Anais da 27º Semana CientÃfica - Hospital de ClÃnicas de Porto Alegre
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Revista HCPA 2007; 27 (Supl.1)<br />
LEVANTAMENTO DOS MOTIVOS DE OCUPAÇÃO DOS LEITOS DE ISOLAMENTO PEDIÁTRICOS NO HCPA EM<br />
2006<br />
RAQUEL LUTKMEIER; FERNANDA CHASSOT; NÁDIA KUPLICH; LORIANE KONKEWICZ; MARCIA PIRES;<br />
EVELINE RODRIGUES; JULIANA COSTA; VANDRÉIA GARCIA.<br />
INTRODUÇÃO: A Comissão <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Infecção <strong>Hospital</strong>ar (CCIH) gerencia as internações nos leitos <strong>de</strong> isolamento a fim<br />
<strong>de</strong> minimizar o risco <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> doenças infecciosas. As uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s pediátricas do <strong>Hospital</strong> <strong>de</strong> Clínicas <strong>de</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong><br />
(HCPA) têm cinco leitos (2 na Ala Norte e 3 na Ala Sul) <strong>de</strong> isolamento. A or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> priori<strong>da</strong><strong>de</strong> para ocupação <strong>de</strong> isolamentos:<br />
infecções transmissíveis por vias aéreas; infecções e/ou colonizações por microorganismos multirresistentes; contato com gran<strong>de</strong>s<br />
drenagens e imunossupressão. OBJETIVO: Levantar os motivos <strong>de</strong> internação e tempo <strong>de</strong> ocupação nos quartos <strong>de</strong> isolamento<br />
pediátrico em 2006.MATERIAIS E MÉTODOS: Análise <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as internações nos leitos <strong>de</strong> isolamento <strong>de</strong> pacientes pediátricos<br />
do HCPA i<strong>de</strong>ntificando motivos <strong>de</strong> internação e tempo <strong>de</strong> permanência. RESULTADOS: No período avaliado, 184 pacientes<br />
internaram nos quartos <strong>de</strong> isolamentos pediátricos.Os motivos foram: 34% pacientes císticos com microrganismos<br />
multirresistentes, 14%; transplante hepático; 6,5% varicela; 6% bronquiolites; 3% herpes; 2% coqueluche; 1% neutropenia; e<br />
0,6% suspeita <strong>de</strong> tuberculose. O tempo total <strong>de</strong> ocupação foi <strong>de</strong> 2353 dias, média 12,8 dias por paciente. Os pacientes que<br />
ocuparam os isolamentos durante mais tempo foram os císticos com microrganismos multirresistentes (16,5 dias por paciente),<br />
seguidos <strong>de</strong> pacientes sem motivo ou fora <strong>da</strong> or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> priori<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> CCIH (10,5 dias por paciente), transplantados hepáticos<br />
(15,1 dias por paciente), e aqueles portadores <strong>de</strong> herpes simples (10,3 dias por paciente).CONCLUSÃO: O que diferiu dos<br />
achados <strong>de</strong> 2006 foi o aumento importante nas internações <strong>de</strong> pacientes sem motivo infecção. Foram justificativas <strong>de</strong> internação<br />
nesses leitos: pacientes <strong>de</strong> convênio, pós-operatórios <strong>de</strong> cirurgias ortopédicas, plástica e pneumonia.<br />
PRIMEIRA EXPERIÊNCIA DE ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE DE QUIMIOTERAPIA PEDIÁTRICA<br />
LIDIANE PIVETTA TEICHMANN; GILDA MARIA DE CARVALHO ABIB<br />
Este é um relato <strong>de</strong> experiência <strong>de</strong> duas acadêmicas <strong>de</strong> Enfermagem <strong>da</strong> UFRGS em seu primeiro estágio na área <strong>de</strong> quimioterapia<br />
pediátrica em um hospital universitário <strong>de</strong> <strong>Porto</strong> <strong>Alegre</strong>. Objetivou-se i<strong>de</strong>ntificar os sentimentos que foram <strong>de</strong>spertados <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o<br />
primeiro encontro com os pacientes, buscando novas alternativas para uma melhor abor<strong>da</strong>gem e terapêutica dos pacientes. A<br />
metodologia utiliza<strong>da</strong> foi a abor<strong>da</strong>gem aos pacientes, procurando formar um vínculo, sem a análise prévia dos prontuários, e após,<br />
conversa em grupo, media<strong>da</strong> pela professora, facilitando assim a i<strong>de</strong>ntificação dos sentimentos, com troca <strong>de</strong> idéias e diferentes<br />
percepções sobre o mesmo caso. A primeira impressão <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ou sentimentos <strong>de</strong> pena pelas condições que estes pacientes se<br />
encontravam. Tal sentimento foi acompanhado por um forte interesse e curiosi<strong>da</strong><strong>de</strong> a respeito <strong>de</strong>ssa área <strong>de</strong> atuação <strong>da</strong><br />
enfermagem, abrindo-se assim para uma nova experiência. Fica claro que é preciso permitir-se entrar em contato com sentimentos<br />
para que se consiga li<strong>da</strong>r melhor com eles, e para que o cui<strong>da</strong>dor conhecendo melhor a si mesmo, consiga chegar ao seu maior<br />
objetivo, que é o cui<strong>da</strong>do holístico do ser humano.<br />
A PREVENÇÃO DE ACIDENTES NA INFÂNCIA REALIZADA POR PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM<br />
SAÚDE NO MUNICÍPIO DO RIO GRANDE, RS.<br />
ALINE ALVES VELEDA; MARIA CRISTINA FLORES SOARES<br />
Introdução: Reconhece-se um aumento <strong>da</strong> morbimortali<strong>da</strong><strong>de</strong> infantil por causas externas em todo o mundo. Sabe-se que os<br />
aci<strong>de</strong>ntes na infância são responsáveis muitas vezes por traumatismos não fatais, mas que <strong>de</strong>ixam seqüelas <strong>de</strong> impacto para a<br />
saú<strong>de</strong> infantil, o que repercute na família e na socie<strong>da</strong><strong>de</strong> (Martins; Andra<strong>de</strong>, 2005). Assim, torna-se essencial a compreensão e a<br />
participação dos profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> em abor<strong>da</strong>gens <strong>de</strong> prevenção <strong>da</strong>s injúrias na infância (Paes; Gaspar, 2005). Objetivos:<br />
I<strong>de</strong>ntificar a prevenção <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes na infância realiza<strong>da</strong> durante as consultas <strong>de</strong> puericultura por profissionais <strong>da</strong> Atenção<br />
Primária em Rio Gran<strong>de</strong>, RS. Materiais e Métodos: Estudo quantitativo, transversal <strong>de</strong>scritivo e analítico, com 220 crianças em<br />
i<strong>da</strong><strong>de</strong> entre 8 e 12 meses que realizaram puericultura. Utilizou-se um questionário estruturado, sendo os <strong>da</strong>dos digitados no<br />
programa Epi-Info 6.0 e analisados pelo SPSS 8.0. Resultados e Conclusões: A maioria <strong>da</strong>s crianças realizou consultas <strong>de</strong><br />
puericultura (84,5%), sendo que 45,5% <strong>da</strong>s crianças tinham realizado <strong>de</strong>z ou mais consultas. Do total <strong>de</strong> crianças, 71,8% sofreram<br />
algum tipo <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte até o momento <strong>da</strong> entrevista, consi<strong>de</strong>rando que<strong>da</strong>s, cortes e queimaduras. Chamou a nossa atenção o que<br />
consi<strong>de</strong>ramos um percentual baixo <strong>de</strong> orientações referentes à prevenção <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes com a criança (40,9%). Encontramos, neste<br />
estudo, percentuais elevados <strong>de</strong> crianças que já sofreram algum tipo <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>nte, enquanto gran<strong>de</strong> parcela <strong>da</strong> população não está<br />
recebendo nenhum tipo <strong>de</strong> orientação sobre este assunto. Fica evi<strong>de</strong>nte assim, a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> investimentos na prevenção <strong>de</strong><br />
aci<strong>de</strong>ntes com orientação educacional para a população, visando o <strong>de</strong>spertar <strong>de</strong> mu<strong>da</strong>nças comportamentais que contribuam para<br />
uma redução <strong>de</strong>sta reali<strong>da</strong><strong>de</strong> (Filocomo et al, 2002; ).<br />
FATOS NOTICIADOS E REALIDADE DOS FATOS: CRIANÇAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA ATENDIDAS NO PRONTO-<br />
SOCORRO PEDIÁTRICO DO HUSM/RS.<br />
JOSÉ LUÍS GUEDES DOS SANTOS; BETINA RODRIGUES DA SILVA; ESTELA REGINA GARLET; RAQUEL BASSO<br />
FIGUEIRA; SUZINARA BEATRIZ SOARES DE LIMA<br />
Introdução: No Brasil, a violência contra crianças possui várias faces e máscaras. No entanto, na busca <strong>da</strong> conceituação <strong>de</strong>sse<br />
fenômeno, Deslan<strong>de</strong>s; Assis; Santos (2005) asseveram que se trata <strong>de</strong> to<strong>da</strong> ação ou omissão capaz <strong>de</strong> provocar lesões, <strong>da</strong>nos ou<br />
transtornos ao <strong>de</strong>senvolvimento integral <strong>da</strong> criança <strong>de</strong> forma individual ou coletiva, interpessoal ou media<strong>da</strong> por estruturas sociais<br />
e culturais. Assim, neste estudo, consi<strong>de</strong>rar-se-á aci<strong>de</strong>nte como violência, visto que é difícil discernir entre o que é aci<strong>de</strong>nte e o<br />
que é inci<strong>de</strong>nte (DESLANDES, 2002). Objetivo: Caracterizar os casos notificados <strong>de</strong> violência contra a criança, atendidos no<br />
Pronto-Socorro Pediátrico (PSPed) do <strong>Hospital</strong> Universitário <strong>de</strong> Santa Maria (HUSM)/RS. Metodologia: Estudo retrospectivo<br />
realizado por meio <strong>da</strong> consulta aos prontuários e entrevista direta à vítima ou responsável por ela, entre Abril/2003 a Abril/2005,<br />
com a população na faixa etária dos 0 aos 13 anos. Resultados: Foram encontrados ao total 33 atendimentos notificados, sendo 18