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Anais da 27º Semana Científica - Hospital de Clínicas de Porto Alegre

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Revista HCPA 2007; 27 (Supl.1)<br />

SUPORTE ESTROMAL DE CULTURAS DE BAÇO: UM APOIO PARA A GERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE CÉLULAS<br />

DENDRÍTICAS?<br />

JÓICE MERZONI; ELVIRA ALICIA CORDERO, LUIZ FERNANDO JOBIM, MARINA CAROLINA MOREIRA,<br />

FERNANDA LINDHAL, LIANE DAUDT, LUCIA MARIANO DA ROCHA SILLA (ORIENT.)<br />

Na vi<strong>da</strong> adulta, a hematopoese acontece na medula óssea sendo o baço um órgão hematopoético auxiliar. Este é o único órgão<br />

linfói<strong>de</strong> interposto na circulação sanguínea e <strong>de</strong>vido a esta característica respon<strong>de</strong> com rapi<strong>de</strong>z aos antígenos que penetram no<br />

organismo, sendo um importante filtro fagocitário e imunológico para antígenos solúveis. As células <strong>de</strong>ndríticas, encontra<strong>da</strong>s no<br />

interior dos órgãos linfói<strong>de</strong>s secundários, são células hematopoéticas responsáveis pela apresentação <strong>de</strong> peptí<strong>de</strong>os antigênicos aos<br />

linfócitos. O estudo do <strong>de</strong>senvolvimento e <strong>da</strong> função <strong>da</strong>s células <strong>de</strong>ndríticas tem se mostrado difícil pela baixa quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>stas<br />

células circulantes no organismo humano. Estudos recentes têm <strong>de</strong>monstrado a geração <strong>de</strong> células <strong>de</strong>ndríticas a partir do estroma<br />

<strong>de</strong>rivado <strong>de</strong> baço. Nosso objetivo é avaliar a importância do suporte estromal <strong>de</strong>rivado <strong>de</strong> culturas <strong>de</strong> células hematopoéticas<br />

oriun<strong>da</strong>s do baço para a geração e manutenção <strong>de</strong> células <strong>de</strong>ndríticas. As técnicas utiliza<strong>da</strong>s foram a coloração giemsa e a cultura<br />

celular <strong>de</strong> longo termo. Foram realiza<strong>da</strong>s culturas celulares provenientes <strong>de</strong> 10 baços e 4 medulas ósseas. Resultados parciais<br />

apontam que, cora<strong>da</strong> ao giemsa, a porção não a<strong>de</strong>rente <strong>da</strong>s culturas <strong>de</strong> baço apresenta células <strong>de</strong> baixa complexi<strong>da</strong><strong>de</strong>, com poucos<br />

grânulos intracelulares e algumas células com citoplasma vacuolizado, características não <strong>de</strong>scritas nas células <strong>de</strong>ndríticas<br />

provenientes <strong>da</strong> medula óssea. Ao microscópio invertido, a porção estromal, por volta do 15º dia, apresenta gran<strong>de</strong> parte <strong>da</strong>s<br />

células com morfologia fibroblástica. As culturas <strong>de</strong> medula óssea iniciaram a a<strong>de</strong>rência estromal e a formação <strong>de</strong> regiões <strong>de</strong><br />

nicho celular por volta do 4º dia <strong>de</strong> cultura e as culturas do baço somente ao 9º. Prosseguiremos com a realização <strong>da</strong> citometria <strong>de</strong><br />

fluxo com anticorpos monoclonais Anti-CD11c, CD11b, CD80, CD86 e MHC-II para caracterização <strong>de</strong>stas células.<br />

COMPARAÇÃO DOS MEIOS DE CULTURA DMEM X RPMI PARA CULTURA DE CÉLULA TRONCO MESENQUIMAL<br />

HUMANA DE ORIGEM TECIDO ADIPOSO<br />

MARINA CAROLINA MOREIRA; JÓICE MERZONI; JULIANA MONTEIRO FURLAN; RINALDO DE ANGELI PINTO;<br />

GUSTAVO ADOLPHO MOREIRA FAULHABER; LUCIA MARIANO DA ROCHA SILLA<br />

As células tronco mesenquimais (MSC) constituem um grupo <strong>de</strong> células tronco presentes em diversos tecidos, cuja função parece<br />

ser a regeneração tecidual. Caracterizam-se pela multipotenciali<strong>da</strong><strong>de</strong> diferenciando-se, sob condições apropria<strong>da</strong>s, em<br />

osteoblastos, condrócitos e adipócitos. Recentemente as MSC foram isola<strong>da</strong>s <strong>de</strong> outros tecidos tais como tecido adiposo, sinóvia,<br />

polpa <strong>de</strong>ntal, sangue <strong>de</strong> cordão umbilical e sangue periférico. Destes, o tecido adiposo têm sido amplamente estu<strong>da</strong>do pela<br />

facili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> obtenção e possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> extração <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s volumes <strong>de</strong> tecido, tendo comprovado potencial multi-linhagem a<br />

partir <strong>de</strong> lipoaspirados <strong>de</strong> roedores. Em estudos comparativos <strong>de</strong> MSC oriun<strong>da</strong>s <strong>da</strong> medula óssea e tecido adiposo, estas não<br />

diferiram frente ao comportamento in vitro, marcadores <strong>de</strong> membrana e capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> diferenciação. Porém, a falta <strong>de</strong> protocolos<br />

padrões para preparação e cultura permanece um obstáculo para pesquisa e aplicação clínica <strong>de</strong>stas células, pois para isso há a<br />

necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> cultivo in vitro. Este trabalho visa comparar dois meios <strong>de</strong> cultura, RPMI e DMEM, para crescimento <strong>de</strong> MSC a<br />

partir do tecido adiposo, estabelecendo um protocolo <strong>de</strong> cultivo para estas células. Os fragmentos <strong>de</strong> tecido adiposo serão obtidos<br />

<strong>de</strong> pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos eletivos. Serão analisa<strong>da</strong>s 68 observações em placa. Os fragmentos serão<br />

submetidos à digestão por colagenase 0,075% (tipo I) a 37ºC para obter as células <strong>de</strong> interesse. Posteriormente estas células serão<br />

induzi<strong>da</strong>s à diferenciação e cora<strong>da</strong>s para confirmar multipotenciali<strong>da</strong><strong>de</strong>. A partir <strong>de</strong> dois experimentos nos quais foram cultivados<br />

fragmentos oriundos <strong>da</strong> mama e do dorso, obteve-se uma quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> satisfatória <strong>de</strong> células com alta viabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, confirmando os<br />

relatos <strong>da</strong> literatura.<br />

COMPARAÇÃO DOS MEIOS DE CULTURA DMEM X RPMI PARA CULTURA DE CÉLULA TRONCO MESENQUIMAL<br />

HUMANA DE ORIGEM MEDULA ÓSSEA<br />

MARINA CAROLINA MOREIRA; JÓICE MERZONI; JULIANA MONTEIRO FURLAN; GUSTAVO ADOLPHO MOREIRA<br />

FAULHABER; LUCIA MARIANO DA ROCHA SILLA<br />

As células tronco mesenquimais (MSC) constituem um grupo <strong>de</strong> células tronco presentes em diversos tecidos, cuja função parece<br />

ser a regeneração tecidual. São caracteriza<strong>da</strong>s pela multipotenciali<strong>da</strong><strong>de</strong> diferenciando-se, sob condições apropria<strong>da</strong>s, em miócitos,<br />

osteoblastos, condrócitos e adipócitos. Estas células representam uma pequena fração (0,001 – 0,01%) <strong>da</strong> população total <strong>de</strong><br />

células nuclea<strong>da</strong>s <strong>da</strong> medula óssea (MO). Entretanto po<strong>de</strong>m ser isola<strong>da</strong>s, expandi<strong>da</strong>s e diferencia<strong>da</strong>s in vitro, retendo seu potencial<br />

<strong>de</strong> diferenciação após várias passagens. Devido à facili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso, expansão in vitro e capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> diferenciação em vários<br />

tipos celulares, as MSC são <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> interesse para aplicação clínica. Porém, a falta <strong>de</strong> protocolos padrões para preparação e<br />

cultura permanece um obstáculo para pesquisa e aplicação <strong>de</strong>stas células, pois para uso terapêutico, elas precisam ser semea<strong>da</strong>s e<br />

enriqueci<strong>da</strong>s utilizando técnicas <strong>de</strong> cultura celular. Este trabalho visa comparar dois meios <strong>de</strong> cultura, RPMI e DMEM, para<br />

crescimento <strong>de</strong> células tronco mesenquimais. Para isso, estas células serão obti<strong>da</strong>s <strong>da</strong> MO <strong>de</strong> pacientes sadios doadores <strong>de</strong> MO e<br />

pacientes portadores <strong>de</strong> hematopatias benignas, submeti<strong>da</strong>s à separação por gradiente <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> e plaquea<strong>da</strong>s nos dois meios<br />

em estudo. Serão analisa<strong>da</strong>s 68 observações em placa. Posteriormente, serão induzi<strong>da</strong>s a diferenciação e cora<strong>da</strong>s para confirmar a<br />

multipotenciali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Foram cultiva<strong>da</strong>s até o momento sete amostras <strong>de</strong> MO, a partir <strong>da</strong>s quais se obteve células com morfologia<br />

fibroblastói<strong>de</strong> características <strong>de</strong> MSC.<br />

THE EXPRESSION OF CD59 AND CD55 IN HEALTHY BRAZILIAN INDIVIDUALS ON RED CELLS AND<br />

LEUCOCYTES<br />

ANA PAULA ALEGRETTI; TEREZINHA MUNHOZ, CHRISTINA BITTAR, SUZANE BÓ, FERNANDO KREUTZ, ALINE<br />

CHIES, RICARDO XAVIER<br />

Paroxysmal nocturnal hemoglobinuria (PNH) is a disor<strong>de</strong>r characterized by a <strong>de</strong>fect in the GPI anchor due to an abnormality in<br />

the PIG-A gene. This leads to partial or complete absence of certain GPI-linked proteins, particularly CD59 and CD55, that have a<br />

major role in the inhibition of the action of complement on the cellular membrane of blood cells. PNH should be consi<strong>de</strong>red in a

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