</strong> circunferência do braço (kappa=0,78; IC95%:0,65-0,91), circunferência muscular do braço (kappa=0,73;<br />

IC95%:0,54-0,92) e prega cutânea tricipital (kappa=0,65; IC95%:0,48-0,82). Para muitos pacientes houve discrepâncias<br />

clinicamente relevantes no percentual <strong>de</strong> per<strong>da</strong> <strong>de</strong> peso, na circunferência do braço, prega cutânea tricipital e circunferência<br />

muscular do braço. Embora estatisticamente a reprodutibili<strong>da</strong><strong>de</strong> dos métodos antropométricos tenha sido boa, <strong>de</strong>ve-se ser<br />

pru<strong>de</strong>nte ao empregá-los no contexto hospitalar, visto as discrepâncias encontra<strong>da</strong>s, em especial na antropometria do braço e na<br />

Avaliação Nutricional Subjetiva Global.<br />

JOGO DE ANTIBIÓTICOS: UMA FORMA ALTERNATIVA DE ENSINO DE MECANISMOS DE AÇÃO DE<br />

ANTIBIÓTICOS PARA ACADÊMICOS DE MEDICINA.<br />

CAROLINA SILVA SCHIEFELBEIN; PRISCILA S. LORA; MELISSA F. LANDELL; LEONARDO R. DE SOUZA;<br />

ANGELA ZANONATO; FÁBIO M. GIRARDI; MARIA LÚCIA SCROFERNEKER; PATRICIA VALENTE<br />

Introdução: Jogos educativos são formas lúdicas <strong>de</strong> reforçar o conhecimento. Objetivo: Para facilitar o ensino <strong>de</strong> microbiologia,<br />

<strong>de</strong>senvolvemos um jogo sobre antibióticos. Material e Métodos: O jogo é composto por um tabuleiro com 120 casas, on<strong>de</strong> se<br />

encontram dispostas casa inicial, final e entre elas casas com ponto <strong>de</strong> interrogação, nome <strong>de</strong> antibióticos, uma casa com a palavra<br />

mutação, dois <strong>da</strong>dos e peças que representam o jogador. No início do jogo, o participante recebe uma carta vermelha com um caso<br />

clínico, i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong> bactéria e perfil <strong>de</strong> resistência a antibióticos, joga um <strong>da</strong>do e an<strong>da</strong> o número <strong>de</strong> casas correspon<strong>de</strong>nte. O<br />

an<strong>da</strong>mento do jogo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>da</strong> casa on<strong>de</strong> cai a peça, <strong>da</strong> susceptibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> bactéria ao antibiótico e <strong>da</strong> resposta que o participante<br />

<strong>da</strong>rá às questões referentes à casa ponto <strong>de</strong> interrogação (perguntas que correlacionam Bacteriologia Básica e Mecanismos <strong>de</strong><br />

Ação <strong>de</strong> Antibióticos). O participante que chegar primeiro na casa final ganha o jogo. Foi <strong>da</strong><strong>da</strong> uma aula teórica prévia sobre o<br />

assunto e uma bibliografia foi indica<strong>da</strong>. No dia, os alunos primeiramente respon<strong>de</strong>ram a um pré-teste para avaliar o conhecimento<br />

inicial. Após o jogo, respon<strong>de</strong>ram a um pós-teste, com a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliar o conhecimento adquirido. A análise estatística<br />

utilizou teste t para amostras parea<strong>da</strong>s. Resultados e Conclusão: O jogo foi aplicado para 44 alunos. Houve um aumento<br />

significativo na média <strong>de</strong> acertos, diminuição no número in<strong>de</strong>cisões e um pequeno aumento nas questões incorretas, que<br />

acreditamos ser <strong>de</strong>vido ao fato dos alunos terem se encorajado a respon<strong>de</strong>r as questões após jogarem. O jogo mostrou ser uma<br />

ferramenta eficiente para o ensino <strong>de</strong> mecanismos <strong>de</strong> ação <strong>de</strong> antibióticos.<br />

FATORES ASSOCIADOS À MORTALIDADE EM PACIENTES QUE NECESSITAM DE VENTILAÇÃO MECÂNICA EM<br />

UM CENTRO DE TRATAMENTO INTENSIVO DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO<br />

RAFAEL ROBERGE SENS; SEHN, L; FIALKOW, L; BOZZETTI, MC; CARDOSO, RP; WOLMEISTER, AS; MILANI, AR;<br />

MACHADO G; FICANHA, M; GÜNTZEL, AM; VIEIRA, SRR; BRAUNER, JS; TREVISAN, C<br />

Introdução: Pacientes com Insuficiência Respiratória Agu<strong>da</strong> (IRpA) freqüentemente necessitam <strong>de</strong> Ventilação Mecânica (VM).<br />

Esta condição é responsável por eleva<strong>da</strong>s taxas <strong>de</strong> mortali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Conhecer os fatores <strong>de</strong> risco associados à mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> em<br />

pacientes que necessitam <strong>de</strong> VM po<strong>de</strong>rá melhorar abor<strong>da</strong>gens terapêuticas. Objetivo: i<strong>de</strong>ntificar os fatores associados à

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