Anais da 27º Semana CientÃfica - Hospital de ClÃnicas de Porto Alegre
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Revista HCPA 2007; 27 (Supl.1)<br />
ESPECTRO DE AÇÃO DE LEVEDURAS KILLER CONTRA FUNGOS DERMATÓFITOS.<br />
MELISSA FONTES LANDELL; CAROLINE LEMES POZZA; CHEILA STOPIGLIA; TATIANE CAROLINE DABOIT;<br />
DAIANE HEIDRICH; MARIA LÚCIA SCROFERNEKER; PATRICIA VALENTE.<br />
Introdução: A <strong>de</strong>rmatofitose é uma infecção causa<strong>da</strong> por alguns fungos filamentosos taxonomicamente relacionados, que<br />
alimentam-se <strong>de</strong> queratina <strong>da</strong> pele, pêlos e unhas do homem e <strong>de</strong> animais. Algumas leveduras têm a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> secretar<br />
proteínas (toxinas “killer”) que são letais a outros microrganismos, apresentando um gran<strong>de</strong> potencial para a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> antifúngica.<br />
Objetivos: Devido à importância epi<strong>de</strong>miológica <strong>de</strong>sta micose, este trabalho teve como objetivo avaliar o espectro <strong>de</strong> ação <strong>de</strong><br />
leveduras killer contra fungos <strong>de</strong>rmatófitos. Material e Métodos: Foram testados 17 fungos <strong>de</strong>rmatófitos. Fragmentos <strong>de</strong> micélio<br />
<strong>de</strong> ca<strong>da</strong> amostra foram triturados em almofariz e o material celular foi suspenso em 1 ml <strong>de</strong> água <strong>de</strong>stila<strong>da</strong> estéril. A suspensão foi<br />
adiciona<strong>da</strong> a placas <strong>de</strong> petri contendo meio Agar Sabouraud. Culturas <strong>de</strong> 21 leveduras potencialmente micocinogênicas foram<br />
inocula<strong>da</strong>s na superfície do meio <strong>de</strong> cultura com o <strong>de</strong>rmatófito sensível e incuba<strong>da</strong>s a 25-28ºC por 5-7 dias. O resultado positivo<br />
foi evi<strong>de</strong>nciado por um halo <strong>de</strong> inibição ao redor do inóculo <strong>da</strong> levedura killer. Resultados e Conclusões: Dentre os isolados<br />
testados, o Microsporum gypseum 66 e o Trichophyton interdigitalis 72, se mostraram mais sensíveis (inibidos por 90,5% e<br />
57,1% <strong>da</strong>s leveduras testa<strong>da</strong>s, respectivamente). A levedura Candi<strong>da</strong> catenulata (LV102) mostrou maior ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> killer (contra<br />
41,2% dos fungos testados). Cerca <strong>de</strong> 47% dos fungos <strong>de</strong>rmatófitos foi inibido por alguma <strong>da</strong>s leveduras testa<strong>da</strong>s. To<strong>da</strong>s as<br />
leveduras testa<strong>da</strong>s tiveram ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> contra pelo menos um dos <strong>de</strong>rmatófitos testados. As leveduras killer se mostraram capazes e<br />
com boas perspectivas para novos tratamentos <strong>da</strong>s <strong>de</strong>rmatofitoses.<br />
ATIVIDADE KILLER DE LEVEDURAS CONTRA SPOROTHRIX SCHENCKII<br />
MELISSA FONTES LANDELL; DAIANE HEIDRICH, CHEILA DENISE OTONELLI STOPIGLIA, TATIANE CAROLINE<br />
DABOIT, CAROLINE LEMES POZZA, MARIA LÚCIA SCROFERNEKER, PATRÍCIA VALENTE.<br />
Introdução: Esporotricose é uma micose subcutânea cujo principal agente etiológico é o fungo <strong>de</strong>rmatiáceo Sporothrix schenckii,<br />
um fungo dimórfico cuja forma <strong>de</strong> levedura é parasitária em tecidos infectados. Apesar <strong>de</strong> conheci<strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> antifúngica <strong>de</strong><br />
vários medicamentos relacionados, vários são os problemas que envolvem seu emprego na esporotricose humana, tais como:<br />
intolerância e/ou toxici<strong>da</strong><strong>de</strong>, falhas terapêuticas, recidivas e resistência. Algumas leveduras têm a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> secretar proteínas<br />
ou glicoproteínas (toxinas “killer”) que são letais a outros microrganismos, apresentando um gran<strong>de</strong> potencial para a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
antifúngica. Objetivo: Avaliar a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> “killer” <strong>de</strong> leveduras contra Sporothrix schenckii. Material e Métodos: Utilizou-se<br />
suspensão <strong>de</strong> esporos <strong>de</strong> 8 amostras <strong>da</strong> espécie padroniza<strong>da</strong>s em comprimento <strong>de</strong> on<strong>da</strong> <strong>de</strong> 520 nm com transmitância <strong>de</strong> 80-82% e<br />
inocula<strong>da</strong> 1mL em placas <strong>de</strong> Petri contendo meio Agar Sabouraud. Foram testa<strong>da</strong>s 21 leveduras potencialmente micocinogênicas,<br />
as quais foram inocula<strong>da</strong>s nas placas previamente prepara<strong>da</strong>s com Sporothrix schenckii e incuba<strong>da</strong>s a 25ºC por 3 dias. O resultado<br />
positivo foi evi<strong>de</strong>nciado por halo <strong>de</strong> inibição ao redor do inóculo <strong>da</strong> levedura. Resultados e Conclusões: O total <strong>de</strong> 100% <strong>da</strong>s<br />
amostras <strong>de</strong> Sporothrix schenckii foram inibi<strong>da</strong>s por pelo menos 38% <strong>da</strong>s leveduras testa<strong>da</strong>s. As leveduras QU30 (Kluyveromyces<br />
lactis), QU31 (Candi<strong>da</strong> catenulata), QU103 (Kluyveromyces marxianus), QU127 (Candi<strong>da</strong> catenulata), QU139 (Trichosporon<br />
japonicum), LV102 (Candi<strong>da</strong> catenulata), foram capazes <strong>de</strong> inibir to<strong>da</strong>s as amostras <strong>de</strong> Sporothrix schenckii testa<strong>da</strong>s. As<br />
leveduras killer apresentaram um ótimo potencial para ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> antifúngica contra Sporothrix schenckii, com boas perspectivas<br />
para o tratamento <strong>da</strong> esporotricose.<br />
Fisiologia<br />
EFEITO DA ADMINISTRAÇÃO ORAL E INTRAPERITONEAL DE QUERCETINA SOBRE A LIPOPEROXIDAÇÃO,<br />
ATIVAÇÃO DO NF-KB E EXPRESSÃO DA INOS EM RATOS DIABÉTICOS<br />
LUIZ ALBERTO FORGIARINI JUNIOR; NÉLSON KRETZMANN FILHO; RAFAEL VERCELINO; JULIANA TIEPPO;<br />
ALEXANDRE SIMÕES DIAS; NORMA MARRONI<br />
Introdução: Um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> evidências sugerem que o estresse oxi<strong>da</strong>tivo é um dos mecanismo envolvidos na resistência a<br />
insulina e no diabetes tipo I e II. Objetivo: Avaliar o efeito <strong>da</strong> administração intraperitoneal e oral do antioxi<strong>da</strong>nte quercetina<br />
sobre a lipoperoxi<strong>da</strong>ção e a do fator <strong>de</strong> transcrição nuclear kappa beta (NF-κB) e a expressão <strong>da</strong> óxido nítrico sintase induzivel<br />
(iNOS) em animais diabéticos. Metodologia: Utilizou-se ratos machos Wistars divididos em quatro grupos: controle (CO),<br />
diabético (DM), diabético tratado com quercetina intraperitoneal (DM+Qi.p.) e diabético tratado com quercetina tratado com<br />
quercetina oral (DM+Qoral). O diabetes mellitos foi induzido com uma injeção <strong>de</strong> estreptozotocina intraperitoneal na dose <strong>de</strong><br />
70mg/kg (Sigma Chemical) o grupo DM+Qi.p. foi tratado com uma injeção intraperitoneal <strong>de</strong> quercetina na dose <strong>de</strong> 50 mg/kg<br />
enquanto que o grupo DM+Qoral recebeu na ração dissolvi<strong>da</strong> na ração na dose <strong>de</strong> 50mg/Kg. Os dois grupos receberam o<br />
antioxi<strong>da</strong>nte por 60 dias. A avaliação <strong>da</strong> lipoperoxi<strong>da</strong>ção foi avalia<strong>da</strong> através <strong>da</strong> técnicas <strong>de</strong> TBARS e QL. A ativação do NF-κB<br />
foi realiza<strong>da</strong> através do método <strong>de</strong> EMSA e a expressão <strong>da</strong> iNOS através <strong>da</strong> técnica <strong>de</strong> Western Blot. Resultados: Encontrou-se<br />
um aumento <strong>da</strong> lipoperoxi<strong>da</strong>ção. Na ativação do NF-kB houve um aumento no grupo DM e uma redução nos animais tratados<br />
com quercetina. A iNOS apresentou o mesmo comportamento. Conclusão: A quercetina inibe a lipoperoxi<strong>da</strong>ção, ativação do NFkB<br />
e a expressão <strong>de</strong> iNOS no fígado <strong>de</strong> animais com DM tipo I.<br />
PADRONIZAÇÃO DA REAÇÃO DE PCR EM TEMPO REAL PARA O GENE DO RECEPTOR DE PROGESTERONA<br />
ISOFORMA B<br />
LAIZA FERNANDA SILVEIRA BROSE; GISELE BRANCHINI, LOLITA SCHNEIDER, ILMA SIMONI BRUM<br />
INTRODUÇÃO: A progesterona exerce funções fun<strong>da</strong>mentais na mama. Alterações no padrão <strong>de</strong> expressão <strong>de</strong> seus receptores<br />
(PRs) afetam tanto a proliferação quanto a diferenciação <strong>da</strong>s células mamárias e po<strong>de</strong>m influenciar a formação <strong>de</strong> tumores. A<br />
avaliação <strong>da</strong> expressão dos PRS em fibroa<strong>de</strong>nomas e no tecido mamário normal po<strong>de</strong> auxiliar na eluci<strong>da</strong>ção dos mecanismos <strong>de</strong>