Livro de Aforamento número 041 - Paleografia

exarado no seu requerimento, datado de doze do corrente mez e ano, vinha assinar
o termo de transferencia de aforamento para o seu nome de uma parte dos terrenos
armados situado na Rua Raul Veiga com fundos para à Rua Ruy Barbosa, nesta
cidade, que herdou no inventario por falecimento de Francisco Ferreira dos Santos
Cravo, Castorina Moreira Cardoso Cravo, Magnólia dos Santos Cravo e Ruth dos
Santos Cravo, como provou com documentos que juntou ao seu requerimento e
lhes foram entregues neste ato. Em conformidade com o despacho do Senhor
Prefeito, exarado em o citado requerimento, lavrei o presente termo de
transferencia de aforamento para o nome do requerente Frederico Monteiro
Guedes, do terreno acima referido, o qual de acordo com a medição feita pelos
fiscaes João Guimarães de Oliveira e Aspino Luiz da Silva, tem as dimensões e
confrontações seguintes: Frente para à Rua Ruy Barbosa, com sessenta e quatro
metros, igual numero de metros de largura nos fundos que os faz com terrenos do
Senhor Alvaro Varanda, tendo quarenta e um metros em cada linha lateral,
dividindo de um lado com terrenos de Antonio Ferreira dos Santos e do outro com
à Avenida Nilo Peçanha, para onde também faz frente, formando este terreno uma
área de dois mil seiscentos e vinte e quatro metros quadrados que ao fôro de dez
reis por metro quadrado conforme determina o artigo décimo, letra A da
Deliberação numero dois de trinta e um de Maio de mil novecentos e vin- Fls. 122
vinte e nove, pagara o foreiro a quantia de vinte e seis mil duzentos e quarenta reis
de foros anualmente. Declarou o novo foreiro neste ato sujeitar-se a todas as
deliberações que a Prefeitura houver de tomar a bem de seus interesses e bem assim
as seguintes condições: Primeira: A reconhecer esta Prefeitura como legitima Senhora
do domínio direto do terreno não podendo vende-lo nem aliena-lo sem o prévio
consentimento dela, a qual consentindo haverá o laudemio de dois e meio por
cento sobre o valor da transação. Segunda: A pagar a esta Prefeitura os foros todos
os anos, não podendo deixar de os pagar por mais de três anos consecutivos, sob
pena de cair em comisso. Terceira: Precisando esta Prefeitura do terreno para
utilidade publica o foreiro é obrigado a entrega-lo sem haver pagamento algum,
sendo apenas deduzido do presente termo o numero de metros precisos e os fóros a