Livro de Aforamento número 041 - Paleografia

equerimento datado de dezoito de Fevereiro do corrente anno, vinha assignar o
Termo de transferência de aforamento para o seu nome, do terreno pertencente ao
predio numero quarenta e nove da Rua Teixeira e Souza, nesta cidade, cujo predio
e terreno comprou a Franklim Pereira Vianna e sua mulher, como provou com o
traslado de escriptura passado nas notas do primeiro oficio desta Cidade, pelo
Tabellião Francisco Ignácio da Rosa, em dezesete de Julho de mil novecentos e
trinta e sete, que juntou a sua petição e lhe foi entregue neste acto. Em
conformidade com o despacho do Senhor Prefeito exarado em o citado
requerimento, lavrei o presente Termo de transferência de aforamento para o nome
do requerente Manoel Pereira da Silva, do terreno acima referido, o qual de
accordo com o Termo de aforamento do vendedor Franklim Pereira Vianna,
lavrado no Livro numero trinta e seis folhas cinco verso de Termos de aforamentos,
tem as dimensões e confrontações seguintes: Frente para a Rua Fls. 77 Rua Teixeira
e Souza, com onze metros, igual numero de metros nos fundos que faz para a Rua
Raul Veiga, tendo em cada uma das linhas latteraes trinta e oito metros, dividindo
de um lado com terrenos de José Barreto de Macedo e do outro lado com quem
de direito, formando este terreno uma área de quatrocentos e dezoito metros
quadrados, que ao foro de dez reis por metro quadrado conforme determina o
artigo décimo letra A da Deliberação numero dois de trinta e um de Maio de mil
novecentos e vinte nove, pagará o foreiro a quantia de quatro mil cento e oitenta
reis annualmente. Declarou o foreiro neste acto sujeitar-se a todas Deliberações que
a Prefeitura houver de tomar a bem de seus interesses e bem assim as condições
seguintes: Primeira: A reconhecer esta Prefeitura como legitima senhora do domínio
directo do terreno, não podendo vendel-o nem alienal-o sem prévio consentimento
della, a qual consentindo haverá o Laudemio de dois e meio por cento sobre o
valor da transação. Segunda: A pagar a esta Prefeitura os foros todos os annos, não
podendo deixar de os pagar por mais de tres annos consecutivos, sob pena de cahir
em comisso. Terceira: Precisando a Prefeitura do terreno para utilidade publica, o
foreiro é obrigado a entregal-o, sob pena de cahir, digo a entregal-o, sem haver
pagamento algum, sendo apenas deduzido do presente Termo, o numero de metros